sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Itaú Unibanco dribla o Bradesco e fecha acordo com a Porto Seguro

Presidente da seguradora diz que escolheu fechar com o Itaú Unibanco para manter acionistas atuais no comando da operação
A garantia de que o controle sobre a Porto Seguro ficaria nas mãos dos atuais acionistas majoritários foi decisiva para que os executivos da seguradora optassem por uma associação com o Itaú Unibanco, e não com o Bradesco, afirmou o presidente da Porto Seguro, Jaime Garfinkel. As negociações da Porto Seguro com o Bradesco arrastavam-se desde o fim de 2008 e, no começo de agosto, fontes do mercado ouvidas por EXAME chegaram a dizer que as empresas haviam alcançado um acordo preliminar.

A Porto Seguro, porém, sempre afirmou que a venda do controle acionário estava fora de questão e, no fim das contas, o projeto mostrou-se insuficiente para selar uma parceria. Imediatamente após desistir da associação com o Bradesco, a Porto Seguro entrou em contato com o Itaú Unibanco. As conversas tiveram início em 14 de agosto e, em 23 de agosto, já estava fechado o acordo. Ironicamente, os meses de negociação com o Bradesco ajudaram a agilizar o contrato com o banco rival.

Nenhum dinheiro novo será injetado na Porto Seguro, mas o negócio trará ganhos de sinergia e permitirá às empresas melhorar a distribuição dos produtos. O Itaú Unibanco estima que o valor da transação chega a R$ 1,7 bilhão. Esse é o valor da fatia de 30% da Porto Seguro que caberá ao banco, após concluída transferência da carteira de seguros de carro e casa do Itaú Unibanco para a seguradora.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

10 things you can do to be green

1) Eat organic and buy fruits, vegetables, herbs, cheese, eggs, honey and other food products at farmer’s markets which support local farmers and growers.

2) Use eco-friendly products and services. Purchase all-natural, organic household cleaners, recycled paper products, organic cotton, and non-GMO food products. Locate an organic dry cleaner. Hire an eco-friendly gardening or car service.

3) Recycle everything possible, including printer cartridges, paper products, newspaper, plastic, glass, cans, etc... and cut paper consumption by using e-mail.

4) Give back – support individuals and organizations who are doing extraordinary work for our planet. Over the years The Brosnan Trust has distributed more than one million dollars to environmental organizations, schools, activists, and charities.

5) Plant an organic garden or a victory garden– for yourself or a friend and promote green living.

6) Compost kitchen scraps-- from banana peels to coffee grounds, and green waste. Purchase a rotating or stackable composter and start a green waste pile that can be used to fortify your garden naturally.

7) Promote environmental education. We currently fund environmental programs for kindergarten thru grade 12 (Roots and Shoots) in California and helped pass legislation which requires the state of California to design environmental curriculum for all its students.

8) Donate to off set your emissions (plant trees with Tree people; pay a carbon tax when traveling in environmentally sensitive areas, etc…).

9) Design an eco friendly home that features energy efficient appliances, low flow and/or composting toilets, state of the art solar technology, recycled grey water, reclaimed hardwoods, and non-toxic paint and building materials.

10) Speak up -- use your voice and speak out about important environmental issues (examples over the past 13 years: stopping BHP’s LNG Terminal off the coast of Oxnard and Malibu, Mitsubishi from building a massive salt factory in Lagoon San Ignacio, protesting the US Navy harming whales with sonar and the French Government nuclear testing in the South Pacific, promoting Dolphin Safe Tuna and supporting the Heritage Tree Bill.)

One person can and does make a difference. What kind of difference do you want to make?

Fonte: http://www.piercebrosnan.com

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SUSTENTABILIDADE - Edila Training

SUSTENTABILIDADE
28 de Agosto

OBJETIVO:
Fornecer ferramentas de gestão que integram as questões econômicas, ambientais e sociais para incorporação na gestão das organizações, minimizando riscos e maximizando oportunidades no Tripli Bottom Line.

BENEFÍCIO:
Proporcionar aos participantes a oportunidade de desenvolvimento de visão sistêmica sobre a aplicação prática dos conceitos de sustentabilidade, atualizando seus conhecimentos, estimulando uma postura pró-ativa em relação a busca de um modelo de gestão sustentável.

INSTRUTOR:
Marcos Torres

Mais informações: http://qualistore.com.br/produto.asp?codigo=4088

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Para fidelizar e conquistar clientes, marcas de luxo agem muito além do pós-venda

Para fidelizar e conquistar clientes, marcas
de luxo agem muito além do pós-venda
Da Auto PressAtendimento personalizado e com hora marcada. Serviços de bufê com champanhe e biscoitos finos. Convites para eventos badalados e passeios nos fins de semana com a família. Oferta de cursos de pilotagem e até viagens internacionais. Em meio aos serviços de atendimento e oficina, o "roteiro" dos proprietários de carros de alto luxo oferece um universo extremamente singular. A ideia é explicitar o máximo de exclusividade que um pós-vendas e um relacionamento com o cliente possa ter. Afinal, são veículos com vendas miúdas e preços graudíssimos, muito acima dos R$ 200 mil.

De janeiro a julho deste ano, foram pouco mais de 2,7 mil automóveis desse naipe entregues no Brasil. Apenas 0,16% do total de 1,7 milhão de carros vendidos no país. Um volume ínfimo, inferior a 400 carros/mês, que as próprias montadoras e importadoras, concentradas em apenas 101 revendas, valorizam pelo teor elitista dos modelos.
E nessa disputa glamourizada, vale tudo. Cada ação dedicada a um cliente pode representar vendas futuras e valiosas indicações aos amigos igualmente abonados. De tão importantes, determinados clientes recebem atenção mais que especial. Um dos casos mais emblemáticos foi protagonizado pela Land Rover. A montadora levou há pouco tempo um proprietário do seu jipão topo de linha, o Range Rover Vogue 4.2 V8 Supercharger, de R$ 385 mil, para um passeio acompanhado de um grupo de amigos às dunas do Deserto de Omã, no Golfo Pérsico. "Não íamos levá-lo a Paris. Precisava ser algo surpreendente. E a experiência que vivenciou foi única. Certamente contará para todos os amigos, que formam um grupo ao qual dificilmente teríamos acesso", ressalta Flávio Oliveira, gerente de marketing do grupo Caltabiano, distribuidor da Land Rover no Brasil.

A Mercedes-Benz também já levou clientes ao exterior, para conhecer a sede da montadora na Alemanha e assistir a etapa do Mundial de Fórmula 1, em Mônaco. Mas nas últimas semanas, uma simples ida de um consumidor a uma revenda da montadora em São Paulo exigiu grande esforço logístico. Um grande cliente agendou visita com portas fechadas e a concessionária teve de montar uma infra-estrutura especial para recebê-lo. Foi preciso convocar inclusive o corpo de bombeiros local, já que o cliente utilizou um helicóptero para a sua locomoção. "É um patrimônio. São clientes que já estão com a marca há 20 ou 30 anos e temos de alimentar essa exclusividade", pontua Roberto Gasparetti, supervisor de marketing de produto da Mercedes-Benz do Brasil.

ACELERADAS
- Os clientes da Jaguar recebem ligações em seus aniversários, inclusive os familiares mais próximos, além de cartões personalizados.
- A Via Itália, importadora oficial da Ferrari, disponibiliza gratuitamente aos clientes brasileiros um curso de pilotagem na Itália, além de visitas guiadas à fábrica da montadora - ida e hospedagem são por conta própria. Os proprietários também podem solicitar convites para assistir às etapas do Mundial de Fórmula 1 em lugares reservados ou ir aos Salões do Automóvel que a Ferrari participa.
- A Mercedes-Benz levará, no fim do ano, um seletíssimo grupo de clientes para os Estados Unidos para o lançamento de um novo produto mundial da marca, ainda mantido em segredo.
- No lançamento do sedã grande de luxo A6, há pouco mais de um mês, a Audi convidou um grupo de clientes para ir de helicóptero fazer o test drive do modelo em um trecho ainda em construção do rodoanel, futuro anel viário da capital paulista. No evento, foi realizado um torneio com provas de aceleração e slalom.
- A Land Rover costuma oferecer aos clientes brasileiros um curso de vela, escolhido pelo perfil dos proprietários, que possuem casas de praia e lanchas. Em certa ocasião, os clientes competiram com o velejador Lars Grael, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Seul e Atlanta e campeão mundial da classe Snipe, em 1983.
Na Jaguar, ocorreu o inverso: a revenda foi até o consumidor. Isso porque um cliente de Manaus, no Amazonas, adquiriu um veículo da marca britânica em São Paulo. Sabedor de que o carro demoraria em torno de duas semanas para chegar à capital amazonense, Maurício Bueno, gerente-geral da GB Cars, distribuidor oficial da Jaguar no país, combinou a data da entrega com a empresa que fez o frete e pegou um avião para levar pessoalmente o carro na residência do proprietário.

Ao mesmo tempo, os clientes da marca são minuciosamente estudados. Até por serem poucos - a média é de apenas 10 modelos Jaguar vendidos por mês. E a atenção é individual. "Às vezes se passa uma semana e entram apenas dois ou três clientes na loja. Quer dizer, o vendedor tem um tempo ocioso enorme e o aproveita para trabalhar a fidelização. Nós buscamos garimpar informações como o hobby do cliente, o que gosta de comer e ouvir", explica Maurício Bueno.

Ainda mais elitizadas por aqui, as esportivas Porsche, Maserati e Ferrari também oferecem atendimento personalizado. Mas a base para a fidelização dos clientes é a criação de "clubes" nos quais os clientes interagem entre si e participam de eventos no decorrer do ano. "É uma forma de estabelecer o marketing de relacionamento. Lá conhecemos suas famílias e os clientes têm a oportunidade de pilotar seus carros em uma pista de corrida", resume Marcel Visconde, presidente da Sttutgart Sportcar, importadora da Porsche no Brasil. A revendedora, cujo modelo mais caro é o 911 Carrera Turbo Cabriolet, de R$ 750 mil, realiza cinco encontros anuais, geralmente no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Já a Via Itália, que comercializa oficialmente modelos da Ferrari e Maserati, organiza encontros em Interlagos e almoços em regiões nobres, como Campos do Jordão, em São Paulo. "Nosso mercado é pequeno. Então, conseguimos ter um controle de informações e serviços e os clientes se tornam amigos, se juntam em grupos no fim de semana e saem para almoçar juntos", conclui Eduardo Alves, executivo de vendas da Via Itália. E não é para menos. A Ferrari mais cara vendida no Brasil, a 612 Scaglietti 6.0 V12, custa nada menos que R$ 1,9 milhão. Num mercado tão seleto, nada mais propício que uma "roda de amigos" exclusiva.

EXCLUSIVIDADE MÁXIMA
Conforme a categoria de um veículo de luxo, o comprador exige sua personalização total. Quer um modelo "único", que só ele possua. Por isso, marcas como as alemãs Mercedes, BMW e Audi ou as britânicas Jaguar e Land Rover oferecem ampla diversidade de acessórios, opções de acabamento e equipamentos em seus modelos. Dependendo do carro, é possível escolher entre mais de 10 cores para o couro ou o tipo de madeira. E há canais diretos para os clientes fazerem os ajustes. "Temos uma pessoa específica que cuida de determinados clientes. Recentemente, um deles comprou o jipe Classe G. Foram 20 ligações até definir tecidos, couro, acabamentos e tipo de madeira. Esse cliente não vai na revenda. E quando vai, trata diretamente com o dono", explica Roberto Gasparetti, supervisor de marketing de produto da Mercedes-Benz. E não é para menos: o Classe G é vendido apenas em na versão esportiva 55 AMG, por US$ 289 mil - ou R$ 532 mil.

Mas além de uma linha direta, as revendas também precisam ser sofisticadas. Na visita de clientes "importante" ou novatos potenciais, é preciso oferecer o ambiente mais sofisticado possível. "É um círculo muito fechado. Por isso, temos de oferecer serviços realmente diferenciados. O cliente saiu do trabalho ou de casa para nos prestigiar e o tempo que passará na loja tem de ser o mais agradável possível", observa Flávio Oliveira, gerente de marketing do grupo Caltabiano, representante da Land Rover. Nas concessionárias do grupo, há salas de espera refinadas, serviços de bufê e butiques de acessórios para os veículos, além de roupas e relógios. (por Diogo de Oliveira)

Fonte: http://carros.uol.com.br

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

4º EncoRP

Faculdades Atibaia realizam 4º EncoRP


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Em sua quarta edição, evento alcança maior abrangência e diversidade dos temas abordados


O 4° Encontro de Conhecimento de Relações Públicas FAAT (Encorp) acontecerá nos dias 28 e 29 de Agosto, em Atibaia. Com o objetivo de promover a aproximação e a absorção de experiências pelos estudantes de Relações Públicas junto a profissionais de destaque no mercado, o Encontro se apresenta este ano renovado, reunindo um número maior de profissionais de empresas públicas, privadas e da academia. O evento também cresceu e este ano acontece em dois dias. Para esta edição, os organizadores – todos alunos do 4º ano do curso de RP da FAAT - esperam receber cerca de 400 participantes.

No dia 28, a partir das 19h, acontece a abertura do evento no Centro de Convenções da cidade, com uma mesa redonda que discutirá a atuação dos profissionais de RP nos vários segmentos de mercado. No sábado, será a vez das palestras e oficinas simultâneas no campus da faculdade – uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional e experimentação das melhores práticas de RP desenvolvidas atualmente pelas empresas presentes ao Encorp.

A presidente do Conrerp, Elaine Lina de Oliveira, será a mediadora da mesa de abertura e vê com entusiasmo este acontecimento. “Será sem dúvida um dos grandes momentos de discussão e produção de conhecimento sobre a profissão do ano”, afirma.

As inscrições para o 4° Encorp são gratuitas e limitadas.





Programação*



DIA 28 - MESA REDONDA

Local: Centro de Convenções e Eventos Victor Brecheret

Al. Lucas Nogueira Garcêz, 511- Parque das Águas, Atibaia – SP

A partir das 19h00



Tema: “Gestão de Relacionamento nos Diversos Segmentos de Mercado”.



Participantes:

Aislan Ribeiro Greca - Relações Públicas da Petrobrás.

Flávio Schmidt - Diretor de Comunicação Organizacional da Ketchum Estratégia.

Tânia Baitello - Coordenadora do curso de Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero e diretora da Global Comunicação.

Carlos Carvalho - Diretor Executivo da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (ABRACOM).

Mediação: Elaine Lina de Oliveira - Presidente do CONRERP 2ª Região SP/PR e Professora das Faculdades Atibaia.



DIA 29 - OFICINAS E PALESTRAS

Local: FAAT - Campus São Pedro

Estrada Municipal Juca Sanches, 1050 – Bairro Boa Vista, Atibaia – SP.



9h30 às 10h30: 1º MÓDULO



Palestra: Gestão de mudanças no cenário crítico da economia mundial.

Márcio Svartman - Diretor da Elos Comunicação.



Oficina 1: Cultura como comunicação de Marca.

Rodrigo Cogo - Criador do espaço virtual “Mundo RP”.



Oficina 2: Prevenção de crises como blindagem da Marca.

João Fortunato - Diretor da Brand Security Comunicação e R&F Comunicação.



Oficina 3: Mensuração de resultados em Relações Públicas. (*a confirmar*)

Margarida M. Krohlng Kunsch - Professora Doutora da Universidade de São Paulo (USP).



Oficina 4: Gestão de pessoas para Relações Públicas: Compromisso com o desempenho organizacional.

Marcos Tonin - Diretor de projetos da Apoema – Inteligência em Pessoas.



10h30 às 11h00 - Coffee break



11h00 às12h00: 2º MÓDULO



Palestra: A importância da responsabilidade social na construção da reputação corporativa

Silvana Nader - Diretora da Mendes & Nader - Comunicação e Responsabilidade Social.



Oficina 1: Relação com os consumidores.

Maria José da Costa Oliveira - Coordenadora dos cursos de Relações Públicas - METROCAMP.



Oficina 2: Comunicação interna como ferramenta para alcance dos objetivos corporativos.

Sidinéia Gomes de Freitas – Professora Doutora da Universidade de São Paulo (USP).



Oficina 3: Ética na atuação do loby.

Agatha Camargo - Gerente de Marketing e e-commerce da Gimba, e Diretora de Relações Públicas da ABRP.



*Programação sujeita a alterações.



Para mais informações e inscrições, acesse: www.encorpfaat.com.br .

Preencha a ficha de inscrição disponível no site e envie para o email da organização: encorpfaat@encorpfaat.com.br.
fonte: CONRERP

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Reclame Aqui lança a Rede Social da cidadania

Antes de mais nada, queremos dar-lhe nossas boas vindas ao Respeite.me.

Como a maioria dos brasileiros, ficamos cansados de tanto ouvir falar nas mazelas de alguns políticos e não saber como agir. Também quisemos, em algumas situações, parabenizar um ou outro representante, sem ter como, isso para não falar nas vezes em que desejamos sugerir alguma medida, comunicar um problema, pedir atenção para uma necessidade mas, como sempre, sem saber como levar a cabo nosso desejo.

Muitas vezes percebemos que nossa vontade era compartilhada por outras pessoas mas, como sempre, não sabíamos como nos colocar em contato.

Foi dessa angústia que nasceu o RESPEITE.ME.

Este é um espaço para exercício da cidadania. É mais do que um site: é uma Rede Social. Como em uma colméia, cada abelha faz a sua parte para o bem estar do conjunto.

Aqui as opiniões (BEEs) são respeitadas, publicadas, compartilhadas, comentadas, enviadas ao destinatário, respondidas (às vezes) por ele.

Se o político não quiser responder, azar dele. Perde a oportunidade de se comunicar e, com certeza, votos para aqueles que são mais inteligentes e estão "ligados" neste maravilhoso veículo de comunicação que é a internet.

Este é um serviço gratuito e temos recursos limitados, por isso nem todos os políticos já estão cadastrados mas se você quiser Beesar algum representante que não esteja registrado, é só nos comunicar através do email suporte@respeite.me.

Atenção:Todos os cadastrados do Reclame Aqui estão pré-cadastrados no Respeite.me,bastando para isso,ativa-lo no primeiro acesso.

fonte: http://www.reclameaqui.com.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Philip Kotler fala sobre os novos tempos do Marketing

Alerta vermelho permanente: o pai do Marketing fala sobre como se deve fazer Marketing nos dias de hoje, de crise e de redes sociais

Por José Salibi Neto, da HSM Management *, do Mundo do Marketing | 04/08/2009
pauta@mundodomarketing.com.br

Imagine que todos os médicos fossem atuar nas extremidades de seu mercado. Eles se tornariam, ao mesmo tempo, profissionais de pronto-socorro e de postos de saúde que objetivam a prevenção. É mais ou menos isso que as empresas terão de fazer na nova era do caos.

Trata-se da aposta do “pai” do Marketing Philip Kotler, segundo o qual a partir de agora as empresas terão de instalar um sistema de alerta (prevenção) e resposta rápida (o atendimento de pronto-socorro) que lhes permita desenvolver rapidamente novos cenários quando a economia entrar em queda, o que deve acontecer com frequência, e atuar neles.

Em outras palavras, as empresas precisarão abandonar a sensação de segurança que haviam construído com políticas, estratégias e táticas resultantes de anos de tentativa e erro e aceitar que agora surgiu um ponto de inflexão estratégica gigantesco. Ou mantêm a estratégia e correm os riscos derivados dessa decisão – o novo ambiente pode castigar e, inclusive, levar à ruptura–, ou reconhecem a necessidade de uma nova.

O novo livro de Kotler, Chaotics (escrito em parceria com John A. Caslione e publicado pela Amacom) busca formatar essa nova estratégia, ou, como eles preferem chamá-la, esse sistema de gestão do caos. Em entrevista exclusiva a José Salibi Neto, Kotler repassa os fundamentos desse sistema e quais as especificidades para economias emergentes em geral e para o Brasil em particular. Vale notar que Kotler não entra no mérito sobre se isso é pior ou melhor – é diferente e, por enquanto, inevitável. E exige outra abordagem de enfrentamento pelas empresas.

Minha primeira pergunta não poderia deixar de ser: é verdade que nunca mais voltaremos aos tempos normais?
Philip Kotler: Sabe o que eu ando dizendo aos presidentes de empresas? Que eles precisam ter um telefone perto de suas camas à noite no caso de uma grande ameaça ou grande oportunidade surgir, exigindo sua atenção imediata. Companhias mundiais hoje operam 24 horas, sete dias por semana, e o CEO simplesmente precisa estar disponível. Conheço casos da Unilever e da Bear Sterns nos quais o fato de os CEOs não estarem acessíveis quando necessário prejudicou os negócios.

Então, a resposta para você é: nunca mais voltaremos à idade de ouro da normalidade. John Caslione e eu achamos que os líderes empresariais precisam compreender isso de uma vez por todas. Fenômenos como globalização e digitalização introduziram uma nova dimensão de velocidade e interdependência em nossas vidas. Não há retorno possível.

Isso já vem sendo falado há algum tempo no mundo empresarial, mas, pelo que eu depreendo do que o sr. diz, fala-se principalmente da boca para fora...
Philip Kotler: Sim, isso foi articulado há alguns anos por Andy Grove, CEO da Intel, em seu livro Só os Paranoicos Sobrevivem. Ele dizia que uma empresa deve observar a frente, os lados e os fundos, porque os golpes vêm de todos os lados, e esse é, de fato, o princípio básico para as empresas se armarem melhor. O que nós fizemos foi aprofundá-lo e detalhá-lo na prática e com os pontos de vista do Marketing e da estratégia.

Em vez de confiar numa business intelligence casual, as empresas devem construir um amplo sistema de alerta, que lhes permita observar a frente, os lados e os fundos. Em vez de falar superficialmente sobre planejamento para contingências, devem fazer planejamento de cenários. Em vez de estabelecer um orçamento fixo para cada departamento, devem definir orçamento variável.

Os departamentos precisam saber com antecedência o que cortar se o mercado submergir e o que aumentar se as oportunidades de repente explodirem. Nosso sistema de gestão do caos [chaotics management system] apresenta um retrato da empresa do século 21 muito atento ao conjunto pronto de respostas a diferentes surpresas, choques e oportunidades que podem surgir.

O sr. pode nos dizer se há aspectos específicos para empresas de países emergentes?
Philip Kotler: Acredito piamente que o sistema de gestão do caos se aplica a todas as empresas de todos os países. Mas, se alguns países são mais sujeitos a choques do que outros, e isso pode descrever alguns países emergentes, é maior ainda a necessidade de nosso sistema de gestão do caos.

Em um momento em que as economias emergentes ganham os holofotes e que a projeção dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) parece cada vez maior, esse sistema de gestão funciona apenas para o Marketing e a estratégia de empresas ou também para o Marketing e a estratégia de países?
Philip Kotler: Publiquei um livro há alguns anos sobre o Marketing das nações. Os princípios básicos de construir uma economia e uma sociedade fortes permanecem os mesmos ali descritos, mas muitos ajustes são necessários devido ao aumento da turbulência que todos os países agora estão vivenciando e também ao aumento de interdependência – todo país tem de exportar para que possa ganhar o suficiente para importar bens que são mais baratos em outros lugares. Além disso, as cadeias de fornecimento estão ficando mais longas; qualquer interrupção do fornecimento de um país tem ramificações em outros países, o que gera uma “fragilidade interconectável”.

Não é possível ao Brasil voltar à autonomia que tinha nos anos 1960. O Brasil tem de saber produzir valor continuamente e saber comprar e vender em uma base de valor em qualquer lugar do mundo e, para isso, ele e todos os outros países precisam estar mais alertas aos fatos mundiais e à constante mudança que vem acontecendo. Com as devidas adaptações, nosso sistema de gestão do caos pode ajudá-los nisso, sim.

O sr. vê a inovação constante como essencial no sistema de gestão do caos? Ou é mais uma questão de disciplina? Que lado – inovação ou disciplina – as empresas em alerta vermelho permanente devem priorizar?
Philip Kotler: Sempre achei que os gestores deveriam considerar três períodos de tempo ao abordar o impacto de qualquer decisão de vulto: agora; daqui a dois a três anos; de cinco a dez anos. E continuo acreditando que isso é válido nesta era do caos. Quando a administração só considera a disciplina de eficiência, é pensando principalmente em hoje e tentando arrancar o maior lucro do período corrente. Nunca pensei que esse foco no agora fosse suficiente.

Por exemplo, disciplina, no pensamento de [Peter] Drucker, quer dizer fazer certo as coisas (eficiência) mais do que fazer as coisas certas (eficácia). Só que líderes precisam ser eficazes, sobretudo de agora em diante. Então, a inovação é a prioridade. Tão absolutamente prioritária que sou a favor de construir o pensamento inovador em toda a organização.

Então, mudo minha pergunta: desses três horizontes de tempo, qual é o prioritário no sistema de gestão do caos?
Philip Kotler: Nenhuma empresa deve começar seu pensamento com o que fazer em relação à recessão atual. O ponto de partida é onde ela quer estar daqui a cinco ou 10 anos. Que clientes ou problemas sociais quer resolver? Ao trabalhar de trás para frente, a empresa compreenderá qual o melhor mix de disciplina e inovação para seu caso.

No caos, o sr. recomenda investir em oportunidades, manter as pessoas-chave e não deixar de preservar as áreas que os consumidores mais valorizam. Esse é o tipo de pensamento que deve prevalecer numa empresa?
Philip Kotler: Sim, de agora em diante as empresas precisam pensar proativamente sempre, não só durante uma queda. Uma sabedoria velha, mas sempre atual é: um lado de uma crise é a vulnerabilidade; o outro é a oportunidade. As empresas precisam fazer regularmente uma análise SWOT para checar suas oportunidades, ameaças, fraquezas e forças. Isso não significa que as mesmas táticas de ação são garantidas tanto em tempos bons como ruins, mas pede uma mentalidade sempre proativa.

Que oportunidades o sr. está identificando do outro lado dessa crise especificamente?
Philip Kotler: Em geral, a oportunidade gira em torno de avançar sobre os concorrentes, adquirindo seus ativos ou seus talentos. Claro, isso é mais factível para empresas fortes financeira e competitivamente. O avanço pode ser também roubar mercado dos concorrentes – nessa seara, historicamente, companhias orientadas a preço como McDonald’s e Walmart são as que se dão bem durante recessões.

Estamos vendo um grande crescimento das dollar stores nos Estados Unidos, lojas onde as pessoas podem economizar; marcas mais baratas também vêm se destacando. Mas não creio que esse seja o único tipo de oportunidade de ganhar mercado. As empresas precisam descobrir respostas criativas para os consumidores que estão hesitando em comprar porque acham que os preços vão cair ainda mais ou porque têm medo de perder o emprego.

A Hyundai recentemente se ofereceu para receber de volta seu carro novo se o proprietário perdesse o emprego. Outra empresa se ofereceu para devolver a diferença se o preço caísse mais tarde, a fim de aumentar a vontade de comprar agora.

É possível resumir a essência do enfrentamento desta nova era do caos?
Philip Kotler: Eu diria que acelerar mudanças, elevar os níveis de complexidade nos negócios e mensurar os riscos e a incerteza são a matéria-prima do Marketing e de sua nova realidade. Para se defender, as companhias devem aumentar sua capacidade de adaptação em todas as instâncias, especialmente nas áreas de Marketing e vendas. Outro ponto fundamental é que são exigidos, no Marketing em particular, grandes profissionais que consigam esperar o inesperado e que, em tempos caóticos, possam reinventar os modelos de negócio e as estratégias de Marketing, para reagir rápido aos fatos.

O sr. destacou as empresas orientadas a preço baixo em épocas recessivas. Como a recessão será sempre ou iminente ou instalada, preço virará a eterna prioridade do consumidor?
Philip Kotler: Recessões têm o efeito de construir “maior consciência” nos consumidores. Estes passam a se perguntar: “Por que precisamos de certos itens que comprávamos à vontade antes da recessão? A comida em um restaurante caro é tão especial assim? A bolsa de grife é muito melhor que as outras?”. Alguns começam a pensar “menos é mais” em vez de morrer de trabalhar e ter pouco tempo de lazer. Se isso se tornar uma visão difundida, mudará profundamente as premissas e estratégias do Marketing convencional. Embora, quando a economia começa a melhorar, a restrição diminua, não devemos esquecer que, talvez paradoxalmente, o pensamento ambientalista tende a permanecer em alta nestes tempos de caos. Não que o consumidor vá se envolver com a grande questão de como controlar a mudança climática, mas, em seu comportamento doméstico, buscará maneiras “menos é mais” de ajudar o meio ambiente, apagando as luzes etc.

A neurociência vem fazendo grandes revelações sobre o consumidor. Ela vai ajudar as empresas a enfrentar o caos?
Philip Kotler: Graças à neurociência, estamos, enfim, desistindo do velho modelo propagado pelos economistas de que os consumidores calculam racionalmente os custos e benefícios de cada compra e escolhem a oferta que maximize a relação custo-benefício. Sabemos que as emoções e o inconsciente desempenham grande papel na escolha da marca. O trabalho de Gerald Zaltman e experiências de economistas comportamentais estão revelando muita coisa sobre a escolha do consumidor. Algumas descobertas são especialmente surpreendentes para mim, como quando Martin Lindstrom, autor de Buy-ology, conta que os pôsteres que trazem os dizeres “Cigarro mata” na verdade abrem o apetite dos fumantes para acender um cigarro. O problema da neurociência é que em geral ainda é muito difícil interpretar, explicar ou confiar nela.

O sr. pode nos dar exemplos de empresas que vêm lidando bem com a crise?
Philip Kotler: Para mim, são as que não só reduzem custos, mas também agregam valor à vida de seus consumidores. O Walmart contratou 33 mil novos colaboradores para incrementar o serviço nas lojas e melhorar a experiência dos consumidores ali, facilitando a movimentação naquelas lojas enormes. A e.l.f. Cosmetics se esforçou para oferecer cosméticos de qualidade a preços baixos e torná-los disponíveis para todos, e está usando as redes sociais para construir uma comunidade de beleza na qual as consumidoras possam trocar informações sobre suas necessidades e experiências.

A Half Price Books é uma varejista de livros de desconto que tem vendido por menos da metade do preço dos editores. Eles estão aumentando as lojas e vêm experimentando o crescimento nas mesmas lojas há vários meses, vendendo livros de autoajuda, inspiracionais, de treinamento e sobre novas carreiras. A Southwest Airlines, em vez de aumentar as tarifas de bagagem e refeições, se manteve como uma companhia aérea que não cobra taxas e obteve êxito em manter suas vendas e construir confiança com o público que viaja. Enquanto isso, outras companhias aéreas estão acrescentando taxas por excesso de peso nas bagagens, refeições etc. para manter altos seus lucros. Mas a Southwest Airlines está usando isso como oportunidade para divulgar o slogan “Sem taxas”.

Uma rede hoteleira mexicana demonstrou criatividade ao dizer que qualquer pessoa que pudesse ter contraído gripe suína em seus dez hotéis teria três diárias grátis nos próximos três anos se houvesse evidência de que tinham se contaminado em um hotel da rede. Em todos os países podem ser encontradas empresas que estão transformando a crise em oportunidade.

Qual seria o papel da mídia digital no sistema de gestão do caos de companhias de todos os tipos? Ela torna mais fácil gerenciar essa situação?
Philip Kotler: A mídia digital tem dois papéis nessa história. Ela exacerbou a disponibilidade e a velocidade de transmissão de notícias tanto para o bem como para o mal. Para o bem, considere, de um lado, a rapidez com que a gripe suína se alastrou e, de outro, a rapidez com que as informações sobre ela circularam e com que os países tomaram precauções para proteger sua população. O aspecto nocivo é que as pessoas precisam lidar com a informação com cuidado. É mais fácil do que nunca circular desinformação e rumores que podem ferir ou iludir pessoas e empresas. Vivemos em uma era de muita informação e as empresas devem alocar recursos para detectar e gerenciar os fluxos dela. E, para isso, devem usar a própria mídia em sua função “para o bem”, nesse estado que eu denomino de “alerta vermelho permanente”.

As mídias tradicionais – jornais na linha de frente – vêm tendo sua morte anunciada todos os dias. O que o sr. pensa a esse respeito?
Philip Kotler: Mídias raramente morrem. Elas geralmente encolhem em nichos nos quais podem manter bom desempenho. A televisão não matou o rádio ou o cinema. Os computadores não mataram a televisão. Com relação à crise dos jornais, sei que é difícil manter um jornal funcionando com seu tamanho atual quando a receita de anúncios está se transferindo para a internet – e as pessoas jovens não recorrem aos jornais para obter notícias. Os bons velhos tempos dos jornais se foram de fato. Mas os jornais podem manter público tendo apelo mais especializado e indo para a internet. Não acho que os anunciantes consigam atingir seus objetivos se migrarem totalmente para a nova mídia digital. A maioria das empresas vai ganhar se usar um mix de novas e velhas mídias, cada uma fazendo o que faz melhor e sendo medida.

Qual é o papel das redes sociais para as empresas neste novo mundo caótico?
Philip Kotler: Redes sociais como Facebook, MySpace, Twitter e outras desafiam nossas práticas de Marketing tradicionais. Primeiro, porque as pessoas passam mais tempo conversando com amigos e família em seus computadores e telefones e, consequentemente, menos tempo vendo TV, cujos comerciais costumavam ser a maior fonte de influência publicitária. Hoje a porcentagem de mensagens sobre marcas vindas de fontes comerciais em contraposição a fontes sociais está diminuindo rapidamente. Então, cabe aos profissionais de Marketing fazer duas coisas. Uma é monitorar as conversas para descobrir se sua marca é tema de discussão e, se for, quão favorável ou desfavorável é a conversa. Está cada vez mais difícil para uma empresa hoje oferecer má qualidade e pouco valor sem que o boca a boca espalhe palavras venenosas sobre sua marca.

As companhias estão cada vez mais em um aquário e não têm escolha além de produzir boa qualidade em troca de dinheiro. Segundo, as empresas precisam descobrir melhores maneiras de identificar potenciais clientes com a mídia social. Seria maravilhoso se uma empresa como a Wilson pudesse comprar uma lista de todos os membros do Facebook que tivessem o tênis como hobby. Infelizmente o Facebook não vai vender esse tipo de informação, porque isso afastaria seus membros. O mínimo que a empresa pode fazer é inserir e circular informações sobre si mesma em mídias sociais como blogs, podcasts e outras. O Twitter, que está mostrando rápido crescimento, é particularmente promissor por poder carregar mensagens curtas sobre uma marca para um número enorme de pessoas em seus computadores ou celulares.

É fácil construir marcas fortes em momentos como este? Como o sr. avalia as chances para marcas de países emergentes em especial?
Philip Kotler: Uma crise econômica é um momento em que os consumidores estão buscando custos mais baixos sem sacrificar a qualidade. Os países emergentes têm a vantagem dos custos mais baixos. A questão é se os produtores locais de marcas fortes em países emergentes podem lançá-las com sucesso em países economicamente avançados.

Minha resposta para isso é: sim, ainda mais com a ajuda das mídias sociais de que acabamos de falar. Estou vendo um fabricante mexicano de produtos de panificação vendendo bem sua marca no Texas e em outros estados do sul dos Estados Unidos. Até porque os Estados Unidos têm vários grupos de imigrantes, que servem de primeiro alvo a ser mirado por uma marca emergente, ao qual se seguirão outros alvos.

Como ficarão as marcas durante os momentos de crise da era do caos?
Philip Kotler: Uma crise econômica produz um momento de “destruição criadora”. Os fracos afundam. E isso faz sentido porque uma das maiores causas de recessão é o excesso de capacidade. Temos capacidade demais para produzir automóveis, eletrodomésticos, eletrônicos e outros itens e isso derruba os preços. É necessária a racionalização do setor. O que está sendo destruído é o excesso de capacidade e os destruidores são os que se saem melhor em seu setor.

Então, na era do caos, a destruição criadora será bem mais frequente e as empresas devem estar preparadas elas mesmas para promovê-la e, ao mesmo tempo, devem investir em novas marcas. Há a imensa oportunidade do Marketing social, por exemplo. Acabei de publicar, com Nancy Lee, um novo livro, Up and Out of Poverty: The Social Marketing Solution, no qual oferecemos uma nova abordagem para ajudar pessoas pobres a sair da armadilha da pobreza por meio de empresas praticando Marketing social.

O sr. pode explicar isso melhor?
Philip Kotler: Paradoxalmente, o problema do “excesso de capacidade” é, em outra parte do mundo, um problema de “consumo de menos”. Há 4 bilhões de pessoas pobres no mundo que adorariam ter uma bicicleta, uma moto ou um carro, ou um computador ou uma TV. O problema é que elas não têm dinheiro. Seriam o melhor mercado que alguém poderia desejar se simplesmente tivessem dinheiro para comprar bens.

Descrevemos mais de uma dúzia de casos nos quais o Marketing social tem sido usado para aumentar a adoção de telas mosquiteiras para proteger crianças contra mosquitos e malária enquanto dormem, nos quais o Marketing de camisinhas reduziu o tamanho de famílias e preveniu a difusão do HIV e muitos outros exemplos. Recentemente, 700 profissionais de Marketing social se encontraram na Primeira Conferência Mundial de Marketing Social, em Brighton, Inglaterra, para trocar experiências e compartilhar ferramentas e tecnologias para combater as principais causas da pobreza.

E como deve ser o Marketing para investidores, já que o dinheiro é uma questão-chave em tempos instáveis?
Philip Kotler: Muito bem lembrado. Caso a empresa não tenha habilidade de Marketing para levantar dinheiro nestes tempos em que ficarão mais freqüentes a escassez de fundos e o alto risco, é particularmente importante que a desenvolva. Ela deve usar um Marketing cada vez mais criativo para convencer os investidores a apostar em suas propostas de negócios, já que hoje há abundância de oportunidades para investir o dinheiro e muitos concorrentes dispostos a pagar um retorno realmente alto. Toda empresa deve pensar em montar uma linha de Marketing para trabalhar essa habilidade.

Com o aumento da tecnologia, o que o sr. acha que vai acontecer com mercados como o de alimentos, muito importante no Brasil, por exemplo?
Philip Kotler: Virá mais crescimento econômico dos avanços tecnológicos, como robótica, nanotecnologia e biotecnologia, do que de setores estáveis. Mas os mercados de alimentos e de outros itens básicos vão permanecer fortes e relativamente estáveis. Sempre haverá nichos de crescimento nesses setores, assim como nichos em declínio.

* José Salibi Neto é chief knowledge officer (CKO ) do HSM Group.
Esta entrevista foi publicada pela Revista HSM Management (Julho/Agosto) e agora no Mundo do Marketing.
Fonte: Mundo marketing - http://www.mundodomarketing.com.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A importância das marcas de moda saberem comunicar

Por : João Morais
Fonte: MKTOnLine - Portugal

Em períodos de crise as campainhas de alarme tocam cada vez mais alto sobre a necessidade de finalmente termos marcas próprias em Portugal e combatermos de vez o paradigma da produção para as grandes marcas internacionais. A Comunicação, vertente do marketing, referenciada muitas das vezes como a responsável pelo dispêndio de elevados recursos e como tal não geradora de receitas, deverá pelo contrário ser vista como a orientadora neste sinuoso e difícil percurso.

Conforme podemos confirmar no último artigo (ver “O mito da qualidade das roupas de marca”), a escolha do consumidor está directamente relacionada (1) com o baixo preço, quando a racionalidade e o baixo envolvimento imperam ou, (2) por um preço mais elevado, quando encontramos um produto ou marca que, entre outros aspectos, nos acrescenta algo, nos faz sentir bem, ou mesmo que é de tal forma desejado que encontramos nas justificações racionais a explicação para os impulsos emocionais. Reportando-nos ao vestuário, constatamos que o objectivo de uma qualquer marca poderá por exemplo associar-se a atitude, irreverência ou elegância, prometendo qualquer um destes elementos a quem a possa comprar. De facto, os produtos colocados numa montra ou expositor têm dificuldade em atrair quem passa dada a semelhança na oferta e um certo seguidismo estratégico de todas as marcas, residindo então a diferença na forma como os consumidores os vêm e lhe atribuem um significado. Se este pensamento estratégico pode parecer o mais comum, o posicionamento, é aqui que reside a primeira das falhas das marcas de moda portuguesas, a dificuldade em definir a diferença e os atributos que a possam compor. É assim, na incapacidade de justificar o porquê de ser diferente, que as preferências de compra recaem quase sempre nas insígnias transmissoras dos “elementos especiais”. A título exemplificativo partilho duas experiências pessoais e que retratam tal situação, uma através duma conversa com um responsável de marketing duma marca de jeanswear portuguesa, em que este comentava com surpresa que ao estampar o nome da marca numa t-shirt básica, transformou o produto num caso de sucesso de vendas. E outra através da compra potencial de uma camisa numa loja de marca própria portuguesa e em que ao confrontar a vendedora da loja com o preço alto da peça (que por acaso estava a ser retirada dum vulgar caixote de cartão para ser colocada na prateleira), a mesma respondeu-me que ao preço correspondia uma camisa de marca. Explicando tais situações, se na primeira tudo se pode dever ao orgulho que o consumidor tem em ostentar a marca, transformando-a na sua “segunda pele”, provavelmente decorrente duma correcta definição da identidade da marca, com a atribuição de carácter e personalidade de facetas únicas/diferenciadoras e que lhe é comunicada através de diferentes formas (decoração das lojas, site e do próprio produto). Na segunda, a justificação é dada simplesmente com a minha não compra, sustentada em duas razões, por um lado por uma camisa de preço médio/elevado e que se pretende que faça sentir melhor vestido e elegante, impressionando as pessoas com quem interajo, nunca poderia estar a ser comunicada daquela forma “desprestigiante” e por outro, a marca não me conseguiu transmitir uma mensagem de estatuto que fizesse esquecer esse pormenor e atribuísse um significado que os seus responsáveis pretendiam e pelo qual se queriam fazer remunerar.

Com estas duas situações confrontam-se duas orientações, a de uma marca que percebeu que para se conseguir diferenciar teve que se dar a conhecer, e de uma outra que mesmo se assumindo como detentora de qualidade/durabilidade, não acrescentava muito mais do que isso e opta pela estratégia da não comunicação, não conseguindo transmitir a essência ou a subjectividade que qualquer consumidor procura. Percebe-se, que é na importância de se dar a conhecer através de uma variedade de formas (publicidade, product placement para chegar às massas ou merchandising e marketing directo quando mais direccionada) e da transmissão a quem as usa, que reside o fulcro da questão e a tão desejada imagem da marca. Logo, a sua essência não está apenas no domínio estético e gráfico (cores, grafismos ou tipografia) para dar um aspecto comum às mensagens ou num produto com os padrões considerados como ideais, mas sim na necessidade de se dar a conhecer e de persuadir, um elemento essencial na moda ao combinar a motivação e a sedução característica do sector, e em que a comunicação ao mercado surge como o elemento que demonstra que a marca vai ao encontro dessas necessidades e desejos. Ao identificar os atributos (objectivos ou subjectivos) e as consequências (funcionais ou psicossociais) valorizados pelos consumidores, a marca deverá então ligá-los entre si, mostrando que o atributo subjectivo (elegância ou estilo) está intimamente ligado com as consequências psicossociais (reconhecimento social e determinação de um estatuto) que a pessoa procura.

http://www.mktonline.net

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade - Passo a passo

Apresentar e discutir os conceitos e a implementação dos requisitos da NBR ISO-9001 versão 2008 (Sistema de Gestão da Qualidade), para que os participantes assimilem as praticas necessárias para a implementação e melhoria de um sistema de gestão enxuto, sem burocracias e de fácil interpretação por toda a organização, através da aplicação de exercícios práticos a serem realizados em sala de aula.

A QUEM SE DESTINA:
Diretores, Gerentes, Supervisores, Engenheiros, Líderes de Equipes, e demais profissionais que tenham como missão, adquirir conhecimentos com a Norma NBR ISO-9001versão 2008, implementar e aperfeiçoar o Sistema de Gestão da Qualidade na empresa.

INSTRUTOR:
Antonio F. R. Oliveira

Mais informações: http://www.qualistore.com.br/produto.asp?codigo=4012

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Conheça os 5 golpes mais populares no Facebook e no Twitter

Por CSO/EUA
Publicada em 23 de julho de 2009 às 07h00
Atualizada em 27 de julho de 2009 às 12h21
As redes sociais se tornam mais populares e, com elas, cresce o número de golpes e fraudes online. Conheça 5 ameaças que você deve evitar.
Cerca de três em cada dez usuários de redes sociais já experimentaram alguma forma de ameaça online como infecção por vírus ou tentativa de golpe, de acordo com uma recente pesquisa da empresa de segurança Webroot.

> 63% das empresas temem roubo de dados

Conforme aumenta a popularidade das redes sociais, elas se tornam mais atrativas aos criminosos que buscam gerar lucro a partir de fraudes na web.

Selecionamos cinco dos mais populares golpes detectados recentemente por analistas de segurança em serviços como o Facebook e Twitter. Confira:

1. Detalhes secretos sobre a morte de Michael Jackson
Notícias de celebridades sempre serão usadas por criminosos porque eles sabem que as pessoas adoram fofoca. O mais notável e recente episódio do tipo, a morte do ídolo pop Michael Jackson, já foi o tema de milhares de e-mails maliciosos que contém vírus em arquivos anexados, de acordo com empresas de segurança como a Sophos.

Tipicamente, mensagens maliciosas no Twitter e Facebook relacionam notícias de celebridades com links que, supostamente, possuem “informações secretas”. No caso de Jackson, algumas fraudes também prometem canções inéditas do astro e incentivam os usuários a fazerem downloads.

Outra prática comum dos ataques é oferecer uma atualização do software Adobe Flash para reproduzir o vídeo. Em vez de atualização, o arquivo instala um cavalo-de-troia ou outro programa malicioso no computador da vítima.

“Talvez o mais famoso vírus seja o Koobface”, disse o consultor sênior da Sophos Graham Cluley. “Tem havido mais alternativas no modo de roubar dados do seu computador. Uma vez comprometido, seu PC pode ser usado para envio de e-mails indesejados (spam), instalação de programas espiões (spyware), roubo de identidade ou ativação de ataques de negação de serviço”, explicou.

2. Estou numa cilada em Paris! Por favor, envie dinheiro
Essa fraude já foi reportada há vários meses, mas continua rodeando o Facebook: Um amigo envia, pelo comunicador instantâneo da rede social, uma mensagem dizendo que caiu numa armadilha em algum país estrangeiro e foi assaltado ou perdeu sua carteira num acidente. Ele precisa de dinheiro para voltar para casa rapidamente.

A pessoa do outro lado, na verdade, é um criminoso virtual que invadiu a conta de seu amigo.

“Geralmente chegam e-mails dizendo ‘apenas forneça seus dados bancários que nós faremos o depósito’. Os criminosos por trás desse golpe já ganharam milhões”, disse Cluley. O analista afirma que muitos golpes usam o nome do cônjuge ou dos filhos da vítima para fazer o e-mail parecer mais legítimo.

3. Meu Deus! Você viu essas fotos?
Tanto no Facebook quanto no Twitter - e também para usuários do Orkut - as fraudes que envolvem a pergunta acima são muito comuns. Atraindo a atenção por uma foto na qual o usuário supostamente aparece, ele é levado a uma tela falsa para login e senha. Essa página imita o Facebook mas, na verdade, rouba os dados inseridos.

Variações do golpe também usam frases como “É verdade o que disseram sobre você nesse blog”?, que leva a uma falsa página do Twitter que também rouba login e senha.

A dica é: se seu navegador apontar para outro endereço que não inicie por facebook.com ou twitter.com, saia do site imediatamente.

4. Teste seu QI
Membros do Facebook que decidiram recentemente usar um aplicativo que oferecia testes de quociente de inteligência (QI) foram surpreendidos negativamente ao perceberem que assinaram, sem querer, um serviço que custa 30 dólares ao mês.

O IQ Test parece com qualquer outro joguinho de perguntas (quiz) do Facebook. Porém, uma vez completado, pede ao usuário que insira o número do celular para receber os resultados. Com isso o usuário é cadastrado em um serviço de mensagens de texto. Muitas vítimas dizem que os termos de serviço são em letras tão pequenas que é quase impossível percebê-los.

Este é apenas um dos muitos exemplos de aplicativos do Facebook sendo usados para disseminar vírus nos computadores dos usuários.

Comunidades falsas
Nos Estados Unidos, uma comunidade do Facebook se dizia ser da área de recrutamento da Universidade de Butler, no estado de Indiana, voltada a alunos secundários que pretendiam entrar ingressar na instituição em 2013. A comunidade, na verdade, não pertencia à universidade e poderia estar sendo usada para roubar dados dos estudantes.

A melhor forma de evitar o perigo de entrar em comunidades falsas seria ignorar convites para comunidades enviados por usuários que não se conheça, afirmam os especialistas. Além de captar dados, é comum que nesses falsos grupos os usuários iniciem chats com os membros que instalam softwares maliciosos no PC da vítima.

Joan Goodchild, do CSO
Fonte: http://idgnow.uol.com.br