quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Bolsa de estudos à estudantes da área de Tecnologia da Informação
Programa será oferecido por instituto renomado nos Estados Unidos
Profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) têm a chance de concorrer a bolsas de estudo no Instituto Internacional de Ciências da Computação (ICSI), sediado em Berkeley, na Califórnia. O projeto é uma parceria do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que têm entre suas metas fomentar a inovação em busca do aumento competitividade do país.
A iniciativa, conhecida como Programa de Visitante Brasil ICSI, visa promover negócios conjuntos, pesquisa e projetos de transferência de tecnologia entre o ICSI e instituições brasileiras industriais de negócios e de pesquisa. A expectativa é estimular o desenvolvimento da inovação de utilidade pública, privada e acadêmica.
Organizações brasileiras que tenham doutores e doutorandos na área de TI podem indicar profissionais para particiar do programa. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 5 de novembro. Os candidatos pré-selecionados pelo comitê técnico, coordenado pelo MBC, ABDI e ICSI, serão notificados até 1º de dezembro para solicitação de documentos. O período de permanência no ICSI será iniciado em período a combinar no primeiro semestre de 2011.
As propostas serão avaliadas de acordo com a consistência entre os objetivos do edital e do projeto sugerido. Outro ponto que será levado em conta é o impacto dos possíveis resultados e sua relevância para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, especificamente as prioridades definidas no programa da Política de Desenvolvimento Produtivo do Brasil. Também será avaliado o currículo do candidato. Todos os documentos devem ser escritos em inglês.
O Programa
A bolsa para cada candidato selecionado terá o valor de US$ 3 mil por mês. As organizações a que se afiliam os bolsistas selecionados deverão fornecer as passagens aéreas, em classe econômica, de ida e volta de seu local de origem no Brasil para a Bay Área. Os bolsistas também receberão seus salários durante todo o período de sua permanência no ICSI.
O financiamento dos trabalhos procede de projetos multidisciplinares das agências federais norte-americanas e de consórcios americanos e europeus, públicos ou privados, além de instituições interessadas em pesquisa básica e aplicada. Atualmente, existem projetos de cooperação financiados por parceiros internacionais residentes na Espanha, Alemanha, Finlândia, Suíça e Taiwan.
O edital para apresentação de propostas de projeto por parte de instituições industriais, de negócios e de pesquisa, já está disponível no site www.mbc.org.br. Para esclarecimentos e mais informações, entrar em contato com o MBC pelo telefone (61) 3329 2101 ou pelo e-mail icsi@mbc.org.br.
Bárbara Lobato
Assessoria de Imprensa
Movimento Brasil Competitivo - MBC
Setor Bancário Norte - quadra 01 - bloco B - sala 403 - Cep: 70.041-902 - Brasília/DF
Fone: + 55 61 3329 2102 - Fax: + 55 61 3329 2124
www.mbc.org.br twitter: @mbcompetitivo
Profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) têm a chance de concorrer a bolsas de estudo no Instituto Internacional de Ciências da Computação (ICSI), sediado em Berkeley, na Califórnia. O projeto é uma parceria do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que têm entre suas metas fomentar a inovação em busca do aumento competitividade do país.
A iniciativa, conhecida como Programa de Visitante Brasil ICSI, visa promover negócios conjuntos, pesquisa e projetos de transferência de tecnologia entre o ICSI e instituições brasileiras industriais de negócios e de pesquisa. A expectativa é estimular o desenvolvimento da inovação de utilidade pública, privada e acadêmica.
Organizações brasileiras que tenham doutores e doutorandos na área de TI podem indicar profissionais para particiar do programa. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 5 de novembro. Os candidatos pré-selecionados pelo comitê técnico, coordenado pelo MBC, ABDI e ICSI, serão notificados até 1º de dezembro para solicitação de documentos. O período de permanência no ICSI será iniciado em período a combinar no primeiro semestre de 2011.
As propostas serão avaliadas de acordo com a consistência entre os objetivos do edital e do projeto sugerido. Outro ponto que será levado em conta é o impacto dos possíveis resultados e sua relevância para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, especificamente as prioridades definidas no programa da Política de Desenvolvimento Produtivo do Brasil. Também será avaliado o currículo do candidato. Todos os documentos devem ser escritos em inglês.
O Programa
A bolsa para cada candidato selecionado terá o valor de US$ 3 mil por mês. As organizações a que se afiliam os bolsistas selecionados deverão fornecer as passagens aéreas, em classe econômica, de ida e volta de seu local de origem no Brasil para a Bay Área. Os bolsistas também receberão seus salários durante todo o período de sua permanência no ICSI.
O financiamento dos trabalhos procede de projetos multidisciplinares das agências federais norte-americanas e de consórcios americanos e europeus, públicos ou privados, além de instituições interessadas em pesquisa básica e aplicada. Atualmente, existem projetos de cooperação financiados por parceiros internacionais residentes na Espanha, Alemanha, Finlândia, Suíça e Taiwan.
O edital para apresentação de propostas de projeto por parte de instituições industriais, de negócios e de pesquisa, já está disponível no site www.mbc.org.br. Para esclarecimentos e mais informações, entrar em contato com o MBC pelo telefone (61) 3329 2101 ou pelo e-mail icsi@mbc.org.br.
Bárbara Lobato
Assessoria de Imprensa
Movimento Brasil Competitivo - MBC
Setor Bancário Norte - quadra 01 - bloco B - sala 403 - Cep: 70.041-902 - Brasília/DF
Fone: + 55 61 3329 2102 - Fax: + 55 61 3329 2124
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Seminário Convergência das Ferramentas de Gestão e Prêmio Banas Qualidade
A convergência das ferramentas de gestão
Atualmente, já se sabe que a gestão de uma organização é um processo evolutivo que se modifica em função das demandas no tempo impostas pelo ambientes internos e externos à organização. Partindo deste conceito de que gestão é algo evolutivo, rupturas drásticas nos modelos atuais não devem ser a base para os modelos de gestão das organizações de destaque na próxima década, uma vez que as demandas sobre as organizações evoluirão a partir do momento atual. A análise das ferramentas e dos modelos atuais de gestão provavelmente indicará os próximos passos nessa área e conseqüentemente uma resposta à pergunta sobre qual será o modelo de gestão que permitirá as organizações se destacarem na próxima década.
Hoje, as empresas vêm se utilizando de uma infinidade de metodologias para a gestão com o intuito de obter a excelência. A técnica de custeio baseado em atividades (Activity Based Cost - ABC), o sistema de gestão da qualidade baseado na norma ISO 9001, a filosofia de gerenciamento Seis Sigma, o modelo de gestão de desenvolvimento de software CMM (Capability Maturity Model) e muitos outros são exemplos que se encontram entre as mais usadas.
E todas elas convergem para uma mesma maneira de se olhar, analisar e controlar os processos da empresa. O que muda são somente as características do trabalho: o escopo do processo, as metodologias, as ferramentas de análise e mapeamento, a tecnologia utilizada, etc. Na verdade, o que se quer é o comprometimento e o foco nos resultados desejados, pois mais do que ter sua operação sob controle as companhias só alcançarão novos patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes.
Macro temas
Gestão / Inovação
Modelo Inglês de Gestão
Sustentabilidade
Gestão de Pessoas
Economia
Seis Sigma
Gestão na Cadeia Alimentar
Centro de Convenções Santo Amaro – Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823
Dia 02 de Dezembro de 2010
Horário: 8:30 as 18:00 horas
Informações e inscrições no site: http://www.banasqualidade.com.br/premio2010/
Atualmente, já se sabe que a gestão de uma organização é um processo evolutivo que se modifica em função das demandas no tempo impostas pelo ambientes internos e externos à organização. Partindo deste conceito de que gestão é algo evolutivo, rupturas drásticas nos modelos atuais não devem ser a base para os modelos de gestão das organizações de destaque na próxima década, uma vez que as demandas sobre as organizações evoluirão a partir do momento atual. A análise das ferramentas e dos modelos atuais de gestão provavelmente indicará os próximos passos nessa área e conseqüentemente uma resposta à pergunta sobre qual será o modelo de gestão que permitirá as organizações se destacarem na próxima década.
Hoje, as empresas vêm se utilizando de uma infinidade de metodologias para a gestão com o intuito de obter a excelência. A técnica de custeio baseado em atividades (Activity Based Cost - ABC), o sistema de gestão da qualidade baseado na norma ISO 9001, a filosofia de gerenciamento Seis Sigma, o modelo de gestão de desenvolvimento de software CMM (Capability Maturity Model) e muitos outros são exemplos que se encontram entre as mais usadas.
E todas elas convergem para uma mesma maneira de se olhar, analisar e controlar os processos da empresa. O que muda são somente as características do trabalho: o escopo do processo, as metodologias, as ferramentas de análise e mapeamento, a tecnologia utilizada, etc. Na verdade, o que se quer é o comprometimento e o foco nos resultados desejados, pois mais do que ter sua operação sob controle as companhias só alcançarão novos patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes.
Macro temas
Gestão / Inovação
Modelo Inglês de Gestão
Sustentabilidade
Gestão de Pessoas
Economia
Seis Sigma
Gestão na Cadeia Alimentar
Centro de Convenções Santo Amaro – Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823
Dia 02 de Dezembro de 2010
Horário: 8:30 as 18:00 horas
Informações e inscrições no site: http://www.banasqualidade.com.br/premio2010/
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
22/10/2010 - Reprint: RPs, we have a problem! por Gisele Lorenzetti
O artigo foi publicado originalmente no blog Crise & Comunicação
Este espaço sempre foi usado para disseminar informações com o objetivo de ajudar instituições a valorizar a boa comunicação nos momentos de crise. Ou seja, é um espaço em que profissionais de comunicação falam para o mercado. Então, quero pedir licença ao mercado e usar o espaço para falar aos profissionais de comunicação: Colegas, acho que estamos em crise. Acho que está na hora de usarmos a expressão “Houston, we have a problem” para nós mesmos.
Há semanas venho amadurecendo a redação deste post. Mas hoje, um fato novo me obrigou a sair do campo das ideias. O professor João Manuel Cardoso de Mello, fundador da FACAMP e também da UNICAMP, numa entrevista para o portal da FACAMP, declarou, de maneira infeliz, que Relações Públicas é um “curso de segunda categoria”. Trata-se de uma declaração que, entre outras coisas, demonstra desconhecimento do que é a atividade de relações públicas. Ou seja, é uma visão preconceituosa, pois parte de um pré-conceito e não do conhecimento real do quanto à atividade de RP vem ganhando destaque.
Mas, não vou utilizar este espaço para condenar o professor João Manuel. Como profissional de RP que sou, em vez de reagir, prefiro pensar e compor um cenário. Conheço o professor em questão e sei que se trata de um profissional sério, dono de iniciativas mais que louváveis e de excelente preparo acadêmico e intelectual. Assim, utilizarei seu depoimento para compor um diagnóstico, baseado no seguinte questionamento: por que existe esta percepção no mercado?
Vamos por partes: Em primeiro lugar, vou tentar definir “quem somos” e o “que fazemos”. A definição formal de relações públicas é “o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente”.
Sendo mais clara, direta e buscando uma definição alinhada à era das redes sociais, não erramos quando nos apresentamos como gestores de relacionamentos. Simples e complexo como isso. Afinal, promover o diálogo é buscar a compreensão mútua.
Além disso, a atividade de gestores de relacionamento nunca esteve tão em alta como nos dias de hoje. E, podem acreditar, isso não é um discurso apaixonado é, sim, fato. Exemplos: segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), a definição de governança corporativa é a de um sistema de gestão que envolve os relacionamentos entre a organização e alguns stakeholders. Ops! Gestão de relacionamento!
Mais um exemplo: a publicação “150 melhores empresas para você trabalhar”, editada anualmente pelas revistas Você S/A e Exame, tem dois indicadores que só podem ser avaliados à luz da comunicação. O quanto a empresa é capaz de disseminar sua estratégia para o público interno, no quesito estratégia e gestão, e a avaliação da relação empresa com o público interno, no quesito cidadania empresarial. Ops! Gestão de relacionamento, novamente.
E, para não ficar aqui linha, após linha, comprovando o quanto a atividade cresce em importância, vamos ao argumento fatal: na era das redes sociais percebemos que a comunicação one-to-one passa a ter uma relevância jamais imaginada. Ou seja, a comunicação de massa cede espaço ao diálogo com grupos de interesse e com o indivíduo. Isso é a essência de RP. Isso é gestão de relacionamentos.
Há outro ponto que eu gostaria de usar como provocação: na década de 80, fez muito sucesso o filme Blade Runner. Com uma visão futurista de uma Los Angeles no ano de 2019, o filme ficou marcado pela criação de robôs, considerados perfeitos: os Replicantes. Descobre-se, no entanto que estes seres robóticos possuem uma instabilidade emocional, diretamente relacionada à sua ausência de passado, de trajetória. No desenrolar do filme, percebemos estas figuras buscando preencher essas lacunas, observando fotos da trajetória real dos humanos. Certamente, quem assistiu a este filme guardou na memória a belíssima trilha composta por Vangelis...
Mas, voltando ao mundo real, em outubro de 2010, você deve estar se perguntando: “Mas Gisele, o que os Replicantes têm a ver com o nosso contexto?”. Tudo a ver. Nós, os RPs, não somos Replicantes. Ou seja, temos trajetória. Fazemos gestão de relacionamento há muito tempo, muito antes do advento das redes sociais e das comunidades virtuais. Temos história e raiz.
Então, meus colegas, se nossa atividade tem esta importância toda, por que vemos manifestações como a que comentamos na abertura deste post? Deixo a pergunta no ar para que possamos construir a resposta de forma coletiva, como mandam as redes sociais. Na semana que vem, prometo um novo post tentando trazer respostas e conclusões para o tema.
De qualquer forma, o objetivo deste texto era mostrar que a atividade de RP é relevante, vem crescendo em importância e isso não deve parar. Além disso, trata-se de uma atividade consistente, com passado, com trajetória e, por isso, capaz de acompanhar todos os movimentos e tendências sociais e empresariais.
E vamos ao segundo post: por que não somos reconhecidos como gestores de relacionamento e, portanto, como profissionais cada vez mais presentes nas organizações contemporâneas que prezam o relacionamento com os stakeholders, de forma sistemática e transparente?
Gisele Lorenzetti é profissional de Relações Públicas e diretora executiva da LVBA Comunicação. Foi conselheira do Conrerp-2ª Região (Conselho Regional de Profissional de Relações Públicas) durante três gestões e fundadora e diretora da Abracom Associação Brasileira das Agências de Comunicação).
Fonte: CONRERP
Este espaço sempre foi usado para disseminar informações com o objetivo de ajudar instituições a valorizar a boa comunicação nos momentos de crise. Ou seja, é um espaço em que profissionais de comunicação falam para o mercado. Então, quero pedir licença ao mercado e usar o espaço para falar aos profissionais de comunicação: Colegas, acho que estamos em crise. Acho que está na hora de usarmos a expressão “Houston, we have a problem” para nós mesmos.
Há semanas venho amadurecendo a redação deste post. Mas hoje, um fato novo me obrigou a sair do campo das ideias. O professor João Manuel Cardoso de Mello, fundador da FACAMP e também da UNICAMP, numa entrevista para o portal da FACAMP, declarou, de maneira infeliz, que Relações Públicas é um “curso de segunda categoria”. Trata-se de uma declaração que, entre outras coisas, demonstra desconhecimento do que é a atividade de relações públicas. Ou seja, é uma visão preconceituosa, pois parte de um pré-conceito e não do conhecimento real do quanto à atividade de RP vem ganhando destaque.
Mas, não vou utilizar este espaço para condenar o professor João Manuel. Como profissional de RP que sou, em vez de reagir, prefiro pensar e compor um cenário. Conheço o professor em questão e sei que se trata de um profissional sério, dono de iniciativas mais que louváveis e de excelente preparo acadêmico e intelectual. Assim, utilizarei seu depoimento para compor um diagnóstico, baseado no seguinte questionamento: por que existe esta percepção no mercado?
Vamos por partes: Em primeiro lugar, vou tentar definir “quem somos” e o “que fazemos”. A definição formal de relações públicas é “o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente”.
Sendo mais clara, direta e buscando uma definição alinhada à era das redes sociais, não erramos quando nos apresentamos como gestores de relacionamentos. Simples e complexo como isso. Afinal, promover o diálogo é buscar a compreensão mútua.
Além disso, a atividade de gestores de relacionamento nunca esteve tão em alta como nos dias de hoje. E, podem acreditar, isso não é um discurso apaixonado é, sim, fato. Exemplos: segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), a definição de governança corporativa é a de um sistema de gestão que envolve os relacionamentos entre a organização e alguns stakeholders. Ops! Gestão de relacionamento!
Mais um exemplo: a publicação “150 melhores empresas para você trabalhar”, editada anualmente pelas revistas Você S/A e Exame, tem dois indicadores que só podem ser avaliados à luz da comunicação. O quanto a empresa é capaz de disseminar sua estratégia para o público interno, no quesito estratégia e gestão, e a avaliação da relação empresa com o público interno, no quesito cidadania empresarial. Ops! Gestão de relacionamento, novamente.
E, para não ficar aqui linha, após linha, comprovando o quanto a atividade cresce em importância, vamos ao argumento fatal: na era das redes sociais percebemos que a comunicação one-to-one passa a ter uma relevância jamais imaginada. Ou seja, a comunicação de massa cede espaço ao diálogo com grupos de interesse e com o indivíduo. Isso é a essência de RP. Isso é gestão de relacionamentos.
Há outro ponto que eu gostaria de usar como provocação: na década de 80, fez muito sucesso o filme Blade Runner. Com uma visão futurista de uma Los Angeles no ano de 2019, o filme ficou marcado pela criação de robôs, considerados perfeitos: os Replicantes. Descobre-se, no entanto que estes seres robóticos possuem uma instabilidade emocional, diretamente relacionada à sua ausência de passado, de trajetória. No desenrolar do filme, percebemos estas figuras buscando preencher essas lacunas, observando fotos da trajetória real dos humanos. Certamente, quem assistiu a este filme guardou na memória a belíssima trilha composta por Vangelis...
Mas, voltando ao mundo real, em outubro de 2010, você deve estar se perguntando: “Mas Gisele, o que os Replicantes têm a ver com o nosso contexto?”. Tudo a ver. Nós, os RPs, não somos Replicantes. Ou seja, temos trajetória. Fazemos gestão de relacionamento há muito tempo, muito antes do advento das redes sociais e das comunidades virtuais. Temos história e raiz.
Então, meus colegas, se nossa atividade tem esta importância toda, por que vemos manifestações como a que comentamos na abertura deste post? Deixo a pergunta no ar para que possamos construir a resposta de forma coletiva, como mandam as redes sociais. Na semana que vem, prometo um novo post tentando trazer respostas e conclusões para o tema.
De qualquer forma, o objetivo deste texto era mostrar que a atividade de RP é relevante, vem crescendo em importância e isso não deve parar. Além disso, trata-se de uma atividade consistente, com passado, com trajetória e, por isso, capaz de acompanhar todos os movimentos e tendências sociais e empresariais.
E vamos ao segundo post: por que não somos reconhecidos como gestores de relacionamento e, portanto, como profissionais cada vez mais presentes nas organizações contemporâneas que prezam o relacionamento com os stakeholders, de forma sistemática e transparente?
Gisele Lorenzetti é profissional de Relações Públicas e diretora executiva da LVBA Comunicação. Foi conselheira do Conrerp-2ª Região (Conselho Regional de Profissional de Relações Públicas) durante três gestões e fundadora e diretora da Abracom Associação Brasileira das Agências de Comunicação).
Fonte: CONRERP
Use o Marketing 3.0 de Kotler e crie valores autênticos
Durante a ExpoManagement 2010, o guru do marketing falará como criar valores autênticos de responsabilidade social nas empresas, cultivando-os de dentro para fora. Confira!
A nova obra de Philip Kotler (Marketing 3.0 – Editora Campus-Elsevier) servirá como base para uma discussão sobre o perfil do novo marketing das organizações, que deve migrar da razão à emoção durante a Expomanagement 2010, que acontece em 8, 9 e 10 de novembro.
Reconhecido mundialmente por ser autor da bíblia do Marketing, com mais 44 livros publicados, Kotler acredita que há uma tendência de mercado favorecendo as companhias socialmente responsáveis. Exemplo disso, citado no livro, é a Unilever, que vendeu no mercado africano sachês de sal iodado, que melhoraram a saúde infantil a um preço mais acessível. Diante de um contingente de 800 mil pessoas que ainda vivem na miséria, esta atuação alia oportunidade de negócio com benefício para a sociedade.
Mas o executivo já antecipa em entrevista à Revista Exame que as empresas que se fixam em lucrar no curto prazo, com medidas de redução de custos, não irão enxergar oportunidade no Marketing 3.0 e também não terão um ciclo de vida perene. “Você pode tentar ganhar dinheiro pagando o menor salário que puder, escolhendo fornecedores baratos e espremendo todos os demais custos. Mas essa estratégia não vai durar muito, pois acaba gerando uma força de trabalho, fornecedores e produtos de baixa qualidade”, diz Kotler.
Para o estudioso, as empresas vencedoras têm a visão de longo prazo e usam o Marketing 3.0 para fazer com que suas marcas sejam mais valiosas e adquirir consumidores mais fiéis. “Evidências mostram que o valor das ações de negócios 3.0 cresceu 45%, ante 12% dos outros”, conta Kotler em entrevista para a revista.
Muitos executivos defendem que esta visão socioambiental ainda não foi incorporada pelo mercado brasileiro, reforçando a grande sensibilidade ao preço do consumidor nacional. Contudo, mais do que o número absoluto, existem outros dados que devem ser levados em consideração. A chamada “sensibilidade ao preço” não é apenas o menor valor. É a relação entre as expectativas do consumidor em relação aos atributos de um produto ou serviço e o preço.
O executivo George E. Cressman Jr., membro do Strategic Pricing Group, sediado em Waltham, Massachusetts, EUA, defende no artigo “A definição de preço na prática” que as expectativas do consumidor giram sobre um ponto ideal. “Há muitas vezes um ‘piso’ representando o mínimo nível aceitável. Abaixo desse patamar, os níveis de atributos são tão baixos que os consumidores encaram os produtos ou serviços como sendo de baixa qualidade. Há também um ‘teto’, ou nível mais alto esperado. Os atributos que chegam a níveis acima desse teto podem ser vistos como embutindo valor demasiado e sendo, portanto, caros demais”, diz.
A proposta de Kotler é interferir nesta matriz de preço, inserindo a responsabilidade social como um valor para o consumidor. Mas para isso, não basta mascarar o verdadeiro DNA da empresa. O Marketing 3.0 precisa estar atrelado às preocupações sociais dos consumidores, mas de forma real e não apenas no papel.E, você, acredita que embutir a responsabilidade social no seu negócio pode atrair mais mercado?
Bibliografia:
Artigo 'A definição de preço na prática'. Disponível Online. Acesso em 22/10/2010.
Reportagem 'A nova onda do guru'. Disponível Online. Acesso em 22/10/2010.
HSM Online
22/10/2010
A nova obra de Philip Kotler (Marketing 3.0 – Editora Campus-Elsevier) servirá como base para uma discussão sobre o perfil do novo marketing das organizações, que deve migrar da razão à emoção durante a Expomanagement 2010, que acontece em 8, 9 e 10 de novembro.
Reconhecido mundialmente por ser autor da bíblia do Marketing, com mais 44 livros publicados, Kotler acredita que há uma tendência de mercado favorecendo as companhias socialmente responsáveis. Exemplo disso, citado no livro, é a Unilever, que vendeu no mercado africano sachês de sal iodado, que melhoraram a saúde infantil a um preço mais acessível. Diante de um contingente de 800 mil pessoas que ainda vivem na miséria, esta atuação alia oportunidade de negócio com benefício para a sociedade.
Mas o executivo já antecipa em entrevista à Revista Exame que as empresas que se fixam em lucrar no curto prazo, com medidas de redução de custos, não irão enxergar oportunidade no Marketing 3.0 e também não terão um ciclo de vida perene. “Você pode tentar ganhar dinheiro pagando o menor salário que puder, escolhendo fornecedores baratos e espremendo todos os demais custos. Mas essa estratégia não vai durar muito, pois acaba gerando uma força de trabalho, fornecedores e produtos de baixa qualidade”, diz Kotler.
Para o estudioso, as empresas vencedoras têm a visão de longo prazo e usam o Marketing 3.0 para fazer com que suas marcas sejam mais valiosas e adquirir consumidores mais fiéis. “Evidências mostram que o valor das ações de negócios 3.0 cresceu 45%, ante 12% dos outros”, conta Kotler em entrevista para a revista.
Muitos executivos defendem que esta visão socioambiental ainda não foi incorporada pelo mercado brasileiro, reforçando a grande sensibilidade ao preço do consumidor nacional. Contudo, mais do que o número absoluto, existem outros dados que devem ser levados em consideração. A chamada “sensibilidade ao preço” não é apenas o menor valor. É a relação entre as expectativas do consumidor em relação aos atributos de um produto ou serviço e o preço.
O executivo George E. Cressman Jr., membro do Strategic Pricing Group, sediado em Waltham, Massachusetts, EUA, defende no artigo “A definição de preço na prática” que as expectativas do consumidor giram sobre um ponto ideal. “Há muitas vezes um ‘piso’ representando o mínimo nível aceitável. Abaixo desse patamar, os níveis de atributos são tão baixos que os consumidores encaram os produtos ou serviços como sendo de baixa qualidade. Há também um ‘teto’, ou nível mais alto esperado. Os atributos que chegam a níveis acima desse teto podem ser vistos como embutindo valor demasiado e sendo, portanto, caros demais”, diz.
A proposta de Kotler é interferir nesta matriz de preço, inserindo a responsabilidade social como um valor para o consumidor. Mas para isso, não basta mascarar o verdadeiro DNA da empresa. O Marketing 3.0 precisa estar atrelado às preocupações sociais dos consumidores, mas de forma real e não apenas no papel.E, você, acredita que embutir a responsabilidade social no seu negócio pode atrair mais mercado?
Bibliografia:
Artigo 'A definição de preço na prática'. Disponível Online. Acesso em 22/10/2010.
Reportagem 'A nova onda do guru'. Disponível Online. Acesso em 22/10/2010.
HSM Online
22/10/2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Conselho Nacional de Justiça lança cartilha sobre bullying nesta quarta
Material tira dúvidas e ajuda identificar o problema.
Publicação será distribuídas nas escolas públicas e particulares do país.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, nesta quarta-feira (20), uma cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que acontece na Escola de Magistratura Federal (ESMAF), às 9h, em Brasília.
De autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a cartilha traz perguntas e respostas que ajudam a identificar e tratar o problema. O material será distribuído nas escolas das redes de ensino público e privada do país, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude.
"O bullying não é uma doença, mas a consequência é adoecedora quanto para quem sofre quanto para sociedade", disse Ana Beatriz, ao G1.
Para a psiquiatra, o país precisa aprovar uma legislação contra prática em âmbito nacional. "Hoje cada estado tem a sua como se fosse um problema local. Não podemos pensar no bullying como um fenômeno particular. As crianças que batem e humilham crescem e viram adultas. É uma maneira de tratar um problema e prevenir violência da sociedade."
Fonte: G1
Publicação será distribuídas nas escolas públicas e particulares do país.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, nesta quarta-feira (20), uma cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que acontece na Escola de Magistratura Federal (ESMAF), às 9h, em Brasília.
De autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a cartilha traz perguntas e respostas que ajudam a identificar e tratar o problema. O material será distribuído nas escolas das redes de ensino público e privada do país, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude.
"O bullying não é uma doença, mas a consequência é adoecedora quanto para quem sofre quanto para sociedade", disse Ana Beatriz, ao G1.
Para a psiquiatra, o país precisa aprovar uma legislação contra prática em âmbito nacional. "Hoje cada estado tem a sua como se fosse um problema local. Não podemos pensar no bullying como um fenômeno particular. As crianças que batem e humilham crescem e viram adultas. É uma maneira de tratar um problema e prevenir violência da sociedade."
Fonte: G1
Brasil sobe 13 postos no ranking mundial de liberdade de imprensa
O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF).
Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país.
"Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coreia do Norte (177º) e Eritreia (178º).
O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.
Brasil
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".
"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."
Nota: Muito a subir ainda...
Fonte: http://noticias.uol.com.br
Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país.
"Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.
No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coreia do Norte (177º) e Eritreia (178º).
O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.
Brasil
Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".
"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.
Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."
Nota: Muito a subir ainda...
Fonte: http://noticias.uol.com.br
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
CMDCA - Vídeo Campanha 2010
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jundiaí com a parceria do produtor Kiko Vital lança esta semana seu vídeo institucional em prol do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O Conselho
Criado em 1994, o CMDCA-Jundiaí, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jundiaí, é uma Instância Deliberativa da Política Municipal de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente.
É composto por 18 membros, 9 deles representando o poder público municipal e os outros 9 representando os interesses da sociedade civil organizada, entre eles o CIESP e a OAB (que indicam seus representantes), enquanto os 7 demais membros são eleitos em plenária direta e livre para um mandato de dois anos, renovável por mais dois, dentre entidades que inscrevam previamente seus candidatos.
Na prática, são profissionais que se dedicam voluntariamente a verificar a correta aplicação dos recursos e participar com idéias, experiências e serviços para projetos da nossa comunidade.
Um dos grandes objetivos do CMDCA-Jundiaí é estabelecer uma articulação entre projetos, políticas públicas, a classe empresarial e as diversas organizações beneficentes, a fim de construir uma rede de proteção e garantia aos direitos das Crianças e dos Adolescentes.
O Fundo Municipal
É um Fundo formado por verbas recebidas de vários destinadores e totalmente aplicadas nas políticas deliberadas pelo CMDCA, em Projetos e em Programas Sociais.
É um instrumento de captação de recursos financeiros que são depositados em conta corrente específica conforme determinação legal pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo arrecadado, administrado e fiscalizado pelo CMDCA-Jundiaí.
Esses recursos são destinados às entidades com programas inscritos e aprovados previamente, segundo rigorosa verificação pela Comissão de Políticas e Programas, exigindo-se apresentação de um plano de aplicação e uma série de documentos que comprovam a idoneidade da prestadora de serviços e sua capacidade de gerir os recursos repassados.
O Balancete do Fundo é feito mensalmente pela Secretaria Municipal de Finanças e publicado na Imprensa Oficial do Município.
Anualmente, no mês de março, o CMDCA presta declaração de todos os recursos arrecadados, de quem foram recebidos, e os respectivos valores e as obras sociais amparadas.
Dessa forma, com muita austeridade e transparência, a sua ajuda chega às crianças e aos adolescentes que tanto necessitam de auxílio financeiro, psicológico e educacional, além do resgate da cidadania e auto-estima.
Para assistir: http://vimeo.com/15849258
Créditos do Produtor: http://www.kikovital.com.br/
O Conselho
Criado em 1994, o CMDCA-Jundiaí, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Jundiaí, é uma Instância Deliberativa da Política Municipal de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente.
É composto por 18 membros, 9 deles representando o poder público municipal e os outros 9 representando os interesses da sociedade civil organizada, entre eles o CIESP e a OAB (que indicam seus representantes), enquanto os 7 demais membros são eleitos em plenária direta e livre para um mandato de dois anos, renovável por mais dois, dentre entidades que inscrevam previamente seus candidatos.
Na prática, são profissionais que se dedicam voluntariamente a verificar a correta aplicação dos recursos e participar com idéias, experiências e serviços para projetos da nossa comunidade.
Um dos grandes objetivos do CMDCA-Jundiaí é estabelecer uma articulação entre projetos, políticas públicas, a classe empresarial e as diversas organizações beneficentes, a fim de construir uma rede de proteção e garantia aos direitos das Crianças e dos Adolescentes.
O Fundo Municipal
É um Fundo formado por verbas recebidas de vários destinadores e totalmente aplicadas nas políticas deliberadas pelo CMDCA, em Projetos e em Programas Sociais.
É um instrumento de captação de recursos financeiros que são depositados em conta corrente específica conforme determinação legal pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo arrecadado, administrado e fiscalizado pelo CMDCA-Jundiaí.
Esses recursos são destinados às entidades com programas inscritos e aprovados previamente, segundo rigorosa verificação pela Comissão de Políticas e Programas, exigindo-se apresentação de um plano de aplicação e uma série de documentos que comprovam a idoneidade da prestadora de serviços e sua capacidade de gerir os recursos repassados.
O Balancete do Fundo é feito mensalmente pela Secretaria Municipal de Finanças e publicado na Imprensa Oficial do Município.
Anualmente, no mês de março, o CMDCA presta declaração de todos os recursos arrecadados, de quem foram recebidos, e os respectivos valores e as obras sociais amparadas.
Dessa forma, com muita austeridade e transparência, a sua ajuda chega às crianças e aos adolescentes que tanto necessitam de auxílio financeiro, psicológico e educacional, além do resgate da cidadania e auto-estima.
Para assistir: http://vimeo.com/15849258
Créditos do Produtor: http://www.kikovital.com.br/
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
2011. Começa uma década fascinante
Por: Luis Grottera
As áreas de marketing e comunicação vão ganhar mais importância porque a sociedade com quem vamos nos comunicar para fazer negócios será mais exigente e sofisticada.
Logo após o estouro da crise financeira do sub-prime, Nancy Pelosi (democrata e presidente da Câmara dos Representantes norte-americano) mandou um verdadeiro torpedo para o mundo financeiro: “the party is over for Wall Street”.
O tal “mercado” globalizado tinha virado um gigante cassino. De lá para cá, temos assistido um vagaroso e dolorido processo de reconstrução.
A última tentativa de manter o status-quo foi o imoral pagamento dos bônus aos gênios da AIG. Diante do sofrimento com a ditadura estabelecida pelos crupiês financeiros globais, a sociedade reagiu prontamente e confirmou a ordem da Sra. Pelosi: a farra acabou, babies!
Para o Brasil o timing daquela crise foi um desastre. Nunca os cenários macro e micro-econômicos assim como o global e o local estiveram tão sintonizados com uma clara indicação que teríamos mais três ou quatro anos de crescimento vigorosos. Experiência que desde a década de 70, com a ditadura militar, não tivemos o prazer de experimentar.
Uma sociedade sem crescimento adoece, os planos de vida perdem luz, o empreendedorismo desaparece e a insegurança (pessoal e social) domina. O oposto do que se via por esse país afora nos últimos dois a três anos. O brasileiro comum estava feliz, voltando a ter planos na vida. Milhões adentravam a classe C.
Havia um consenso entre as autoridades econômicas e opinion makers globais que o Brasil ia sair da crise proporcionalmente maior do que entrou. E foi o que aconteceu. Temos uma fantástica expertise em crises. E pela primeira vez, enfrentamos uma crise vendo as coisas pelo lado de cima.
Há confiança (talvez até esperança) no mercado brasileiro, nossas empresas estão proporcionalmente bem posicionadas. Em todas as “crises dos planos e moedas” que passamos, nossa missão era sobreviver. Agora estamos na ofensiva. É uma oportunidade de recuperar a famosa década perdida em 90.
Pressão por resultados
Presidentes de empresas e profissionais de marketing estarão arquitetando nos próximos meses decisões que terão reflexos diretos na atuação de seus negócios na próxima década inteira. Orçamentos ainda muito mais apertados, exigências por resultados de curto prazo, pressão de toda empresa por decisões conservadoras, nada deve subjugar a relevância da manutenção das intenções de médio e longo prazo.
Mais do que nunca teremos que nos dedicar a aumentar a eficácia das atividades de marketing. Pós-crise as áreas de marketing e comunicação ganharão ainda mais importância. Por um único motivo: a sociedade com quem vamos nos comunicar para fazer negócios será ainda mais exigente e sofisticada. Técnicas simples e eficientes de novos apelos de consumo através da simples sedução terão baixo retorno.
Quase tão importante quanto isso para boas relações entre o consumidor e a marca, serão os movimentos em defesa do meio-ambiente e de exigência de responsabilidade social por parte das empresas. Esse será o preço a ser pago pelo mundo dos negócios por toda farra da crise financeira. O mundo real agradece.
Aqui cabe uma reflexão sobre o comportado comportamento das empresas. As estruturas e os pensamentos vigentes em marketing e comunicação terão capacidade para enfrentar o que a mudança do mercado exigirá? Tenho dúvidas. Especialmente para a grande maioria das marcas que ainda atua de forma antiquada.
O momento é altamente favorável para se pensar fora da caixa. É preciso rever a importância estratégica desses temas dentro da empresa, o formato, os fornecedores, os sistemas de trabalho.
A comunicação em muitos canais
A nova relação com a sociedade de consumo exigirá ainda mais pluralidade e diversificação na comunicação. Isso significa que aumentar a integração entre os vários canais de comunicação que sua marca já utiliza, será uma necessidade ainda maior. Isso será mais fácil para as empresas que tenham um entendimento mais profundo sobre a importância do branding na sua gestão empresarial.
O branding será a alma do negócio na próxima década. Pois como metodologia de gestão empresarial é mais abrangente, mais sofisticada, com impacto mais amplo e profundo no negócio da empresa e mais condizente com um mercado plural que imperará na sociedade pós-redes sociais.
O sofisticado mercado de comunicação brasileiro oferece uma ampla oferta de opções para se arquitetar soluções estratégicas de comunicação diferenciadas, criativas e eficazes. Mas também é verdade que esse mercado que perdeu a dianteira no que se refere a implementação de técnicas de branding modernas.
Repense sua estratégia de marketing atendendo as necessidades de curto-prazo, mas priorizando o quem vem pela frente. Redesenhe de uma forma profunda e abrangente a atuação da sua empresa para fazer sentido com os novos tempos.
Os anos que vêm pela frente trarão desafios profissionais de grande excitação. Será uma década inesquecível. [Webinsider]
…………………………
Conheça os planos de hospedagem da HostLayer (http://www.hostlayer.net.br/?ref=webinsider_l1) .
Acompanhe o Webinsider no Twitter (http://twitter.com/webinsider) .
Sobre o Autor
Luis Grottera é CEO e consultor sênior da luisgrotterahelp. Professor de planejamento estratégico na ESPM e membro do comitê de Branding da ABA. Mantém o blog Marketear (http://www.marketearporluisgrottera.blogspot.com/) e o Twitter @luisgrottera (http://twitter.com/luisgrottera/) .
Url original: http://webinsider.uol.com.br/2010/09/29/2011-comeca-uma-decada-fascinante/
Publicada em: 29/09/2010 15:00
Impresso em: 07/10/2010
[editor] vtardin@webinsider.com.br
As áreas de marketing e comunicação vão ganhar mais importância porque a sociedade com quem vamos nos comunicar para fazer negócios será mais exigente e sofisticada.
Logo após o estouro da crise financeira do sub-prime, Nancy Pelosi (democrata e presidente da Câmara dos Representantes norte-americano) mandou um verdadeiro torpedo para o mundo financeiro: “the party is over for Wall Street”.
O tal “mercado” globalizado tinha virado um gigante cassino. De lá para cá, temos assistido um vagaroso e dolorido processo de reconstrução.
A última tentativa de manter o status-quo foi o imoral pagamento dos bônus aos gênios da AIG. Diante do sofrimento com a ditadura estabelecida pelos crupiês financeiros globais, a sociedade reagiu prontamente e confirmou a ordem da Sra. Pelosi: a farra acabou, babies!
Para o Brasil o timing daquela crise foi um desastre. Nunca os cenários macro e micro-econômicos assim como o global e o local estiveram tão sintonizados com uma clara indicação que teríamos mais três ou quatro anos de crescimento vigorosos. Experiência que desde a década de 70, com a ditadura militar, não tivemos o prazer de experimentar.
Uma sociedade sem crescimento adoece, os planos de vida perdem luz, o empreendedorismo desaparece e a insegurança (pessoal e social) domina. O oposto do que se via por esse país afora nos últimos dois a três anos. O brasileiro comum estava feliz, voltando a ter planos na vida. Milhões adentravam a classe C.
Havia um consenso entre as autoridades econômicas e opinion makers globais que o Brasil ia sair da crise proporcionalmente maior do que entrou. E foi o que aconteceu. Temos uma fantástica expertise em crises. E pela primeira vez, enfrentamos uma crise vendo as coisas pelo lado de cima.
Há confiança (talvez até esperança) no mercado brasileiro, nossas empresas estão proporcionalmente bem posicionadas. Em todas as “crises dos planos e moedas” que passamos, nossa missão era sobreviver. Agora estamos na ofensiva. É uma oportunidade de recuperar a famosa década perdida em 90.
Pressão por resultados
Presidentes de empresas e profissionais de marketing estarão arquitetando nos próximos meses decisões que terão reflexos diretos na atuação de seus negócios na próxima década inteira. Orçamentos ainda muito mais apertados, exigências por resultados de curto prazo, pressão de toda empresa por decisões conservadoras, nada deve subjugar a relevância da manutenção das intenções de médio e longo prazo.
Mais do que nunca teremos que nos dedicar a aumentar a eficácia das atividades de marketing. Pós-crise as áreas de marketing e comunicação ganharão ainda mais importância. Por um único motivo: a sociedade com quem vamos nos comunicar para fazer negócios será ainda mais exigente e sofisticada. Técnicas simples e eficientes de novos apelos de consumo através da simples sedução terão baixo retorno.
Quase tão importante quanto isso para boas relações entre o consumidor e a marca, serão os movimentos em defesa do meio-ambiente e de exigência de responsabilidade social por parte das empresas. Esse será o preço a ser pago pelo mundo dos negócios por toda farra da crise financeira. O mundo real agradece.
Aqui cabe uma reflexão sobre o comportado comportamento das empresas. As estruturas e os pensamentos vigentes em marketing e comunicação terão capacidade para enfrentar o que a mudança do mercado exigirá? Tenho dúvidas. Especialmente para a grande maioria das marcas que ainda atua de forma antiquada.
O momento é altamente favorável para se pensar fora da caixa. É preciso rever a importância estratégica desses temas dentro da empresa, o formato, os fornecedores, os sistemas de trabalho.
A comunicação em muitos canais
A nova relação com a sociedade de consumo exigirá ainda mais pluralidade e diversificação na comunicação. Isso significa que aumentar a integração entre os vários canais de comunicação que sua marca já utiliza, será uma necessidade ainda maior. Isso será mais fácil para as empresas que tenham um entendimento mais profundo sobre a importância do branding na sua gestão empresarial.
O branding será a alma do negócio na próxima década. Pois como metodologia de gestão empresarial é mais abrangente, mais sofisticada, com impacto mais amplo e profundo no negócio da empresa e mais condizente com um mercado plural que imperará na sociedade pós-redes sociais.
O sofisticado mercado de comunicação brasileiro oferece uma ampla oferta de opções para se arquitetar soluções estratégicas de comunicação diferenciadas, criativas e eficazes. Mas também é verdade que esse mercado que perdeu a dianteira no que se refere a implementação de técnicas de branding modernas.
Repense sua estratégia de marketing atendendo as necessidades de curto-prazo, mas priorizando o quem vem pela frente. Redesenhe de uma forma profunda e abrangente a atuação da sua empresa para fazer sentido com os novos tempos.
Os anos que vêm pela frente trarão desafios profissionais de grande excitação. Será uma década inesquecível. [Webinsider]
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Sobre o Autor
Luis Grottera é CEO e consultor sênior da luisgrotterahelp. Professor de planejamento estratégico na ESPM e membro do comitê de Branding da ABA. Mantém o blog Marketear (http://www.marketearporluisgrottera.blogspot.com/) e o Twitter @luisgrottera (http://twitter.com/luisgrottera/) .
Url original: http://webinsider.uol.com.br/2010/09/29/2011-comeca-uma-decada-fascinante/
Publicada em: 29/09/2010 15:00
Impresso em: 07/10/2010
[editor] vtardin@webinsider.com.br
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Matéria da Revista Veja desta semana, dar entrevistas e passar por momentos de crise pode ser um bom ou um mau negócio.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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