quinta-feira, 26 de abril de 2012

QUEBRANDO PRECONCEITOS SOBRE OS RELAÇÕES PÚBLICAS





O Relações Públicas é um profissional que tem ganhado seu espaço no mercado. As empresas estão aos poucos descobrindo que esse profissional não tem a função de criar eventos ou servir “coxinhas” como dizem as más línguas, mas sim que possuem informações capazes de fortalecer a imagem e a reputação de uma organização.



Fortalecer? Exatamente. Atualmente, é uma das profissões que mais cresce no país, auxiliando no gerenciamento e prevenção de crises, mantendo um relacionamento estreito com os públicos de interesse no qual seja possível detectar preferências ou até mesmo transformar um cliente insatisfeito em um aliado da empresa, mudando sua perspectiva e tornando-o um “Quem Indica”. É competente, ainda, para gerenciar o trabalho em equipe, trabalhando a comunicação interna de uma empresa, aumentando o grau de satisfação dos funcionários e, como consequência, a produção. Tudo isso, com o intuito de fortalecer a imagem de uma empresa no mercado, superar a concorrência e aumentar os lucros.

E ainda me perguntam se “a profissão existe”? Ou “vocês estudam para ser simpáticos’? Ou até mesmo “se ganha dinheiro sendo Relações Públicas”?




Andréia Trevisolli

http://www.blogrelacoes.com.br/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Como as 500 maiores empresas norte-americanas usam as mídias sociais




Redação Tracto
Apenas 23% das empresas listadas pelo Fortune 500 ― ranking que lista as maiores dos Estados Unidos ― possuem blog corporativo. Seis em cada dez delas possuem uma conta em Facebook, Twitter ou ambos.

O estudo, publicado pela Go-Gulf, aponta como cada indústria vem usando as mídias sociais nos últimos anos. O Twitter, por exemplo, é cada vez mais utilizado em seguradoras e varejistas, mas vem sendo preterido por fabricantes de softwares, equipamentos de informática e empresas de telecomunicação. 

O gráfico aponta, ainda, quais as fan pages no Facebook que contam com maior número de adeptos. Marca mais valiosa do mundo, a Coca-Cola lidera também nesse quesito.






Fonte: http://www.tracto.com.br


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vender pelo Facebook dá trabalho, mas pode ser boa opção para empreendedores menores



Grande empresa consegue sucesso mais fácil, mas há espaço para os pequenos negócios

Criado para aproveitar o carinho que os fãs demonstram pelas empresas nas redes sociais, o sistema de vendas no Facebook ainda engatinha. O termo F-commerce, aliás, muitas vezes é confundido com a estratégia de marketing de divulgar os produtos por meio desta rede social. Apesar de não estar totalmente errada, essa definição deixa escapar a principal novidade: a total integração da loja no site criado por Marl Zuckerberg.
As primeiras opções de aplicativos nacionais foram criadas apenas ano passado, apesar do sistema existir desde 2009 nos Estados Unidos e Europa. Na época que a novidade apareceu, os empresários correram para abrir uma espécie de filial de suas lojas virtuais no Facebook. A empolgação durou pouco e muitas marcas simplesmente desistiram da ideia.
Para Flavio Berman, sócio-fundador da Elike, empresa especializada em F-commerce, muitas estratégias usadas eram primárias e ignoravam as particularidades da rede social. “Um erro é achar que basta transpor o e-commerce tradicional para a fanpage para que as vendas aconteçam automaticamente. É preciso fazer barulho no mural.”

O número de fãs que a empresa consegue mobilizar na internet é essencial para o sucesso nas vendas. Por isso, há especialistas que defendem que esse tipo de comércio é viável apenas para grandes empresas. O negócio administrado por Berman, por exemplo, só atende empresas com relevância no mercado e mesmo assim após avaliação cuidadosa de cada caso. Entre seus clientes estão a marca de lingerie Hope, a Enoteca Fasano e a operadora de celular Vivo.

Berman justifica a seletividade da empresa com a vontade de realizar o melhor trabalho possível de forma personalizada. “Cada marca tem uma demanda específica e uma preocupação grande sobre essa loja no Facebook."

Foi para tentar levar essa ferramenta para os pequenos e médios empresários que a startup Novelo foi criada em 2011. Michelle Veronese, co-fundadora da empresa, acredita que o f-commerce é muito interessante para empresas de grandíssimo porte, mas ressalta que o foco nesses casos é bem específico. “É parte de uma estratégia menos focada em ter lucro e mais interessada em agradar o consumidor, mostrar que ele tem uma relação especial com a marca”, explica.
Para os pequenos e médios empresários, as vantagens são outras, como por exemplo o preço. Os aplicativos que permitem criar as lojas são gratuitos, têm interface amigável e são uma alternativa para vender online, economizando com programação, manutenção e propaganda. “Os pequenos e médio empreendedores não têm todo esse dinheiro. Toda a estrutura básica já está feita no Facebook. É uma mina de ouro para os empreendedores que sabem que é importante vender pela internet. E basta configurar a loja”, conta a sócia da Novelo, que já tem mais de 2 mil clientes em quase um ano de existência.

Sua loja na redeAo decidir adotar o sistema de f-commerce, o empresário primeiro deve criar uma fanpage para o seu negócio, que é diferente do que criar um perfil. O perfil agrega amigos, a fanpage é a página própria da loja e agrega fãs, as pessoas que “curtem” a página. Depois, deve-se escolher um dos aplicativos disponíveis, que podem ser encontrados em uma busca rápida na rede social.
Para o empresário, a loja é apresentada como uma plataforma de vendas. Para o usuário, a loja é um aplicativo que ele permite o acesso em seu perfil. Na Novelo, o serviço é gratuito para lojas com até 30 produtos, para lojas a partir desse número é cobrada uma taxa de R$ 16, valor que varia de acordo com a quantidade de objetos em ofertas e funcionalidades disponíveis, como estatísticas.

Para abrir a loja pela Elike é preciso entrar na fila de avaliação da empresa. Como suas lojas são mais complexas e personalizadas, o processo é mais demorado. Os preços variam de acordo com o projeto entre loja básica, loja com sistema de controle integrado e loja customizada e são disponíveis sob consulta.

Facebook de olho nos pequenosRecentemente, o Estadão PME conversou com Grady Burnett, vice-presidente global de marketing do Facebook. O executivo afirmou, por exemplo, que a empresa acredita no poder dos pequenos negócios e que o Facebook continuaria estimulando a participação dessas empresas na rede social.

"Nossa empresa está sediada na Califórnia, mas havia muita curiosidade e animação sobre o que estava acontecendo na América Latina e Brasil. Nós abrimos um escritório no País, tivemos um bom crescimento e eu quis ver de perto, conversar com clientes", afirmou Burnett.


fonte: PME O Estado de São Paulo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mais da metade das inovações falha no PDV


Nielsen revela que 54% das inovações não preenchem os requisitos para terem êxito no ponto de venda.

Janaina Langsforff
Em cada dez itens e conceitos testados pela indústria brasileira, mais da metade chegará às gôndolas com grandes possibilidades de fracasso. A conclusão é de uma pesquisa feita pela Bases, área da Nielsen que estuda o provável desempenho de uma inovação. A análise leva em conta 12 parâmetros, cada um classificado dentro de quatro escalas (excelente, pronto, arriscado e fracasso), conforme o potencial de sucesso do produto e o seu grau de preparo para ser lançado ao mercado.
As chances de êxito são garantidas somente para aqueles que tiverem atingido os graus “pronto” ou “excelente” em todos os fatores avaliados. Mas o rigor da metodologia não para por aí. Bastam apenas dois apontamentos na zona do “fracasso” para considerar o produto “tão fraco quanto o seu ponto mais fraco”, compara Chris Adrien, diretor da Bases. Os profissionais da Nielsen já examinaram 130 mil iniciativas em 60 países desde 1977.
No Brasil, a área reprovou 54% dos 430 conceitos testados nas áreas de alimentação, limpeza, higiene pessoal e medicamentos OTC (isentos de prescrição médica) nos últimos quatro anos. Esse mesmo índice se repete também no estudo de 600 itens efetivamente lançados globalmente. “Cruzamos a teoria brasileira com a prática observada em outros países para extrair os 12 fatores de sucesso”, explica Juliana Acquarone, da Bases Brasil.
Os escorregões acontecem principalmente em dois quesitos: no poder de atração do produto e no desejo de compra. Globalmente ou localmente, segundo a Bases, o que importa é diferenciar a marca no ponto de venda e oferecer itens capazes de solucionar problemas rotineiros. “A responsabilidade do produto é ser relevante”, sublinha Eduardo Bonelli, gerente de marcas da japonesa Ajinomoto, dona da marca Miojo em parceria com a Nissin. Embalagens mais adequadas à entrega do benefício prometido ou até uma nova cor já são suficientes para romper as referências da categoria, a que apresenta melhores índices de aprovação no estudo da Nielsen. “Mas os produtos hoje são muito parecidos”, constata Juliana.
+Crédito: Nielsen Bases
Fonte: Meio & Mensagem



Performance mais satisfatória foi encontrada na indústria alimentícia

terça-feira, 10 de abril de 2012

OS IMPACTOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO NA ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS

Pesquisa com líderes de companhias pertencentes a 15 setores do B2B, realizada pelo Instituto de Marketing Industrial, apontou formas para lidar com as oportunidades e os desafios relacionados à perda de competitividade 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Marketing Industrial (IMI) com presidentes e líderes de empresas de 15 setores do B2B que participaram da Usina do Conhecimento, na sede da Escola de Marketing Industrial (EMI), mostrou que o processo crescente de desindustrialização no Brasil vem se acentuando, com impacto na gestão dos seus negócios, na atividade dos seus fornecedores e, principalmente, nas relações entre as empresas. 

A sondagem considerou três eixos relevantes para a competitividade da indústria brasileira: a liderança tecnológica, a eficiência operacional e a intimidade com os clientes. Foram ouvidos líderes e gestores de fabricantes de máquinas agrícolas e pesadas para construção, do setor gráfico, de automação industrial, energia limpa, transformação de plástico, metalúrgica, celulose e papel, cerâmica, têxtil, TI para meios de pagamento, biotecnologia, alumínio, saúde e comunicação. 

As empresas brasileiras, segundo mostra a pesquisa realizada pelo Instituto de Marketing Industrial, consideram-se bem posicionadas em relação ao domínio tecnológico e às relações com os clientes. Em contrapartida, estão perdendo em eficiência operacional, principalmente devido às questões internas do País. Entre os líderes presentes, 66% apontaram a diminuição da eficiência operacional como um entrave competitivo. 

Já o domínio da tecnologia é um ponto forte da indústria brasileira: apenas 14% das lideranças ouvidas creditam algum impacto da desindustrialização à falta de inovação e de conhecimento tecnológico. 

Outro aspecto positivo da indústria brasileira, para fazer frente à concorrência dominante da China e aos problemas relacionados à falta de infraestrutura e ao elevado custo Brasil, tem sido o fortalecimento das relações com os clientes. Segundo 86% dos líderes entrevistados, a intimidade com o cliente aparece como uma vantagem da indústria em um cenário de menor eficiência operacional. 

“A sondagem deixa claro que a maioria dos entrevistados considera a indústria brasileira moderna e eficaz, e o que precisa ser equacionado, para manter a competitividade com o cenário externo, são questões internas, como infraestrutura deficitária, alta carga tributária e burocracia”, observa José Carlos Teixeira Moreira, presidente do Instituto de Marketing Industrial e da Escola de Marketing Industrial. 

O processo de desindustrialização, portanto, não é visto como resultado apenas da concorrência chinesa, mas principalmente de outras causas profundas e complexas, como questões microeconômicas internas, sistema tributário, regras salariais e custos de logística. 

Teixeira Moreira ressalta que os resultados da pesquisa são muito relevantes pelo fato de ter sido realizada com quem dirige as companhias. Ele explica que a Usina do Conhecimento “fornece pistas sobre a atuação das empresas do B2B, e é palco de pesquisas que aliam evidências e constatações, sendo que as primeiras podem ser quantificadas, ao passo que as evidências regem o comportamento dos gestores de primeira linha”. Trata-se, portanto, de uma mostra de alta qualidade dos impactos no mundo dos negócios que exigem mudanças estratégicas. 

Em relação às estratégias que as empresas estão adotando nesse cenário, o presidente do Instituto e da Escola de Marketing Industrial observa que é preciso habilidade para definir como se posicionar. Ele aponta duas possibilidades: o curto caminho longo, que é a habilidade de as empresas, diante de contingências, tratarem ações imediatas em busca de resultados preliminares, e o longo caminho curto, tratando das causas mais profundas dos desconfortos econômicos e sociais das empresas, buscando criar defesas que protejam a organização de choques futuros. 

“Conhecer as necessidades locais e dos clientes, ofertando não só componentes, mas soluções sob medida, por exemplo, é uma forma de neutralizar a concorrência externa sem entrar em disputa de preço”, acrescenta Teixeira Moreira. Empresas do setor de automação industrial e de máquinas para construção pesada estão entre as que optaram por esse caminho para assegurar seu diferencial competitivo. 

O consultor budista Phil Gold, que também participou da Usina do Conhecimento, observou que o caminho da habilidade, para alcançar o equilíbrio competitivo, requer atenção plena, concentração no foco das mudanças e energia para compartilhar.

Sobre a Usina do Conhecimento 
A Usina do Conhecimento, promovida a cada dois meses pelo Instituto de Marketing Industrial, é um encontro de inovação aberta que reúne lideranças empresariais para debater oportunidades e desafios nas relações do mundo B2B. O encontro, do qual participam os associados do Instituto, busca identificar sinais claros e tênues de oportunidades, bem como descobrir e apontar coisas novas por meio de depoimentos e conversas entre líderes e gestores das companhias. 

Fonte: GP Comunicação