terça-feira, 29 de junho de 2010

Pão de Açúcar elimina Brasil da Copa!

Em uma tremenda gafe, o Grupo Pão de Açúcar (patrocinador oficial da seleção brasileira) publicou hoje, dia 29, um anúncio no jornal Folha de São Paulo como se o Brasil já tivesse sido eliminado da Copa.

"A I qembu le sizwe (seleção, em Zulu) sai do Mundial. Não do coração da gente. Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014" .

Precisa comentar algo mais?
Essa certamente vai entrar pra lista dos piores erros de marketing relacionados à Copa do Mundo.

PS: Aposto que vai ter concorrente que vai aproveitar a deixa e fazer um "anúncio de oportunidade" nos próximos dias...
Fonte: Mundo Marketing
www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 22 de junho de 2010

Grampo contra herdeira da L'Oréal atinge o governo Sarkozy, na França

Antonio Jiménez Barca
Em Paris (França)

Durante quase um ano, de maio de 2009 a abril de 2010, um dos mordomos de Lilliane Bettencourt, a mulher mais rica da França, serviu o chá e tirou a mesa com um pequeno gravador escondido no forro do paletó e registrou muitas horas de conversas privadas. Não são quaisquer conversas, e agora ameaçam desestabilizar o governo de Nicolas Sarkozy, dadas as suculentas revelações que contêm: a primeira, que Florence Woerth, a mulher do ministro do Trabalho, Éric Woerth, trabalhava como assessora econômica da milionária, da qual também se soube - graças ao mordomo gravador - que escondia na Suíça várias contas secretas e que possuía nada menos que uma ilha nas Seychelles sem declarar. A mulher de Woerth já se demitiu, mas dá a impressão de que a novela apenas começou, diante da quantidade de gravações acumuladas.

Lilliane Bettencourt, de 87 anos, única herdeira do criador e fundador do império L'Oréal, desfruta de uma fortuna de 16,9 bilhões de euros. Há mais de um ano e meio, esta mulher discreta está no olho do furacão porque sua filha pediu que seja declarada incapaz de administrar sua inestimável fortuna. A causa são os presentes de mais de 1 bilhão de euros em dinheiro, obras de arte, bens e seguros de vida, entre outros, que a riquíssima anciã fez nos últimos anos para um conhecido dândi, fotógrafo profissional, belo quando jovem, escritor de renome, chamado Jean-Marie Bannier, de 64 anos, famoso em sua época por levar Dalí na garupa de sua moto. O mordomo explicou ao semanário "Le Point" que agiu por iniciativa própria, aterrorizado pelo ambiente envenenado que vivia na casa.

Na opinião de muitos, não é preciso ser Sherlock Holmes para imaginar que além do medo do empregado a origem do frenesi detetivesco do mordomo pode ter um motivo mais obscuro. O advogado da idosa já acusou o advogado da filha de estar por trás de tudo. Seja como for, o conteúdo explosivo das gravações, já em poder da imprensa, deixou de pertencer à esfera privada da família para se transformar em assunto quase de Estado.

Em uma dessas gravações, Patrice de Maistre, o administrador da fortuna de Bettencourt, explica à senhora: "O marido de madame Woerth, que a senhora emprega, uma de minhas colaboradoras, é o ministro do Orçamento, é muito simpático e também cuida de seus impostos, o que considero não pouca coisa. É muito simpático, um amigo". Em outro dia Maistre avisa Bettencourt de que vai cuidar "de certa conta de 65 milhões de euros que tem na Suíça", devido aos acordos antifraude com a França. "É preciso levá-la para Hong Kong, Singapura ou Uruguai. Se a devolvermos à França, será complicado. Assim a senhora ficará tranqüila."

Das conversas não se deduz que a mulher do ministro Woerth fizesse algo delituoso, mas: estava a par das finanças obscuras de Bettencourt? Alertou seu marido, então ministro encarregado de combater a fraude fiscal? Por enquanto, sua demissão como assessora da milionária é, segundo vários líderes da oposição, uma espécie de reconhecimento de que não agiu bem ao aceitar o cargo. O deputado socialista Arnaud Montebourg foi mais longe: "Temos um ministro do Orçamento [que era o cargo que tinha no ano passado no momento em que ocorreram as conversas] que ao mesmo tempo era o tesoureiro da UMP [o partido de Sarkozy], cuja mulher trabalhava organizando a fraude fiscal da senhora Bettencourt".

A milionária, por sua vez, depois do escândalo levantado pela publicação das gravações, já anunciou que vai ordenar que todas as suas contas no estrangeiro voltem à França. E o mordomo? Ainda protegido pelo anonimato, depois de ser interrogado pela polícia, deverá enfrentar uma denúncia por "violação da intimidade".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Fonte: http://noticias.uol.com.br

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Acordo de Estocolmo é consolidado no Fórum Mundial de RP

O acordo tem o objetivo de reforçar e valorizar o papel das Relações Públicas na sociedade contemporânea.

O Fórum Mundial de Relações Públicas, realizado entre os dias 13 e 15 de junho, consolidou o “Acordo de Estocolmo” cujo objetivo é articular e estabelecer o papel das relações públicas e da comunicação na “organização comunicativa” em uma sociedade em rede que se transforma rapidamente no ambiente digital.

O Acordo de Estocolmo está estruturado em seis eixos: Governança, Gestão, Sustentabilidade, Comunicação Interna, Comunicação Externa, Coordenação entre a Comunicação Interna e Externa. Na fase inicial de estruturação do acordo, foi formado um grupo de pesquisadores, dirigentes de entidades da área e profissionais. A participação de representantes de diversas partes do mundo foi um requisito para a construção do documento.

Sobre o Fórum

A 6ª edição do Fórum Mundial de Relações Públicas, promovida pela The Global Alliance for Public Relations and Comunication Management, em parceria com a Associação Sueca de Relações Públicas, ocorreu entre os dias 13 e 15 de junho em Estocolmo, Suécia, com a participação de, aproximadamente, 400 participantes de 29 países. O evento reuniu comunicadores que atuam em associações da área, agências e grandes organizações, que discutiram temas como a influência das mídias sociais, relações com stakeholders na nova economia, comunicação responsável, sustentabilidade, branding, entre outros.



Fonte: Aberje/ CONRERP SP

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Peão Servidor

Por: Marcelo Peruzzo

Hoje quero fazer justiça a diversos tipos de líderes, seja ele 
autocrático, democrático, pensador, ou até mesmo servidor. Falando em 
Líder Servidor, James Hunter, foi fantástico em demonstrar as atitudes que um Líder deve exercer por meio de uma liderança firme e flexível, que transforma chefes e gerentes, em treinadores e mentores. O fato é que James Hunter afirma que o Líder pode ser durão, ou até mesmo
 autocrático, pois precisa dirigir seu grupo com o foco na missão e
 valores da empresa.
O grande ponto é: Os colaboradores estão dispostos a serem Liderados 
Servidores? Até que ponto o comprometimento deles, em relação a missão e os valores da empresa são verdadeiros?
Afirmo com absoluta certeza, por experiência própria, e acompanhando centenas de líderes deste enorme Brasil, que temos um 
contingente sim, de pessoas sem compromisso algum, seja qual for o líder, seja qual for o estilo de liderança aplicado.
Pessoas que estão preocupadas apenas com objetivos pessoais, e que não sentem nenhum melindre, em praticar atitudes irresponsáveis, pois seus objetivos são do tamanho da sua própria ignorância. Os declaro, os PEÕES SERVIDORES.
Para saber reconhecer se você está por perto de algum PEÃO SERVIDOR,
vou lhe apresentar 6 dicas, que ao identificá-las em alguém, cuidado,
 antes que você entre no meio de uma encrenca, e lhe renda uma tremenda dor de cabeça desnecessária.

Vamos as dicas:
Primeira dica: o peão servidor adora falar “ACHO” o tempo todo.
Você pergunta alguma coisa, e ele fala: Eu acho isto, eu acho 
aquilo... Sempre acha, nunca tem certeza. Por quê? Ora bolas... Para que você, líder, faça o que deve ser feito. Se 
acertar, o Peão Servidor fala: “Parabéns chefe, acertamos!”, se errar, 
ele fala “Chefe! Que pena que o senhor errou. A gente aqui também não 
tinha certeza que daria certo.” Resumo: Peão servidor nunca coloca o
 dele na reta.

Segunda dica: o peão servidor odeia dar feedback do seu trabalho. Sabe 
por quê? Porque faz tanta besteira, que acha que ninguém vai descobrir 
as suas falhas e atrasos. Acredita que o Líder tem memória de ameba, e
 não se lembrará de cobrá-lo. Outro problema relacionado ao feedback, é que mesmo que tenha feito o serviço certo, prefere ficar no canto se esquivando, pois vai que o Líder empurra mais um trabalhinho para fazer. Resumo: Peão servidor odeia trabalhar.
Terceira dica: o peão servidor adora deixar o Líder na mão. Existem
 vários motivos, mas os dois principais são: - “Dane-se a missão da 
empresa” e “não vou assumir um trabalho difícil”.
Primeiro vamos ao “dane-se a missão da empresa”. O Líder delega tarefas ao seu grupo, e no meio do processo, o Peão Servidor, fala: “To fora”. Enfim, dane-se todo o grupo e o Líder, pois não está nem aí para a missão a ser realizada. Ninguém vai gostar deste tipo de atitude, pois todos os demais, ficaram sobrecarregados e o Líder mais uma vez, vai ter que aguentar o tranco.

Quanto ao “Não vou assumir um trabalho difícil”, percebemos que o líder ao chamar um liderado para uma missão especial, é porque ele acredita no potencial deste liderado. Quando o PEÃO SERVIDOR, simplesmente fala, “Puxa chefe! Obrigado pela confiança! Mas acredito que não estou à altura daquela tarefa, portanto não vou poder ajudar, mas acho que alguém do grupo pode fazer isto melhor do que eu”. O único problema, é que o boco esqueceu quem é o Líder, dentro da sua visão holística e de conhecimento do grupo e quem que deve escalar o time e as posições do jogo.
Quarta dica: o peão servidor está satisfeito com o suficiente. É 
incrível, mas hoje, em pleno terceiro milênio, existem pessoas que
 estão satisfeitas com o suficiente. O suficiente para comer, para 
pegar o ônibus, para ir ao cinema uma vez por mês, enfim, tendo para 
viver, tá bom. O problema é que as empresas querem pessoas dinâmicas,
 que desejam crescer com elas, e não que as sirvam apenas de parasitas.
Quinta dica: o peão servidor é contratado para entregar supostamente
100 pizzas por dia. Entrega apenas 60, reclama do chefe, e ainda bota
 a empresa no pau. Se entregasse as 100, poderia ser considerado um 
liderado normal, afinal de contas, fez a sua obrigação. Agora se
 entregar mais do que é solicitado, para este tipo de gente é um
 crime, pois na sua visão limitada a empresa estaria explorando.
Sexta é última dica: o peão servidor é um tremendo de um hipócrita. 
Na Grécia antiga, os hipócritas representavam, isto é, fingiam ser quem não eram. Quando o peão servidor faz uma besteira, faz de conta que não é com ele, e quando não tem escape, fala: “Nossa chefe! Isto era tão importante. Fiz tudo direito, como pode ter dado errado. Que coisa heim!! Deus que nos ajude!”... Cara de pau mesmo.... É incrível que no meio da confusão, com todas as provas concretas de sua absurda atitude, simplesmente, finge que nada está acontecendo.
Espero ter tirado das costas dos líderes um pouco da sua revolta, pois sei que trabalhar com peão servidor não é fácil. Dai
 alguém pergunta? Por que ultimamente aparece um monte deste tipo 
de gente por aqui? Eu respondo: Caro amigo, quem é bom
 mesmo, faz a diferença, OS LIDERADOS SERVIDORES, não estão disponíveis no mercado e tem o passe valorizado.

Sobre Marcelo Peruzzo: Mestre em Gestão de Negócios pela UFSC, diretor executivo do IP2 Marketing e professor convidado da FGV Management nos cursos de MBA em Gestão Empresarial e Marketing.


Marcelo Peruzzo
http://www.marceloperuzzo.com

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre os muros deste labirinto de incertezas

Para seguir o caminho da perenidade, não dá para a empresa continuar atuando nos velhos moldes. É preciso fazer diferente, fazer antes, fazer melhor.

Apesar da retomada do crescimento econômico e previsões otimistas para o curto e médio prazo, a palavra incerteza ainda ronda o mundo dos negócios, sendo pronunciada tanto pelos altos executivos de empresas consolidadas quanto pelos jovens empreendedores. Independente do segmento, incerteza é um termo recorrente nos discursos de todos. Vivemos em uma constante busca para gerar o máximo de valor com o mínimo de recursos e temos de lidar com uma multiplicidade de informações acessíveis a todos.

Em um mundo cada vez mais competitivo, situações críticas surgem mesmo diante de cenários de aquecimento de demanda. Em situações como esta, as empresas podem reagir de duas maneiras. A primeira, e mais comum, é a reação com foco meramente situacional. Neste caso, as companhias implementam desesperadas estratégias de curto prazo, como redução de custos, margens e preços, visando tão somente a sua sobrevivência - o que de fato depende de quanto tempo a crise perdure.

A segunda alternativa é reagir com foco estrutural. Neste caso, é preciso implementar estratégias de curto e de longo prazos, visando proteger-se de ameaças e aproveitar oportunidades de crescimento para obter, não somente a sobrevivência, mas a perenidade do negócio.

Para seguir o caminho da perenidade, não dá para continuar atuando nos velhos moldes. É preciso fazer diferente, fazer antes, fazer melhor. É preciso inovar. Mas inovar nem sempre é fácil ou óbvio. É comum, após tentarem, sem muito sucesso, encontrar o caminho por si mesmas, as empresas recorrerem a consultorias externas para auxiliar na recuperação, realinhamento e desenvolvimento dos negócios. O fato é que uma visão de fora, mais racional, mais objetiva e imparcial, é sempre válida para auxiliar na busca por novas soluções em tempos difíceis.

Podemos comparar esta decisão da empresa como uma pessoa procurando a saída em um intrincado labirinto. Após cair em armadilhas e se deparar com inúmeras paredes intransponíveis, esta pessoa precisa da ajuda de alguém, que está caminhando sobre os muros deste labirinto, com visão mais ampla do todo, indicando as direções até a desejada saída.

O papel de uma consultoria externa, neste caso, é encontrar soluções para problemas críticos dos seus clientes por meio de ideias inovadoras, desde o planejamento até a implementação de novos modelos de negócio, proporcionando direção para a organização em momentos de incerteza, e, assim, alcançando, mantendo ou reconquistando posições no mercado.

Lucas Reñe Copelli (Sócio diretor da Vallua. É graduado em engenharia pela Unicamp e pós-graduado em marketing pela ESPM. Atuou nos setores automobilístico, aviação, bens de consumo, construção civil, energia, farmacêutico, financeiro, higiene e limpeza, metalúrgico, moda e vestuário, petroquímico, telecomunicações, entre outros. Também é responsável por planejamento estratégico e inovação em gestão, integrados à disciplina de Branding).

Fonte: HSM Online http://br.hsmglobal.com
02/06/2010