Presidente da seguradora diz que escolheu fechar com o Itaú Unibanco para manter acionistas atuais no comando da operação
A garantia de que o controle sobre a Porto Seguro ficaria nas mãos dos atuais acionistas majoritários foi decisiva para que os executivos da seguradora optassem por uma associação com o Itaú Unibanco, e não com o Bradesco, afirmou o presidente da Porto Seguro, Jaime Garfinkel. As negociações da Porto Seguro com o Bradesco arrastavam-se desde o fim de 2008 e, no começo de agosto, fontes do mercado ouvidas por EXAME chegaram a dizer que as empresas haviam alcançado um acordo preliminar.
A Porto Seguro, porém, sempre afirmou que a venda do controle acionário estava fora de questão e, no fim das contas, o projeto mostrou-se insuficiente para selar uma parceria. Imediatamente após desistir da associação com o Bradesco, a Porto Seguro entrou em contato com o Itaú Unibanco. As conversas tiveram início em 14 de agosto e, em 23 de agosto, já estava fechado o acordo. Ironicamente, os meses de negociação com o Bradesco ajudaram a agilizar o contrato com o banco rival.
Nenhum dinheiro novo será injetado na Porto Seguro, mas o negócio trará ganhos de sinergia e permitirá às empresas melhorar a distribuição dos produtos. O Itaú Unibanco estima que o valor da transação chega a R$ 1,7 bilhão. Esse é o valor da fatia de 30% da Porto Seguro que caberá ao banco, após concluída transferência da carteira de seguros de carro e casa do Itaú Unibanco para a seguradora.
Fonte: http://portalexame.abril.com.br
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