segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Conheça os 5 golpes mais populares no Facebook e no Twitter

Por CSO/EUA
Publicada em 23 de julho de 2009 às 07h00
Atualizada em 27 de julho de 2009 às 12h21
As redes sociais se tornam mais populares e, com elas, cresce o número de golpes e fraudes online. Conheça 5 ameaças que você deve evitar.
Cerca de três em cada dez usuários de redes sociais já experimentaram alguma forma de ameaça online como infecção por vírus ou tentativa de golpe, de acordo com uma recente pesquisa da empresa de segurança Webroot.

> 63% das empresas temem roubo de dados

Conforme aumenta a popularidade das redes sociais, elas se tornam mais atrativas aos criminosos que buscam gerar lucro a partir de fraudes na web.

Selecionamos cinco dos mais populares golpes detectados recentemente por analistas de segurança em serviços como o Facebook e Twitter. Confira:

1. Detalhes secretos sobre a morte de Michael Jackson
Notícias de celebridades sempre serão usadas por criminosos porque eles sabem que as pessoas adoram fofoca. O mais notável e recente episódio do tipo, a morte do ídolo pop Michael Jackson, já foi o tema de milhares de e-mails maliciosos que contém vírus em arquivos anexados, de acordo com empresas de segurança como a Sophos.

Tipicamente, mensagens maliciosas no Twitter e Facebook relacionam notícias de celebridades com links que, supostamente, possuem “informações secretas”. No caso de Jackson, algumas fraudes também prometem canções inéditas do astro e incentivam os usuários a fazerem downloads.

Outra prática comum dos ataques é oferecer uma atualização do software Adobe Flash para reproduzir o vídeo. Em vez de atualização, o arquivo instala um cavalo-de-troia ou outro programa malicioso no computador da vítima.

“Talvez o mais famoso vírus seja o Koobface”, disse o consultor sênior da Sophos Graham Cluley. “Tem havido mais alternativas no modo de roubar dados do seu computador. Uma vez comprometido, seu PC pode ser usado para envio de e-mails indesejados (spam), instalação de programas espiões (spyware), roubo de identidade ou ativação de ataques de negação de serviço”, explicou.

2. Estou numa cilada em Paris! Por favor, envie dinheiro
Essa fraude já foi reportada há vários meses, mas continua rodeando o Facebook: Um amigo envia, pelo comunicador instantâneo da rede social, uma mensagem dizendo que caiu numa armadilha em algum país estrangeiro e foi assaltado ou perdeu sua carteira num acidente. Ele precisa de dinheiro para voltar para casa rapidamente.

A pessoa do outro lado, na verdade, é um criminoso virtual que invadiu a conta de seu amigo.

“Geralmente chegam e-mails dizendo ‘apenas forneça seus dados bancários que nós faremos o depósito’. Os criminosos por trás desse golpe já ganharam milhões”, disse Cluley. O analista afirma que muitos golpes usam o nome do cônjuge ou dos filhos da vítima para fazer o e-mail parecer mais legítimo.

3. Meu Deus! Você viu essas fotos?
Tanto no Facebook quanto no Twitter - e também para usuários do Orkut - as fraudes que envolvem a pergunta acima são muito comuns. Atraindo a atenção por uma foto na qual o usuário supostamente aparece, ele é levado a uma tela falsa para login e senha. Essa página imita o Facebook mas, na verdade, rouba os dados inseridos.

Variações do golpe também usam frases como “É verdade o que disseram sobre você nesse blog”?, que leva a uma falsa página do Twitter que também rouba login e senha.

A dica é: se seu navegador apontar para outro endereço que não inicie por facebook.com ou twitter.com, saia do site imediatamente.

4. Teste seu QI
Membros do Facebook que decidiram recentemente usar um aplicativo que oferecia testes de quociente de inteligência (QI) foram surpreendidos negativamente ao perceberem que assinaram, sem querer, um serviço que custa 30 dólares ao mês.

O IQ Test parece com qualquer outro joguinho de perguntas (quiz) do Facebook. Porém, uma vez completado, pede ao usuário que insira o número do celular para receber os resultados. Com isso o usuário é cadastrado em um serviço de mensagens de texto. Muitas vítimas dizem que os termos de serviço são em letras tão pequenas que é quase impossível percebê-los.

Este é apenas um dos muitos exemplos de aplicativos do Facebook sendo usados para disseminar vírus nos computadores dos usuários.

Comunidades falsas
Nos Estados Unidos, uma comunidade do Facebook se dizia ser da área de recrutamento da Universidade de Butler, no estado de Indiana, voltada a alunos secundários que pretendiam entrar ingressar na instituição em 2013. A comunidade, na verdade, não pertencia à universidade e poderia estar sendo usada para roubar dados dos estudantes.

A melhor forma de evitar o perigo de entrar em comunidades falsas seria ignorar convites para comunidades enviados por usuários que não se conheça, afirmam os especialistas. Além de captar dados, é comum que nesses falsos grupos os usuários iniciem chats com os membros que instalam softwares maliciosos no PC da vítima.

Joan Goodchild, do CSO
Fonte: http://idgnow.uol.com.br

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