quinta-feira, 8 de julho de 2010

18 anos em 15 minutos

Tive o privilégio de ingressar na carreira pelas mãos desta maravilhosa mulher.
E lá se vão 18 anos Lalá, mas ainda em tempo, obrigada.





Lalá Aranha – Cartas a um jovem relações-públicas
Cartas a um Jovem Relações-Públicas é o vigésimo título da série de sucesso “Cartas a um Jovem”, da editora Campus-Elsevier. O livro traz um relato imperdível não apenas para aqueles que estão começando a trilhar a carreira, mas também para profissionais que são pares de Lalá Aranha. Sócia-diretora de uma das mais conceituadas agências de Comunicação do país, a CDN Comunicação Corporativa, Lalá nos apresenta um texto com histórias saborosas, trazendo à tona o seu relacionamento com grandes empresas como a Shell Brasil, considerada pela autora o “cliente dos sonhos” de uma agência. A Shell esteve no portfólio da Ogilvy & Mather, uma das empresas por onde Lalá Aranha passou, por mais de 30 anos – o que ela considera feito “incomum no mundo da Comunicação”.

A autora escolhe uma personagem a quem endereçar suas “cartas” e a batiza Luiza. Dialoga com ela de maneira intimista, curiosa, fazendo com que o leitor participe da conversa como um voyeur. De cara, aconselha Luiza a fazer o que sempre soube fazer bem: “cultive relacionamentos”. Com isso, Lalá comprova o que clientes e amigos sempre souberam ser marcante em sua personalidade: o dom para a diplomacia, traço talvez herdado do tio Oswaldo Aranha – embaixador, ministro, político brasileiro internacionalmente influente nos anos 1930, 1940. A arte de se relacionar cultivada por Lalá é uma das recomendações mais fortes que ela dá a seus clientes, para que estes tenham a melhor interação com seus diversos públicos. Uma das definições de Lalá para a profissão de Relações-Públicas gira exatamente sobre este ponto: a estratégia para gerir relacionamentos com sabedoria.

No capítulo em que discorre sobre construção da imagem e reputação do cliente, Lalá ressalta o “talento” que um RP deve ter para se transformar em bombeiro na hora de apagar incêndios provocados por crises anunciadas e, principalmente, as não anunciadas. Nesta parte do livro, a autora cita a agência que considera ter sido uma escola neste aprendizado. “Na Ogilvy vivenciei todas as técnicas de Comunicação que conheço”, elogia Lalá. Entre as crises, citações que podem ser vistas como grandes lições de RP. Lalá relembra boatos que ganharam contornos de verdade na mídia e explica como algumas ações em RP ajudaram a eliminá-los ou a contorná-los. O boato, diz ela, é a mídia mais antiga e também a mais atual: “Ele surge sempre que o público precisa compreender um fato e não tem resposta oficial, nem porta-voz. Nos momentos de crise, a função primordial de um profissional de Relações Públicas é aconselhar e orientar o cliente”. O livro traz uma lista com 14 mandamentos.

Em Cartas a um Jovem Relações-Públicas, Lalá Aranha vai mais adiante. Traça o perfil que considera ideal de um profissional de relações-públicas; dá exemplos de como criar e executar um bom planejamento; discorre sobre a necessidade de construir mensagens-chave e reconhecer o público alvo destas mensagens. A autora faz uma análise do trabalho do Relações-Públicas no contexto do admirável mundo virtual da internet, passando pelas mídias sociais e pelo jornalismo digital. Lalá Aranha discorre também sobre uma questão que vem sendo cada vez mais trabalhada nas grandes corporações: a sustentabilidade, que está intrinsecamente ligada ao negócio.
Fonte: http://www.grupocdn.com.br

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