Guerrilha ou publicidade, relações públicas ou marketing digital... a decisão por estas ou outras técnicas deve ser tomada em função de um Planeamento Estratégico adequado à nossa marca. O que podemos então entender como planeamento estratégico em comunicação?
Autor: Ana Paula Cruz
Com tantas técnicas de comunicação e actividades criativas ao dispôr dos gestores de marketing e comunicação, é comum vermos as marcas sofrerem com opções tomadas em função de serem novidade, por questões de oportunidade ou mesmo por questões de moda.
Hoje em dia, por exemplo, todas as marcas apostam na sua presença no Facebook. Estar nas redes sociais parece ser uma obrigatoriedade. Porque sim. Marcam presença, mas quase sempre sem estratégia e acabando por ter uma presença estática, longe dos seus públicos, sem objectivo preciso. Outras vezes, vemos uma notícia solitária nos media sobre uma empresa inovadora e não voltamos a ouvir falar dela.
Acção dispersa e fútil que acaba por não ter qualquer efeito na sua imagem. Outras vezes ainda, vemos um qualquer anúncio de televisão que nos deixa perplexos por não reconhecermos naquele estilo publicitário a personalidade da marca que costumamos consumir. Nada que suceda quando uma marca segue um criterioso e bem ponderado Planeamento Estratégico.
Para que serve o Planeamento Estratégico? Como pode definir os melhores caminhos para as marcas, na sua escolha entre técnicas de comunicação de efeitos cognitivos, de efeitos a longo prazo, e técnicas de estímulo-resposta, de efeitos a curto prazo? Como acaba por ser a resposta para o melhor caminho a seguir neste labirinto de opções? Como ajuda a definir a imagem de marca que queremos construir na mente dos consumidores?
Há muitos modelos de Planeamento Estratégico, um mais adequado que outro, dependendo dos contextos e dos problemas colocados, mas todos partilham alguns pontos comuns: depois de uma análise circunstanciada da situação externa e interna da marca, que se torne conclusiva e significante nos caminhos a trilhar, a primeira grande tarefa e consequência é a clarificação de objectivos.
Sem sabermos o que queremos para as nossas marcas, não podemos definir a melhor forma para chegar lá. Por outro lado, muitas marcas definem objectivos de “cartilha”, o que acaba por ser o mesmo que não os definir. Outras ainda, mantém os seus objectivos ao longo de anos, sem os rever, sem os adequar à realidade de mercado do presente.
Muitos dirão que é uma evidência, definir os objectivos, mas poucos se dão ao trabalho de pensá-los de forma coerente e como consequência dos dados obtidos a partir da análise.
Outros dirão que, ao desenhar um plano de comunicação, definir os objectivos antes da acção é mera função académica, que o dia-a-dia na comunicação não permite cumprir.
Vale a pena reflectir profundamente nos objectivos antes de definir o que vamos incluir no nosso plano de comunicação. Um objectivo é a linha mestra e uma prova dos nove quanto às opções que tomamos no que concerne a esse plano. Se uma das acções que definimos não vem responder a um dos nossos objectivos só há duas conclusões: ou há uma acção a mais ou um objectivo a menos.
As acções pelas quais optamos não podem ser “porque sim” ou porque estão na moda, mas por responderem a um ou mais objectivos que definimos à partida. Estratégicos ou práticos, eles dizem-nos no que devemos ou não devemos investir dinheiro e esforços. Por isso, são um momento crucial no planeamento estratégico. E este é essencial para uma marca institucional, empresarial ou de produtos e serviços.
Outros integrantes do planeamento estratégico devem também ser alvo de reflexão antecipada antes de decidirmos a que técnicas e acções vamos recorrer.
Fonte: mktonline.net (Portugal)
terça-feira, 20 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
18 anos em 15 minutos
Tive o privilégio de ingressar na carreira pelas mãos desta maravilhosa mulher.
E lá se vão 18 anos Lalá, mas ainda em tempo, obrigada.
Lalá Aranha – Cartas a um jovem relações-públicas
Cartas a um Jovem Relações-Públicas é o vigésimo título da série de sucesso “Cartas a um Jovem”, da editora Campus-Elsevier. O livro traz um relato imperdível não apenas para aqueles que estão começando a trilhar a carreira, mas também para profissionais que são pares de Lalá Aranha. Sócia-diretora de uma das mais conceituadas agências de Comunicação do país, a CDN Comunicação Corporativa, Lalá nos apresenta um texto com histórias saborosas, trazendo à tona o seu relacionamento com grandes empresas como a Shell Brasil, considerada pela autora o “cliente dos sonhos” de uma agência. A Shell esteve no portfólio da Ogilvy & Mather, uma das empresas por onde Lalá Aranha passou, por mais de 30 anos – o que ela considera feito “incomum no mundo da Comunicação”.
A autora escolhe uma personagem a quem endereçar suas “cartas” e a batiza Luiza. Dialoga com ela de maneira intimista, curiosa, fazendo com que o leitor participe da conversa como um voyeur. De cara, aconselha Luiza a fazer o que sempre soube fazer bem: “cultive relacionamentos”. Com isso, Lalá comprova o que clientes e amigos sempre souberam ser marcante em sua personalidade: o dom para a diplomacia, traço talvez herdado do tio Oswaldo Aranha – embaixador, ministro, político brasileiro internacionalmente influente nos anos 1930, 1940. A arte de se relacionar cultivada por Lalá é uma das recomendações mais fortes que ela dá a seus clientes, para que estes tenham a melhor interação com seus diversos públicos. Uma das definições de Lalá para a profissão de Relações-Públicas gira exatamente sobre este ponto: a estratégia para gerir relacionamentos com sabedoria.
No capítulo em que discorre sobre construção da imagem e reputação do cliente, Lalá ressalta o “talento” que um RP deve ter para se transformar em bombeiro na hora de apagar incêndios provocados por crises anunciadas e, principalmente, as não anunciadas. Nesta parte do livro, a autora cita a agência que considera ter sido uma escola neste aprendizado. “Na Ogilvy vivenciei todas as técnicas de Comunicação que conheço”, elogia Lalá. Entre as crises, citações que podem ser vistas como grandes lições de RP. Lalá relembra boatos que ganharam contornos de verdade na mídia e explica como algumas ações em RP ajudaram a eliminá-los ou a contorná-los. O boato, diz ela, é a mídia mais antiga e também a mais atual: “Ele surge sempre que o público precisa compreender um fato e não tem resposta oficial, nem porta-voz. Nos momentos de crise, a função primordial de um profissional de Relações Públicas é aconselhar e orientar o cliente”. O livro traz uma lista com 14 mandamentos.
Em Cartas a um Jovem Relações-Públicas, Lalá Aranha vai mais adiante. Traça o perfil que considera ideal de um profissional de relações-públicas; dá exemplos de como criar e executar um bom planejamento; discorre sobre a necessidade de construir mensagens-chave e reconhecer o público alvo destas mensagens. A autora faz uma análise do trabalho do Relações-Públicas no contexto do admirável mundo virtual da internet, passando pelas mídias sociais e pelo jornalismo digital. Lalá Aranha discorre também sobre uma questão que vem sendo cada vez mais trabalhada nas grandes corporações: a sustentabilidade, que está intrinsecamente ligada ao negócio.
Fonte: http://www.grupocdn.com.br
E lá se vão 18 anos Lalá, mas ainda em tempo, obrigada.
Lalá Aranha – Cartas a um jovem relações-públicas
Cartas a um Jovem Relações-Públicas é o vigésimo título da série de sucesso “Cartas a um Jovem”, da editora Campus-Elsevier. O livro traz um relato imperdível não apenas para aqueles que estão começando a trilhar a carreira, mas também para profissionais que são pares de Lalá Aranha. Sócia-diretora de uma das mais conceituadas agências de Comunicação do país, a CDN Comunicação Corporativa, Lalá nos apresenta um texto com histórias saborosas, trazendo à tona o seu relacionamento com grandes empresas como a Shell Brasil, considerada pela autora o “cliente dos sonhos” de uma agência. A Shell esteve no portfólio da Ogilvy & Mather, uma das empresas por onde Lalá Aranha passou, por mais de 30 anos – o que ela considera feito “incomum no mundo da Comunicação”.
A autora escolhe uma personagem a quem endereçar suas “cartas” e a batiza Luiza. Dialoga com ela de maneira intimista, curiosa, fazendo com que o leitor participe da conversa como um voyeur. De cara, aconselha Luiza a fazer o que sempre soube fazer bem: “cultive relacionamentos”. Com isso, Lalá comprova o que clientes e amigos sempre souberam ser marcante em sua personalidade: o dom para a diplomacia, traço talvez herdado do tio Oswaldo Aranha – embaixador, ministro, político brasileiro internacionalmente influente nos anos 1930, 1940. A arte de se relacionar cultivada por Lalá é uma das recomendações mais fortes que ela dá a seus clientes, para que estes tenham a melhor interação com seus diversos públicos. Uma das definições de Lalá para a profissão de Relações-Públicas gira exatamente sobre este ponto: a estratégia para gerir relacionamentos com sabedoria.
No capítulo em que discorre sobre construção da imagem e reputação do cliente, Lalá ressalta o “talento” que um RP deve ter para se transformar em bombeiro na hora de apagar incêndios provocados por crises anunciadas e, principalmente, as não anunciadas. Nesta parte do livro, a autora cita a agência que considera ter sido uma escola neste aprendizado. “Na Ogilvy vivenciei todas as técnicas de Comunicação que conheço”, elogia Lalá. Entre as crises, citações que podem ser vistas como grandes lições de RP. Lalá relembra boatos que ganharam contornos de verdade na mídia e explica como algumas ações em RP ajudaram a eliminá-los ou a contorná-los. O boato, diz ela, é a mídia mais antiga e também a mais atual: “Ele surge sempre que o público precisa compreender um fato e não tem resposta oficial, nem porta-voz. Nos momentos de crise, a função primordial de um profissional de Relações Públicas é aconselhar e orientar o cliente”. O livro traz uma lista com 14 mandamentos.
Em Cartas a um Jovem Relações-Públicas, Lalá Aranha vai mais adiante. Traça o perfil que considera ideal de um profissional de relações-públicas; dá exemplos de como criar e executar um bom planejamento; discorre sobre a necessidade de construir mensagens-chave e reconhecer o público alvo destas mensagens. A autora faz uma análise do trabalho do Relações-Públicas no contexto do admirável mundo virtual da internet, passando pelas mídias sociais e pelo jornalismo digital. Lalá Aranha discorre também sobre uma questão que vem sendo cada vez mais trabalhada nas grandes corporações: a sustentabilidade, que está intrinsecamente ligada ao negócio.
Fonte: http://www.grupocdn.com.br
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Jason Fried: “É difícil trabalhar no local de trabalho”
Para o autor do recém-lançado Rework, as empresas dificultam a produtividade dos funcionários
RODRIGO TURRER
Trabalhar em casa, sem chefes e sem reuniões. É isso que prega o americano Jason Fried, dono da 37 Signals, uma empresa que desenvolve aplicativos para a internet e tem mais de 3 milhões de clientes. Escritor e blogueiro (37signals.com/svn), Fried colocou algumas das filosofias que usa na empresa em seu segundo livro, Rework (Retrabalhe, em tradução livre), escrito em parceria com seu sócio, David Heinemeier. Para eles, é imperativo haver uma mudança radical no modelo de gestão de empresas e no método de trabalho. “Não nos deixam trabalhar no trabalho”, diz Jason Fried nesta entrevista a ÉPOCA. “Os locais de trabalho são baseados na interrupção, e a interrupção é a maior inimiga da produtividade e da criatividade.”
QUEM É
Empresário, fundador da 37 Signals, especializada em desenvolver aplicativos para a internet
O QUE FEZ
Formado em finanças pela Universidade do Arizona, foi diretor criativo de empresas de web design antes de fundar a 37 Signals
O QUE PUBLICOU
Autor de dois livros sobre negócios: Getting real, de 2007, e Rework. Mantém o blog sobre estratégias de negócios (37signals.com/svn)
ÉPOCA – O que há de errado no método de trabalho da maioria das empresas?
Jason Fried – Há vários erros no modelo de gestão de empresas e de funcionários. Definir prioridades o tempo inteiro é um deles: tudo parece prioritário; logo, nada tem prioridade. O planejamento é outro ponto falho. Planejar é ótimo quando ocorre de fato. Muitas vezes esse planejamento é puro achismo: ideias abstratas baseadas em premissas desconhecidas e pressupostos que não sabemos se vão ocorrer ou não. Mas, para mim, o principal problema é a forma como trabalhamos e os locais para fazer isso. É difícil trabalhar no trabalho. Não nos deixam.
ÉPOCA – Como assim?
Fried – O escritório, ou como queira chamar o local de trabalho comum, está repleto de interrupções. Se você fizer uma rápida pesquisa com seus colegas, vai perceber que a maioria prefere executar as tarefas pendentes de manhã cedo ou tarde da noite. Ou levar trabalho para casa, nos fins de semana. Esse não é o melhor jeito de trabalhar. Não se trata de uma questão de preferência dos funcionários. É uma decorrência do erro na estrutura dos locais onde trabalham.
ÉPOCA – Mas as pessoas produzem, não?
Fried – As pessoas trabalhariam melhor se não fossem interrompidas. A interrupção é a maior inimiga da produtividade e da criatividade. O modo de trabalhar acaba se adaptando à interrupção. Colegas falam, riem, andam de lá para cá, telefones tocam, chefes convocam reuniões o tempo inteiro. Em vez de uma jornada de trabalho, temos momentos de trabalho ao longo do dia. Você chega, liga o computador e tem uma reunião em 50 minutos. É um momento de trabalho. Depois da reunião, você volta irritado porque a reunião foi perda de tempo e vai almoçar. Na volta, passeia na rede social, conversa com um colega sobre algo banal, outro o chama para ver um vídeo no YouTube... De repente, são 5 da tarde e você não fez nada do que precisava. É assim que as empresas funcionam hoje, não importa em qual ramo de atividade estejam.
ÉPOCA – Se elas funcionam assim, por que precisariam mudar?
Fried – Mudar, se adaptar a novas realidades, é difícil para qualquer um. De fato, é provável que as empresas não precisem mudar. Mas sempre podemos fazer as coisas melhor do que fazemos. Por isso, mesmo as companhias bem-sucedidas devem dar uma chance para a mudança. É pena que empresas tradicionais sejam alérgicas à palavra mudança.
ÉPOCA – As pessoas também podem estar satisfeitas com seu ritmo de trabalho atual e com as pausas que fazem ao longo do dia, não?
Fried – Claro, não somos robôs. Não podemos eliminar todas as interrupções do dia a dia. Se alguém me chama insistentemente, cutuca meu ombro ou me liga o dia inteiro, não posso me desligar disso como desligo um aplicativo. Mas posso me desligar daquilo que causa dispersão para me concentrar no trabalho, como fazemos quando estamos com o prazo estourado. Deixamos de dar ouvido às brincadeiras ao nosso redor e até paramos de ler as mensagens instantâneas e os e-mails a todo instante. As pessoas que exigem respostas imediatas têm de ser mais pacientes. Até porque, quando se trata de negócios, poucas coisas são tão emergenciais a ponto de não poder esperar.
“Detesto a frase ‘Menos é mais’. Menos é uma opção para melhorar
sua vida. Trabalhar menos deixa tempo livre para viver melhor“
ÉPOCA – Ignorar os colegas ou o chefe não pode ser interpretado como uma dificuldade em trabalhar em equipe?
Fried – Muitas mudanças não estão apenas ao alcance dos funcionários. As empresas podem melhorar a filosofia de trabalho como um todo. Principalmente ao evitar a ação inoportuna de gerentes e diretores. Porque o trabalho deles consiste em interromper o dos outros. Gerenciar é sinônimo de interrupção: perguntar a quantas anda o trabalho, se está pronto, convocar reuniões para saber como está sendo feito e, assim, interromper e interromper e interromper...
ÉPOCA – Então é melhor trabalhar sem chefia? Em sua empresa não há chefes?
Fried – Há chefes, mas eles não interrompem – eu espero (risos). As empresas acham que seus funcionários precisam de babás. Essas babás são os gestores, a chefia, que se pendura no cangote dos empregados cobrando cada tarefa. Na minha empresa nós não gerenciamos as pessoas, preferimos que elas se gerenciem. Se precisarem de ajuda, procuram os superiores. É muito melhor do que nomear gestores para interromper.
ÉPOCA – Não é um método um pouco anárquico? E, se os funcionários não fizerem seus papéis, quem vai cobrá-los?
Fried – Não é a cobrança que vai fazê-los desempenhar seus papéis: é o interesse. Se estiverem interessados em fazer o trabalho, farão. Para medir se estão fazendo o trabalho direito, basta checar a produtividade, cumprimento de prazos e tudo o mais. Nomear um fiscal para checar a cada meia hora se o trabalho está sendo feito é improdutivo. E chato.
ÉPOCA – Você acha que trabalhar em casa é mais produtivo que no escritório?
Fried – Na maioria das vezes, sim. Claro que depende do tipo de pessoa que você é – e da casa que tem. Há quem prefira o isolamento e a solidão para ter foco. Mas muitas pessoas encontram interrupções em casa: crianças, cachorro, empregados. Ou se deixam seduzir por dispersões como a TV, os livros, a música, a cama. Para a maioria das pessoas, trabalhar em casa todos os dias seria improdutivo. Mas todos podem se beneficiar de um trabalho em casa ocasionalmente. Uma vez por semana, duas vezes por mês. Isso ajudaria a produtividade e mostraria a importância do menos.
ÉPOCA – O que você entende por “menos”?
Fried – Meu lema é: menos é menos. Detesto a frase batida “menos é mais” porque tem embutida nela a filosofia de que mais é melhor. Nem sempre mais é melhor. Menos sempre é uma opção para melhorar sua vida. Trabalhar menos dá tempo livre para viver e trabalhar melhor. Ter menos empregados permite ter empregados melhores e mais comprometidos. Hoje, a filosofia nos negócios tem como única opção o mais: você precisa crescer rápido, vender mais, produzir mais, lucrar mais. Claro que é importante crescer, vender e lucrar. Mas muitas vezes perdemos o foco e somos desonestos com nossos projetos de vida por causa disso. O melhor exemplo são os viciados em trabalho. Todos admiram os workaholics como se eles fossem heróis. Estão errados: eles não são heróis. O verdadeiro herói está em casa, porque arranjou um jeito rápido e prático de resolver seus problemas e fazer seu trabalho.
RODRIGO TURRER
Trabalhar em casa, sem chefes e sem reuniões. É isso que prega o americano Jason Fried, dono da 37 Signals, uma empresa que desenvolve aplicativos para a internet e tem mais de 3 milhões de clientes. Escritor e blogueiro (37signals.com/svn), Fried colocou algumas das filosofias que usa na empresa em seu segundo livro, Rework (Retrabalhe, em tradução livre), escrito em parceria com seu sócio, David Heinemeier. Para eles, é imperativo haver uma mudança radical no modelo de gestão de empresas e no método de trabalho. “Não nos deixam trabalhar no trabalho”, diz Jason Fried nesta entrevista a ÉPOCA. “Os locais de trabalho são baseados na interrupção, e a interrupção é a maior inimiga da produtividade e da criatividade.”
QUEM É
Empresário, fundador da 37 Signals, especializada em desenvolver aplicativos para a internet
O QUE FEZ
Formado em finanças pela Universidade do Arizona, foi diretor criativo de empresas de web design antes de fundar a 37 Signals
O QUE PUBLICOU
Autor de dois livros sobre negócios: Getting real, de 2007, e Rework. Mantém o blog sobre estratégias de negócios (37signals.com/svn)
ÉPOCA – O que há de errado no método de trabalho da maioria das empresas?
Jason Fried – Há vários erros no modelo de gestão de empresas e de funcionários. Definir prioridades o tempo inteiro é um deles: tudo parece prioritário; logo, nada tem prioridade. O planejamento é outro ponto falho. Planejar é ótimo quando ocorre de fato. Muitas vezes esse planejamento é puro achismo: ideias abstratas baseadas em premissas desconhecidas e pressupostos que não sabemos se vão ocorrer ou não. Mas, para mim, o principal problema é a forma como trabalhamos e os locais para fazer isso. É difícil trabalhar no trabalho. Não nos deixam.
ÉPOCA – Como assim?
Fried – O escritório, ou como queira chamar o local de trabalho comum, está repleto de interrupções. Se você fizer uma rápida pesquisa com seus colegas, vai perceber que a maioria prefere executar as tarefas pendentes de manhã cedo ou tarde da noite. Ou levar trabalho para casa, nos fins de semana. Esse não é o melhor jeito de trabalhar. Não se trata de uma questão de preferência dos funcionários. É uma decorrência do erro na estrutura dos locais onde trabalham.
ÉPOCA – Mas as pessoas produzem, não?
Fried – As pessoas trabalhariam melhor se não fossem interrompidas. A interrupção é a maior inimiga da produtividade e da criatividade. O modo de trabalhar acaba se adaptando à interrupção. Colegas falam, riem, andam de lá para cá, telefones tocam, chefes convocam reuniões o tempo inteiro. Em vez de uma jornada de trabalho, temos momentos de trabalho ao longo do dia. Você chega, liga o computador e tem uma reunião em 50 minutos. É um momento de trabalho. Depois da reunião, você volta irritado porque a reunião foi perda de tempo e vai almoçar. Na volta, passeia na rede social, conversa com um colega sobre algo banal, outro o chama para ver um vídeo no YouTube... De repente, são 5 da tarde e você não fez nada do que precisava. É assim que as empresas funcionam hoje, não importa em qual ramo de atividade estejam.
ÉPOCA – Se elas funcionam assim, por que precisariam mudar?
Fried – Mudar, se adaptar a novas realidades, é difícil para qualquer um. De fato, é provável que as empresas não precisem mudar. Mas sempre podemos fazer as coisas melhor do que fazemos. Por isso, mesmo as companhias bem-sucedidas devem dar uma chance para a mudança. É pena que empresas tradicionais sejam alérgicas à palavra mudança.
ÉPOCA – As pessoas também podem estar satisfeitas com seu ritmo de trabalho atual e com as pausas que fazem ao longo do dia, não?
Fried – Claro, não somos robôs. Não podemos eliminar todas as interrupções do dia a dia. Se alguém me chama insistentemente, cutuca meu ombro ou me liga o dia inteiro, não posso me desligar disso como desligo um aplicativo. Mas posso me desligar daquilo que causa dispersão para me concentrar no trabalho, como fazemos quando estamos com o prazo estourado. Deixamos de dar ouvido às brincadeiras ao nosso redor e até paramos de ler as mensagens instantâneas e os e-mails a todo instante. As pessoas que exigem respostas imediatas têm de ser mais pacientes. Até porque, quando se trata de negócios, poucas coisas são tão emergenciais a ponto de não poder esperar.
“Detesto a frase ‘Menos é mais’. Menos é uma opção para melhorar
sua vida. Trabalhar menos deixa tempo livre para viver melhor“
ÉPOCA – Ignorar os colegas ou o chefe não pode ser interpretado como uma dificuldade em trabalhar em equipe?
Fried – Muitas mudanças não estão apenas ao alcance dos funcionários. As empresas podem melhorar a filosofia de trabalho como um todo. Principalmente ao evitar a ação inoportuna de gerentes e diretores. Porque o trabalho deles consiste em interromper o dos outros. Gerenciar é sinônimo de interrupção: perguntar a quantas anda o trabalho, se está pronto, convocar reuniões para saber como está sendo feito e, assim, interromper e interromper e interromper...
ÉPOCA – Então é melhor trabalhar sem chefia? Em sua empresa não há chefes?
Fried – Há chefes, mas eles não interrompem – eu espero (risos). As empresas acham que seus funcionários precisam de babás. Essas babás são os gestores, a chefia, que se pendura no cangote dos empregados cobrando cada tarefa. Na minha empresa nós não gerenciamos as pessoas, preferimos que elas se gerenciem. Se precisarem de ajuda, procuram os superiores. É muito melhor do que nomear gestores para interromper.
ÉPOCA – Não é um método um pouco anárquico? E, se os funcionários não fizerem seus papéis, quem vai cobrá-los?
Fried – Não é a cobrança que vai fazê-los desempenhar seus papéis: é o interesse. Se estiverem interessados em fazer o trabalho, farão. Para medir se estão fazendo o trabalho direito, basta checar a produtividade, cumprimento de prazos e tudo o mais. Nomear um fiscal para checar a cada meia hora se o trabalho está sendo feito é improdutivo. E chato.
ÉPOCA – Você acha que trabalhar em casa é mais produtivo que no escritório?
Fried – Na maioria das vezes, sim. Claro que depende do tipo de pessoa que você é – e da casa que tem. Há quem prefira o isolamento e a solidão para ter foco. Mas muitas pessoas encontram interrupções em casa: crianças, cachorro, empregados. Ou se deixam seduzir por dispersões como a TV, os livros, a música, a cama. Para a maioria das pessoas, trabalhar em casa todos os dias seria improdutivo. Mas todos podem se beneficiar de um trabalho em casa ocasionalmente. Uma vez por semana, duas vezes por mês. Isso ajudaria a produtividade e mostraria a importância do menos.
ÉPOCA – O que você entende por “menos”?
Fried – Meu lema é: menos é menos. Detesto a frase batida “menos é mais” porque tem embutida nela a filosofia de que mais é melhor. Nem sempre mais é melhor. Menos sempre é uma opção para melhorar sua vida. Trabalhar menos dá tempo livre para viver e trabalhar melhor. Ter menos empregados permite ter empregados melhores e mais comprometidos. Hoje, a filosofia nos negócios tem como única opção o mais: você precisa crescer rápido, vender mais, produzir mais, lucrar mais. Claro que é importante crescer, vender e lucrar. Mas muitas vezes perdemos o foco e somos desonestos com nossos projetos de vida por causa disso. O melhor exemplo são os viciados em trabalho. Todos admiram os workaholics como se eles fossem heróis. Estão errados: eles não são heróis. O verdadeiro herói está em casa, porque arranjou um jeito rápido e prático de resolver seus problemas e fazer seu trabalho.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Marketing Lessons Continue To Flow From Apple
Look at how the company executes a pre-launch strategy to build anticipation and generate awareness. Examine closely how Apple uses its retail partners to make the launch events an actual occasion rather than just the start of availability. Study carefully how Apple initially uses premium prices at the outset to maximise profits and communicate exclusivity, and then later as the reference price to discount from in order to drive sales from less involved market segments. But most important, look at how Apple always runs out of product long before the initial launch ends.
Sales managers and finance people must think Apple is insane. Why make less stock than the guaranteed demand? Only marketers, the good ones at least, understand that the success of the iPhone 4 hinges as much on running out of initial supplies as it does on the phone’s sleek new design. By running out of iPhones, Apple actually ensures its product will eventually be more successful. Scarcity keeps its retailers like AT&T, Vodafone and O2 onside by restricting their supply. It also ensures a vital additional hit of publicity as media coverage of retailers selling out of iPhones underlines both the massive demand for the new product and the continued success of Apple.
The anticipated scarcity also drives thousands of consumers into store to pre-order their iPhone – a vital success factor for a product that is actually (whisper it) little more than an upgrade to a phone that most of these consumers already own. It also ensures essential word of mouth from consumers who did manage to get one of the phones before they sold out. Surely someone last week bored you with the news that they had secured one of the precious new machines or gave you a demonstration of their hot new phone? This is wonderful free promotion for Apple and the sort of thing Google’s Android phone, with its buy-one-get-one-free approach, is hardly likely to achieve.
If marketers want their brand to have equity they must avoid the perception that it is available in unlimited amounts to everyone – no matter how many units they actually sell.
Apple sold 1 million iPhones last Thursday but, thanks to their limited supply strategy, each consumer who managed to get their hands on one felt like they had obtained something precious and rare. Contrast that with brands like Cadbury and Nestlé, which regularly allow WHSmith to destroy the equity of their biggest chocolate brands by allowing the retailer to over-promote the products at their point of sale. Seemingly every time you head to WHSmith for a newspaper you are pestered to buy a gigantic bar at a discount price from the several towers of chocolate piled behind the sales assistant. These brands might be selling more chocolate thanks to this promotion but they are clearly doing untold damage to their brand as a result.
Too many marketers in companies like Cadbury and Nestlé come directly from sales positions – as their subsequent brand strategies reveal. In many organisations, the senior marketer even enjoys the title of “head of sales and marketing”. Why not “HR and finance” or “operations and accounting”? These roles have as much in common with each other as sales and marketing. If marketing was the same as sales, we would have called it sales. There is a reason we use a different word. Marketing is a completely separate discipline and, in many cases, a good marketer will do everything in their power to actually prevent a sale if it’s not in the long-term interests of the brand. How could a sales and marketing executive possibly handle that challenge?
Show me a well-managed, successful brand and I will show you a company actively restricting sales from certain segments. Abercrombie & Fitch makes an XL size that most over 30s can’t get into with a blowtorch (trust me, I know). Pret A Manger closes its high street outlets at 5:30pm even though people would still buy from them for another two hours. Chanel makes six rather than 6,000 couture dresses despite global demand. Sloan MIT only enrols 400 students each year to its MBA course even though it gets 10,000 excellent applications. In each and every case, these brands could sell more. But like Apple they know that marketing is a game of chess, not checkers.
Only marketers know that some sales are bad for business. They cost you money. They spread you too thin. They result in inappropriate segments trashing your brand. They are inconsistent with your positioning. Or, in the case of Apple, they will come to you anyway and bring more of their friends if you make them wait for a while.
So, dear marketer, I ask this question of you: when was the last time you walked away from a sale or worked hard to exclude some consumers from your brand? If you can’t give me an example I am afraid you are not really a marketer, you actually work in sales. The good news is that there are many companies out there that don’t know the difference and would hire you anyway. Just don’t apply to Apple for a marketing role.
Sponsored By: The Brand Positioning Workshop
Autor: Mark Ritson
Fonte: http://www.brandingstrategyinsider.com
Caso prefira traduzido, deixe um comentário.
Sales managers and finance people must think Apple is insane. Why make less stock than the guaranteed demand? Only marketers, the good ones at least, understand that the success of the iPhone 4 hinges as much on running out of initial supplies as it does on the phone’s sleek new design. By running out of iPhones, Apple actually ensures its product will eventually be more successful. Scarcity keeps its retailers like AT&T, Vodafone and O2 onside by restricting their supply. It also ensures a vital additional hit of publicity as media coverage of retailers selling out of iPhones underlines both the massive demand for the new product and the continued success of Apple.
The anticipated scarcity also drives thousands of consumers into store to pre-order their iPhone – a vital success factor for a product that is actually (whisper it) little more than an upgrade to a phone that most of these consumers already own. It also ensures essential word of mouth from consumers who did manage to get one of the phones before they sold out. Surely someone last week bored you with the news that they had secured one of the precious new machines or gave you a demonstration of their hot new phone? This is wonderful free promotion for Apple and the sort of thing Google’s Android phone, with its buy-one-get-one-free approach, is hardly likely to achieve.
If marketers want their brand to have equity they must avoid the perception that it is available in unlimited amounts to everyone – no matter how many units they actually sell.
Apple sold 1 million iPhones last Thursday but, thanks to their limited supply strategy, each consumer who managed to get their hands on one felt like they had obtained something precious and rare. Contrast that with brands like Cadbury and Nestlé, which regularly allow WHSmith to destroy the equity of their biggest chocolate brands by allowing the retailer to over-promote the products at their point of sale. Seemingly every time you head to WHSmith for a newspaper you are pestered to buy a gigantic bar at a discount price from the several towers of chocolate piled behind the sales assistant. These brands might be selling more chocolate thanks to this promotion but they are clearly doing untold damage to their brand as a result.
Too many marketers in companies like Cadbury and Nestlé come directly from sales positions – as their subsequent brand strategies reveal. In many organisations, the senior marketer even enjoys the title of “head of sales and marketing”. Why not “HR and finance” or “operations and accounting”? These roles have as much in common with each other as sales and marketing. If marketing was the same as sales, we would have called it sales. There is a reason we use a different word. Marketing is a completely separate discipline and, in many cases, a good marketer will do everything in their power to actually prevent a sale if it’s not in the long-term interests of the brand. How could a sales and marketing executive possibly handle that challenge?
Show me a well-managed, successful brand and I will show you a company actively restricting sales from certain segments. Abercrombie & Fitch makes an XL size that most over 30s can’t get into with a blowtorch (trust me, I know). Pret A Manger closes its high street outlets at 5:30pm even though people would still buy from them for another two hours. Chanel makes six rather than 6,000 couture dresses despite global demand. Sloan MIT only enrols 400 students each year to its MBA course even though it gets 10,000 excellent applications. In each and every case, these brands could sell more. But like Apple they know that marketing is a game of chess, not checkers.
Only marketers know that some sales are bad for business. They cost you money. They spread you too thin. They result in inappropriate segments trashing your brand. They are inconsistent with your positioning. Or, in the case of Apple, they will come to you anyway and bring more of their friends if you make them wait for a while.
So, dear marketer, I ask this question of you: when was the last time you walked away from a sale or worked hard to exclude some consumers from your brand? If you can’t give me an example I am afraid you are not really a marketer, you actually work in sales. The good news is that there are many companies out there that don’t know the difference and would hire you anyway. Just don’t apply to Apple for a marketing role.
Sponsored By: The Brand Positioning Workshop
Autor: Mark Ritson
Fonte: http://www.brandingstrategyinsider.com
Caso prefira traduzido, deixe um comentário.
Para adquirir o Book, visite a Bienal!
Ingressos para a Bienal do Livro de SP custarão R$ 10, mesmo valor cobrado desde 2006
Professores, profissionais do livro, bibliotecários, estudantes incluídos no programa de visitação escolar programada, maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos entram de graça na feira
Para estimular o público a comparecer massivamente à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a organização do evento manteve em R$ 10,00 o valor do ingresso cobrado do público em geral. Este é o mesmo preço de entrada desde a 19ª edição da feira, que foi realizada em 2006, há quatro anos, portanto.
Além disso, um número expressivo de visitantes terá entrada gratuita, como os professores, profissionais da cadeia produtiva do livro e bibliotecários que comprovarem vínculo formal com instituições e empresas desses segmentos, estudantes inscritos pelas escolas no programa gratuito de visitação escolar, além dos maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos.
Os estudantes que não forem beneficiados pelo programa de visitação gratuita da Bienal do Livro pagam meia entrada (R$ 5,00).
Vale lembrar que o primeiro dia do evento, 12 de agosto, é dedicado exclusivamente à visitação de profissionais. Apesar disso, eles poderão comparecer à feira editorial em qualquer um dos demais dez dias de atividades.
Já a programação destinada ao público em geral começa na chamada “Sexta-feira 13 na Bienal do Livro”, em 13 de agosto de 2010, baseada em atividades especiais para destacar a efeméride, como os debates sobre o tema vampirismo, por exemplo. Neste mesmo dia, os visitantes que comparecerem fantasiados como seus personagens favoritos entrarão de graça na feira e concorrerão a prêmios.
Programação cultural especial
Agora em 2010, a Bienal do Livro de São Paulo prepara uma extensa programação que oferecerá cultura, conhecimento e entretenimento aos mais variados públicos visitantes da feira. Para isso, convidou personalidades que oferecerão subsídios aos debates propostos, às atividades promovidas e às atrações especialmente produzidas para envolver o público, em um esforço que visa estimular e ampliar o hábito da leitura entre os brasileiros.
Os homenageados e temas principais do evento são: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia e Livro Digital.
Já tradicional ao longo da história da feira, o Salão de Ideias promoverá por volta de 40 encontros encabeçados pelas personalidades convidadas pela organização do evento, que vão colocar em discussão os mais variados temas, como a literatura em suas diversas vertentes, a magia da história, esporte e literatura, vampirismo, entre muitos outros. O espaço é organizado por dois curadores: o jornalista Manuel da Costa Pinto, editor do programa Entrelinhas e apresentador do Letra Livre, ambos da TV Cultura; e o também jornalista e especialista em cinema Alexandre Agabiti Fernandez.
Neste ano, a Bienal do Livro também inova, com o lançamento do espaço Cozinhando com Palavras. Sob curadoria do chef, editor de livros gastronômicos e jornalista André Boccato, promoverá uma série de workshops e mesas de debates sobre gastronomia em livros. Para isso, o evento montará uma arena gastronômica onde chefs e outras personalidades terão contato direto com o público.
A organização da Bienal do Livro dedicou especial atenção à programação do Espaço do Professor, que terá como curadora a conceituada escritora Marisa Lajolo, também professora da Unicamp e Universidade Presbiteriana Mackenzie e palestrante internacional. O Espaço do Professor foi organizado na forma de um curso que tem o objetivo de capacitar professores a trabalhar o livro em sala de aula.
Sob curadoria da editora e consultora em educação Maria Tereza Rangel, a O Território Livre da Bienal do Livro será um espaço dedicado a promover debates sobre questões que envolvem o momento de escolhas e de definições da própria identidade dos jovens, incluindo aspectos culturais e do mercado de trabalho para este público.
O curador Walcyr Carrasco, renomado autor de novelas, escritor e membro da Academia Paulista de Letras, levará ao Palco Literário grandes nomes do teatro, cinema, música e televisão que farão um link entre a literatura e as demais expressões artísticas.
Para o público infantil, a Bienal do Livro preparou uma série de atividades destinadas a envolver e atrair as crianças para o mundo da leitura. A programação inclui duas séries especiais de atividades: o segmento temático O Livro é uma Viagem, organizado pelo IPL (Instituto Pró-Livro) e dedicado a promover a leitura desde cedo; e Fábulas com a Turma da Mônica, que tem como curador o próprio criador da turma de personagens de histórias em quadrinhos, Maurício de Sousa.
A Bienal do Livro 2010
A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo está preparando uma programação cultural rica e diversificada, composta por mais de 700 atividades distribuídas por pelo menos 400 horas durante seus 11 dias de duração (de 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, zona norte da capital paulista).
Nesta edição, novos formatos, grande interatividade e a presença de escritores brasileiros e autores internacionais vão formar a grade mais pluralista dos 40 anos de evento.
Para enriquecer a programação, a organização da Bienal do Livro convidou conceituados profissionais para serem curadores das atividades culturais. Em 2010, a programação está focada em quatro temas principais: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia; e Livro Digital.
Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem o objetivo de ampliar a base de leitores e democratizar o acesso ao livro – com reflexos imediatos à cidadania.
A Bienal do Livro ocupará uma área de 60 mil metros quadrados (o equivalente a quase oito campos de futebol) do Pavilhão de Exposições do Anhembi e a expectativa é reunir 350 expositores do Brasil e de fora, que representam mais de 900 selos editoriais.
Terceiro maior evento do gênero do mundo – os dois maiores são a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim –, a Bienal do Livro chega em 2010 a sua 21ª edição, sendo um grande ambiente cultural onde se apresentam, juntas, as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que destacam seus lançamentos nesse período. Assim, além da diversificada oferta de livros de qualidade e de todos os segmentos, vale enfatizar que a feira oferece uma programação cultural ampla e variada desenvolvida especialmente para despertar o gosto pela leitura em todas as faixas etárias e classes sociais.
Vale ressaltar que o primeiro dia da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (12 de agosto) estará reservado à visitação exclusiva de profissionais do mercado editorial. Para o público em geral, o evento estará aberto, portanto, a partir do dia 13 e até o dia 22 de agosto.
Sobre a CBL
A Câmara Brasileira do Livro (CBL), fundada em 1946, tem como missão atender aos objetivos maiores de seus associados – hoje, são 600 – e ampliar o mercado editorial por meio da democratização do acesso ao livro e da promoção de ações para difundir e estimular a leitura.
Para cumprir de modo adequado essa missão, a entidade desenvolveu estratégias voltadas à promoção da leitura e ao fortalecimento do mercado editorial, ancorando-as em três eixos bem definidos e complementares: ações políticas capazes de garantir voz e peso institucional a um setor de atividade decisivo para a disseminação do conhecimento e da cultura; o desenvolvimento do negócio do livro em todos os segmentos da cadeia produtiva; e amplo apoio aos associados, não só na prestação de serviços importantes, mas também na articulação em torno de uma entidade de classe representativa.
Sobre a Reed Exhibitions
A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo. Em 2007, a Reed reuniu mais de 7 milhões de profissionais ao redor do mundo, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, os eventos da Reed estão presentes em 37 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 38 escritórios próprios que empregam mais de 2.700 funcionários.
A Reed Exhibitions organiza exposições, conferências, congressos e reuniões. O portfólio contém mais de 470 eventos que atendem 44 setores da indústria, abrangendo: aeroespacial e aviação, automotivo, construção, eletrônicos, energia, engenharia, entretenimento, meio ambiente, alimentação e hospitalidade, presentes, saúde, TI, jóias, ciências naturais e farmacêutica, propriedades/imóveis, manufatura, máquinas e equipamentos educação médica, embalagem e transformação, impressão e comunicação visual, segurança, esporte e lazer, turismo. O estreito relacionamento da Reed com profissionais, associações de classe e órgãos governamentais assegura que cada evento seja de interesse e relevância para os mercados atendidos.
Como resultado, muitos eventos da Reed tornaram-se líderes em suas áreas. A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group plc, uma companhia listada entre as 100 maiores da Bolsa de Valores de Londres e líder mundial na divulgação e geração de informações.
Sobre a Reed Exhibitions Alcantara Machado
Com escritório na cidade de São Paulo, a Reed Exhibitions Alcantara Machado conta com a colaboração de 140 funcionários e realiza mais de 30 feiras de negócios em todo o Brasil, dos mais diversos segmentos da indústria. Entre os objetivos da promotora, estão: propiciar aos expositores e seus clientes a oportunidade de incrementar negócios; trazer eventos internacionais para o Brasil; bem como realizar novas parcerias.
Serviços disponíveis
Para garantir maior conforto e segurança a visitantes e expositores, a promotora tem disponível no próprio evento alguns serviços, como posto médico, praça de alimentação, sala de imprensa, espaço das redes sociais, serviço de táxi, traslado Metrô-Pavilhão/Pavilhão-Metrô, guarda volumes, viagem e hospedagem.
Mais Informações:
21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Data: 12 a 22 de agosto de 2010
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP
Site: www.bienaldolivrosp.com.br
Fonte: Camila Del Nero
Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação
Professores, profissionais do livro, bibliotecários, estudantes incluídos no programa de visitação escolar programada, maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos entram de graça na feira
Para estimular o público a comparecer massivamente à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a organização do evento manteve em R$ 10,00 o valor do ingresso cobrado do público em geral. Este é o mesmo preço de entrada desde a 19ª edição da feira, que foi realizada em 2006, há quatro anos, portanto.
Além disso, um número expressivo de visitantes terá entrada gratuita, como os professores, profissionais da cadeia produtiva do livro e bibliotecários que comprovarem vínculo formal com instituições e empresas desses segmentos, estudantes inscritos pelas escolas no programa gratuito de visitação escolar, além dos maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos.
Os estudantes que não forem beneficiados pelo programa de visitação gratuita da Bienal do Livro pagam meia entrada (R$ 5,00).
Vale lembrar que o primeiro dia do evento, 12 de agosto, é dedicado exclusivamente à visitação de profissionais. Apesar disso, eles poderão comparecer à feira editorial em qualquer um dos demais dez dias de atividades.
Já a programação destinada ao público em geral começa na chamada “Sexta-feira 13 na Bienal do Livro”, em 13 de agosto de 2010, baseada em atividades especiais para destacar a efeméride, como os debates sobre o tema vampirismo, por exemplo. Neste mesmo dia, os visitantes que comparecerem fantasiados como seus personagens favoritos entrarão de graça na feira e concorrerão a prêmios.
Programação cultural especial
Agora em 2010, a Bienal do Livro de São Paulo prepara uma extensa programação que oferecerá cultura, conhecimento e entretenimento aos mais variados públicos visitantes da feira. Para isso, convidou personalidades que oferecerão subsídios aos debates propostos, às atividades promovidas e às atrações especialmente produzidas para envolver o público, em um esforço que visa estimular e ampliar o hábito da leitura entre os brasileiros.
Os homenageados e temas principais do evento são: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia e Livro Digital.
Já tradicional ao longo da história da feira, o Salão de Ideias promoverá por volta de 40 encontros encabeçados pelas personalidades convidadas pela organização do evento, que vão colocar em discussão os mais variados temas, como a literatura em suas diversas vertentes, a magia da história, esporte e literatura, vampirismo, entre muitos outros. O espaço é organizado por dois curadores: o jornalista Manuel da Costa Pinto, editor do programa Entrelinhas e apresentador do Letra Livre, ambos da TV Cultura; e o também jornalista e especialista em cinema Alexandre Agabiti Fernandez.
Neste ano, a Bienal do Livro também inova, com o lançamento do espaço Cozinhando com Palavras. Sob curadoria do chef, editor de livros gastronômicos e jornalista André Boccato, promoverá uma série de workshops e mesas de debates sobre gastronomia em livros. Para isso, o evento montará uma arena gastronômica onde chefs e outras personalidades terão contato direto com o público.
A organização da Bienal do Livro dedicou especial atenção à programação do Espaço do Professor, que terá como curadora a conceituada escritora Marisa Lajolo, também professora da Unicamp e Universidade Presbiteriana Mackenzie e palestrante internacional. O Espaço do Professor foi organizado na forma de um curso que tem o objetivo de capacitar professores a trabalhar o livro em sala de aula.
Sob curadoria da editora e consultora em educação Maria Tereza Rangel, a O Território Livre da Bienal do Livro será um espaço dedicado a promover debates sobre questões que envolvem o momento de escolhas e de definições da própria identidade dos jovens, incluindo aspectos culturais e do mercado de trabalho para este público.
O curador Walcyr Carrasco, renomado autor de novelas, escritor e membro da Academia Paulista de Letras, levará ao Palco Literário grandes nomes do teatro, cinema, música e televisão que farão um link entre a literatura e as demais expressões artísticas.
Para o público infantil, a Bienal do Livro preparou uma série de atividades destinadas a envolver e atrair as crianças para o mundo da leitura. A programação inclui duas séries especiais de atividades: o segmento temático O Livro é uma Viagem, organizado pelo IPL (Instituto Pró-Livro) e dedicado a promover a leitura desde cedo; e Fábulas com a Turma da Mônica, que tem como curador o próprio criador da turma de personagens de histórias em quadrinhos, Maurício de Sousa.
A Bienal do Livro 2010
A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo está preparando uma programação cultural rica e diversificada, composta por mais de 700 atividades distribuídas por pelo menos 400 horas durante seus 11 dias de duração (de 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, zona norte da capital paulista).
Nesta edição, novos formatos, grande interatividade e a presença de escritores brasileiros e autores internacionais vão formar a grade mais pluralista dos 40 anos de evento.
Para enriquecer a programação, a organização da Bienal do Livro convidou conceituados profissionais para serem curadores das atividades culturais. Em 2010, a programação está focada em quatro temas principais: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia; e Livro Digital.
Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem o objetivo de ampliar a base de leitores e democratizar o acesso ao livro – com reflexos imediatos à cidadania.
A Bienal do Livro ocupará uma área de 60 mil metros quadrados (o equivalente a quase oito campos de futebol) do Pavilhão de Exposições do Anhembi e a expectativa é reunir 350 expositores do Brasil e de fora, que representam mais de 900 selos editoriais.
Terceiro maior evento do gênero do mundo – os dois maiores são a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim –, a Bienal do Livro chega em 2010 a sua 21ª edição, sendo um grande ambiente cultural onde se apresentam, juntas, as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que destacam seus lançamentos nesse período. Assim, além da diversificada oferta de livros de qualidade e de todos os segmentos, vale enfatizar que a feira oferece uma programação cultural ampla e variada desenvolvida especialmente para despertar o gosto pela leitura em todas as faixas etárias e classes sociais.
Vale ressaltar que o primeiro dia da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (12 de agosto) estará reservado à visitação exclusiva de profissionais do mercado editorial. Para o público em geral, o evento estará aberto, portanto, a partir do dia 13 e até o dia 22 de agosto.
Sobre a CBL
A Câmara Brasileira do Livro (CBL), fundada em 1946, tem como missão atender aos objetivos maiores de seus associados – hoje, são 600 – e ampliar o mercado editorial por meio da democratização do acesso ao livro e da promoção de ações para difundir e estimular a leitura.
Para cumprir de modo adequado essa missão, a entidade desenvolveu estratégias voltadas à promoção da leitura e ao fortalecimento do mercado editorial, ancorando-as em três eixos bem definidos e complementares: ações políticas capazes de garantir voz e peso institucional a um setor de atividade decisivo para a disseminação do conhecimento e da cultura; o desenvolvimento do negócio do livro em todos os segmentos da cadeia produtiva; e amplo apoio aos associados, não só na prestação de serviços importantes, mas também na articulação em torno de uma entidade de classe representativa.
Sobre a Reed Exhibitions
A Reed Exhibitions é a principal organizadora de eventos do mundo. Em 2007, a Reed reuniu mais de 7 milhões de profissionais ao redor do mundo, gerando bilhões de dólares em negócios. Hoje, os eventos da Reed estão presentes em 37 países, distribuídos pelas Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia e organizados por 38 escritórios próprios que empregam mais de 2.700 funcionários.
A Reed Exhibitions organiza exposições, conferências, congressos e reuniões. O portfólio contém mais de 470 eventos que atendem 44 setores da indústria, abrangendo: aeroespacial e aviação, automotivo, construção, eletrônicos, energia, engenharia, entretenimento, meio ambiente, alimentação e hospitalidade, presentes, saúde, TI, jóias, ciências naturais e farmacêutica, propriedades/imóveis, manufatura, máquinas e equipamentos educação médica, embalagem e transformação, impressão e comunicação visual, segurança, esporte e lazer, turismo. O estreito relacionamento da Reed com profissionais, associações de classe e órgãos governamentais assegura que cada evento seja de interesse e relevância para os mercados atendidos.
Como resultado, muitos eventos da Reed tornaram-se líderes em suas áreas. A Reed Exhibitions pertence à Reed Elsevier Group plc, uma companhia listada entre as 100 maiores da Bolsa de Valores de Londres e líder mundial na divulgação e geração de informações.
Sobre a Reed Exhibitions Alcantara Machado
Com escritório na cidade de São Paulo, a Reed Exhibitions Alcantara Machado conta com a colaboração de 140 funcionários e realiza mais de 30 feiras de negócios em todo o Brasil, dos mais diversos segmentos da indústria. Entre os objetivos da promotora, estão: propiciar aos expositores e seus clientes a oportunidade de incrementar negócios; trazer eventos internacionais para o Brasil; bem como realizar novas parcerias.
Serviços disponíveis
Para garantir maior conforto e segurança a visitantes e expositores, a promotora tem disponível no próprio evento alguns serviços, como posto médico, praça de alimentação, sala de imprensa, espaço das redes sociais, serviço de táxi, traslado Metrô-Pavilhão/Pavilhão-Metrô, guarda volumes, viagem e hospedagem.
Mais Informações:
21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Data: 12 a 22 de agosto de 2010
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP
Site: www.bienaldolivrosp.com.br
Fonte: Camila Del Nero
Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação
segunda-feira, 5 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Regulamentação do Marketing de Incentivo é vetada por Lula
Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda manifestaram-se contra
Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 01/07/2010
bruno@mundodomarketing.com.br
O Presidente Lula vetou integralmente o Projeto de Lei que visava a regulamentação do Marketing de Incentivo no Brasil. O motivo alegado é que a proposta implica em renúncia de receita tributária sem que haja indicação do benefício. Contribuíram, principalmente, para o veto os pareceres do Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda.
A mensagem de Lula enviada ao Senado diz que “Da forma como está redigido, o projeto de lei permite o pagamento de remuneração indireta, que poderá ser suprimida ou reduzida a qualquer momento, sem negociação com os trabalhadores. O prêmio por desempenho proposto não refletirá em horas-extras, FGTS ou em qualquer outra parcela devida ao empregado, além de não integrar o salário de contribuição e não beneficiar a aposentadoria, fragilizando os direitos do trabalhador sem garantia de aumento dos ganhos globais”.
O veto, entretanto, pode ser revertido. Sem a sanção presidencial, o Congresso avaliaria e votaria novamente o Projeto de Lei 6746/06 que dispõem sobre os aspectos trabalhista, previdenciário e tributário das quantias espontaneamente pagas pelas empresas a seus empregados a título de prêmio por desempenho. A possibilidade de haver uma reunião entre Deputados e Senadores para derrubar o veto, no entanto, é remota. “Não há tradição de vetos na casa, além dos que estão há mais de quatro anos esperando para ser votado”, aponta o ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Germano Rigotto, que acompanhou os últimos dois anos de tramitação da proposta.
Surpresa e resignação
Rigotto se disse surpreso com o veto, uma vez que o projeto foi aprovado por unanimidade na Câmera e no Senado. “Não existe renúncia fiscal nenhuma”, ressalta em entrevista ao Mundo do Marketing. “O Incentivo é regulamentado em vários países e não ter uma lei no Brasil só deixa de gerar mais emprego e mais impostos para o país. O incentivo é uma ferramenta utilizada no mundo todo para melhorar a produtividade e a solução que temos agora é transformar o projeto em medida provisória, mas para isso precisará ser feito um novo trabalho”, argumenta.
Grande parte do mercado dava como certa a regulamentação do Marketing de Incentivo, trabalhada há quatro anos por um Comitê de agências na Associação de Marketing Promocional (Ampro). “Estamos surpresos com o veto”, afirma Elza Tsumori, Presidente do Conselho da Ampro. O comitê de incentivo se reuniu nesta quarta-feira para discutir quais ações desenvolver a partir de agora, mas o sentimento de resignação fez com que não houvesse um comunicado sobre qualquer ação até o momento.
Ver o projeto se transformar em lei era o sonho de muitos. Havia agências com produtos prontos para serem vendidos e até quem pensava em comprar carteiras de clientes para ativação de produtos. A expectativa era de que o segmento, que já movimenta R$ 7 bilhões, dobrasse de tamanho em pouco tempo. “O que vai acontecer agora é um crescimento vegetativo e a competitividade aumentará”, afirma o Diretor-Geral da Accentiv'Mimética, Sergio Marcondes. “Não tivemos a boa notícia que todos esperavam, então agora vamos trabalhar para oferecer as melhores soluções para o mercado que sempre existiu e vai continuar existindo”, completa.
Somente nos Estados Unidos, o Marketing de Incentivo movimenta US$ 127 bilhões, segundo estudo da Incentive Federation. “Pela legislação atual brasileira e pelos pareceres que temos, o Marketing de Incentivo é legal desde que seja uma eventualidade e faça parte de uma campanha para motivar”, aponta o advogado Ricardo Albregard, membro do Comitê de Incentivo da Ampro, em entrevista ao Mundo do Marketing. Conheça a seguir a história completa de como o Incentivo entrou em discussão nacional.
Fonte: Mundo do Marketing
http://www.mundodomarketing.com.br
Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 01/07/2010
bruno@mundodomarketing.com.br
O Presidente Lula vetou integralmente o Projeto de Lei que visava a regulamentação do Marketing de Incentivo no Brasil. O motivo alegado é que a proposta implica em renúncia de receita tributária sem que haja indicação do benefício. Contribuíram, principalmente, para o veto os pareceres do Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda.
A mensagem de Lula enviada ao Senado diz que “Da forma como está redigido, o projeto de lei permite o pagamento de remuneração indireta, que poderá ser suprimida ou reduzida a qualquer momento, sem negociação com os trabalhadores. O prêmio por desempenho proposto não refletirá em horas-extras, FGTS ou em qualquer outra parcela devida ao empregado, além de não integrar o salário de contribuição e não beneficiar a aposentadoria, fragilizando os direitos do trabalhador sem garantia de aumento dos ganhos globais”.
O veto, entretanto, pode ser revertido. Sem a sanção presidencial, o Congresso avaliaria e votaria novamente o Projeto de Lei 6746/06 que dispõem sobre os aspectos trabalhista, previdenciário e tributário das quantias espontaneamente pagas pelas empresas a seus empregados a título de prêmio por desempenho. A possibilidade de haver uma reunião entre Deputados e Senadores para derrubar o veto, no entanto, é remota. “Não há tradição de vetos na casa, além dos que estão há mais de quatro anos esperando para ser votado”, aponta o ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Germano Rigotto, que acompanhou os últimos dois anos de tramitação da proposta.
Surpresa e resignação
Rigotto se disse surpreso com o veto, uma vez que o projeto foi aprovado por unanimidade na Câmera e no Senado. “Não existe renúncia fiscal nenhuma”, ressalta em entrevista ao Mundo do Marketing. “O Incentivo é regulamentado em vários países e não ter uma lei no Brasil só deixa de gerar mais emprego e mais impostos para o país. O incentivo é uma ferramenta utilizada no mundo todo para melhorar a produtividade e a solução que temos agora é transformar o projeto em medida provisória, mas para isso precisará ser feito um novo trabalho”, argumenta.
Grande parte do mercado dava como certa a regulamentação do Marketing de Incentivo, trabalhada há quatro anos por um Comitê de agências na Associação de Marketing Promocional (Ampro). “Estamos surpresos com o veto”, afirma Elza Tsumori, Presidente do Conselho da Ampro. O comitê de incentivo se reuniu nesta quarta-feira para discutir quais ações desenvolver a partir de agora, mas o sentimento de resignação fez com que não houvesse um comunicado sobre qualquer ação até o momento.
Ver o projeto se transformar em lei era o sonho de muitos. Havia agências com produtos prontos para serem vendidos e até quem pensava em comprar carteiras de clientes para ativação de produtos. A expectativa era de que o segmento, que já movimenta R$ 7 bilhões, dobrasse de tamanho em pouco tempo. “O que vai acontecer agora é um crescimento vegetativo e a competitividade aumentará”, afirma o Diretor-Geral da Accentiv'Mimética, Sergio Marcondes. “Não tivemos a boa notícia que todos esperavam, então agora vamos trabalhar para oferecer as melhores soluções para o mercado que sempre existiu e vai continuar existindo”, completa.
Somente nos Estados Unidos, o Marketing de Incentivo movimenta US$ 127 bilhões, segundo estudo da Incentive Federation. “Pela legislação atual brasileira e pelos pareceres que temos, o Marketing de Incentivo é legal desde que seja uma eventualidade e faça parte de uma campanha para motivar”, aponta o advogado Ricardo Albregard, membro do Comitê de Incentivo da Ampro, em entrevista ao Mundo do Marketing. Conheça a seguir a história completa de como o Incentivo entrou em discussão nacional.
Fonte: Mundo do Marketing
http://www.mundodomarketing.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)