26/09/2008 - 09h58
Atualizada às 10h33
Está publicada na edição desta sexta (26) do Diário Oficial da União a atualização da Lei do Estágio. De acordo com a Lei n.º 11.788, a partir de agora, os estagiários que tenham contrato com duração igual ou superior a um ano têm direito a 30 dias de recesso, preferencialmente durante as férias escolares.
Além disso, nos casos de o estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional. A legislação também prevê que o recesso deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de auxílio.
Quanto à duração do estágio, a nova lei diz que estudantes da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental (na modalidade profissional de educação de jovens e adultos) só podem ser contratados para a carga horária de quatro horas diárias de trabalho.
Os alunos do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular podem trabalhar até seis horas diárias. Estágios com 40 horas semanais podem ser destinados somente a estudantes matriculados em cursos que alternem aulas teóricas e práticas.
A lei estabelece ainda que o estágio, mesmo aquele que não é obrigatório para a conclusão do curso, agora tem de estar vinculado ao projeto pedagógico da escola, inclusive no ensino médio. O estagiário tem ainda de ser supervisionado por um coordenador na universidade e por um profissional na empresa. No máximo a cada seis meses, um relatório das atividades do estágio tem de ser apresentado à instituição de ensino.
A lei também fixa limites para o número de estudantes de nível médio estagiando nas empresas. As empresas que têm de um a cinco empregados poderão recrutar apenas um estagiário; de seis a dez, até dois; de 11 a 25 empregados, até cinco estagiários; e acima de 25, até 20%. A justificativa para a mudança é reduzir a utilização do estágio como substituição de mão-de-obra.
Outra mudança é a de que o estágio deve durar no máximo dois anos -- a lei anterior fixava um mínimo, de seis meses, que não está previsto na nova legislação, mas não estabelecia um máximo. Além disso, a lei estabelece que profissionais liberais de nível superior também poderão recrutar estagiários.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Folha de São Paulo
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
I9
É ou não é?
O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) está analisando denúncia contra o i9, bebida que a Coca-Cola lançou como "hidrotônico" -um repositor de sais que, ao contrário dos isotônicos, seria indicado para quem não pratica esportes de alto rendimento. A empresa é acusada de fazer publicidade apresentando incorretamente as características do produto, induzindo o consumidor ao erro.
ENERGÉTICO
A categoria "hidrotônico" não é reconhecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o i9 como "composto líquido pronto para consumo", a mesma classificação do energético Red Bull. As duas bebidas têm o mesmo componente principal, a substância chamada inositol.
JAMES BOND
A Coca-Cola diz que cumpriu a legislação ao informar no rótulo as restrições ao consumo do i9. E considera o questionamento apresentado por um consumidor ao Conar uma "abordagem não comum" -o que pode indicar que algum concorrente da Coca esteja por trás da representação.
Fonte: Mônica Bérgamo - Folha de São Paulo
O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) está analisando denúncia contra o i9, bebida que a Coca-Cola lançou como "hidrotônico" -um repositor de sais que, ao contrário dos isotônicos, seria indicado para quem não pratica esportes de alto rendimento. A empresa é acusada de fazer publicidade apresentando incorretamente as características do produto, induzindo o consumidor ao erro.
ENERGÉTICO
A categoria "hidrotônico" não é reconhecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que classificou o i9 como "composto líquido pronto para consumo", a mesma classificação do energético Red Bull. As duas bebidas têm o mesmo componente principal, a substância chamada inositol.
JAMES BOND
A Coca-Cola diz que cumpriu a legislação ao informar no rótulo as restrições ao consumo do i9. E considera o questionamento apresentado por um consumidor ao Conar uma "abordagem não comum" -o que pode indicar que algum concorrente da Coca esteja por trás da representação.
Fonte: Mônica Bérgamo - Folha de São Paulo
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Instituto Avon e revendedoras autônomas mobilizam o País no Dia do Beijo pela Vida
http://www.cancerdemama.com.br/campanha/
Em centenas de cidades brasileiras, 27 de setembro será um dia de mobilização pela redução de mortes por câncer de mama e a disseminação de informações para a mulher se proteger.É a campanha Um Beijo pela Vida, coordenada pelo Instituto Avon.
O Dia do Beijo pela Vida é uma data especial dentro da campanha Um Beijo pela Vida, coordenada pelo Instituto Avon, que arrecada fundos para apoiar projetos que promovem a detecção precoce do câncer de mama e dissemina informações para conscientizar as mulheres sobre a importância de realizarem exames preventivos.
Em quatro anos de existência, essa campanha já arrecadou mais de 14 milhões de reais, doados ao Instituto Avon e aplicados em 66 projetos que promovem a detecção precoce do câncer de mama. O Dia do Beijo pela Vida reforça o compromisso da Avon com a causa da detecção precoce do câncer de mama, e convida toda a sociedade a incorporar o movimento.
O que acontece neste dia:
A data marca uma mobilização geral de organismo Avon e de seus parceiros em prol da causa. Acontecem diversos eventos por todo o Brasil, liderados pelas gerentes de setor da Avon – funcionárias que atuam diretamente com as equipes de revendedoras autônomas em todo o Brasil. São caminhadas, palestras, shows e muitas idéias criativas, como um abraço coletivo em um hospital, uma ponte, uma praça. Tudo é feito com espírito de união, cooperação e otimismo. Os eventos contam com distribuição de flyer com informações sobre o que toda mulher precisa saber sobre câncer de mama para proteger a própria vida e contribuir para outras mulheres sobreviverem a esta doença.
Toda a sociedade é convidada a participar, e quanto mais gente melhor, pois o objetivo é divulgar a causa e mobilizar a sociedade. Por isso, as gerentes de setor fazem parcerias locais com ongs, hospitais, empresas, para poder contar com palestras de conscientização, shows, divulgação na mídia, carro de som, enfim, todo tipo de colaboração para conscientizar pessoas e divulgar a causa.E, claro, contam com a força de mais de um milhão de revendedoras autônomas Avon, que trabalham voluntariamente pela causa.
A expectativa é de mais de 60 eventos em todo o País, com caminhadas, corridas, palestras, distribuição de materiais informativos. O evento oficial, onde teremos a Passagem do Laço Rosa (de uma mulher que enfrentou o câncer de mama para outra), será em São Paulo – cidade onde começou a história da Avon no Brasil, há 50 anos. O cenário será a Cidade Universitária da USP: um local de muito verde, ótimo astral, bem de acordo com o sentimento positivo de nossa campanha. E há parceiros de primeira linha nesta empreitada: a empresa Reebok e o Grupo Estado, que fará toda a divulgação em seus veículos, entre eles o site Limão.
A campanha no mundo:
O esforço para reduzir o número de mortes por câncer de mama é uma das grandes causas globais da empresa em termos de investimento social. A Avon Breast Cancer Crusade nasceu em 1992, com essa finalidade. Essa campanha global é coordenada pela Avon Foundation, com sede em Nova York. Essa entidade promove, anualmente, o Avon Walk Around the World for Breast Cancer, evento que mobiliza milhares de pessoas em mais de 50 países em seis continentes, para mostrar o comprometimento com a causa. O Dia do Beijo pela Vida, no Brasil, é parte desse movimento.
Em todos os países envolvidos, ocorre uma cerimônia simbólica que representa o movimento global: a Passagem do Laço Rosa. É quando uma mulher que enfrentou e venceu o câncer de mama entrega o laço rosa para outra que teve a mesma experiência. O ato é patrocinado pela Reebok.
“Para a Reebok Mundial é muito importante participar e incentivar ações como a que a Avon faz com o ‘Beijo pela Vida’. São iniciativas como essa que fazem com que a vida de todas as mulheres seja ainda mais valorizada e cada vez mais digna. É com muita satisfação que a Reebok participa pela primeira vez deste evento de caráter mundial”, afirma Dalton Martinelli, gerente de marketing da marca esportiva.
Neste ano, a passagem do laço no Brasil será em São Paulo, no dia 27 de setembro. A capital paulista, onde está a sede da Avon no Brasil, irá sediar o evento oficial do Dia do Beijo, com uma corrida e caminhada de 5 quilômetros e um show da banda Blitz. Parte das inscrições será doada ao Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, para a promoção de detecção precoce.
Mais Informações:
www.institutoavon.org.br
www.limao.com.br
Contribuição: VDRuiz
Em centenas de cidades brasileiras, 27 de setembro será um dia de mobilização pela redução de mortes por câncer de mama e a disseminação de informações para a mulher se proteger.É a campanha Um Beijo pela Vida, coordenada pelo Instituto Avon.
O Dia do Beijo pela Vida é uma data especial dentro da campanha Um Beijo pela Vida, coordenada pelo Instituto Avon, que arrecada fundos para apoiar projetos que promovem a detecção precoce do câncer de mama e dissemina informações para conscientizar as mulheres sobre a importância de realizarem exames preventivos.
Em quatro anos de existência, essa campanha já arrecadou mais de 14 milhões de reais, doados ao Instituto Avon e aplicados em 66 projetos que promovem a detecção precoce do câncer de mama. O Dia do Beijo pela Vida reforça o compromisso da Avon com a causa da detecção precoce do câncer de mama, e convida toda a sociedade a incorporar o movimento.
O que acontece neste dia:
A data marca uma mobilização geral de organismo Avon e de seus parceiros em prol da causa. Acontecem diversos eventos por todo o Brasil, liderados pelas gerentes de setor da Avon – funcionárias que atuam diretamente com as equipes de revendedoras autônomas em todo o Brasil. São caminhadas, palestras, shows e muitas idéias criativas, como um abraço coletivo em um hospital, uma ponte, uma praça. Tudo é feito com espírito de união, cooperação e otimismo. Os eventos contam com distribuição de flyer com informações sobre o que toda mulher precisa saber sobre câncer de mama para proteger a própria vida e contribuir para outras mulheres sobreviverem a esta doença.
Toda a sociedade é convidada a participar, e quanto mais gente melhor, pois o objetivo é divulgar a causa e mobilizar a sociedade. Por isso, as gerentes de setor fazem parcerias locais com ongs, hospitais, empresas, para poder contar com palestras de conscientização, shows, divulgação na mídia, carro de som, enfim, todo tipo de colaboração para conscientizar pessoas e divulgar a causa.E, claro, contam com a força de mais de um milhão de revendedoras autônomas Avon, que trabalham voluntariamente pela causa.
A expectativa é de mais de 60 eventos em todo o País, com caminhadas, corridas, palestras, distribuição de materiais informativos. O evento oficial, onde teremos a Passagem do Laço Rosa (de uma mulher que enfrentou o câncer de mama para outra), será em São Paulo – cidade onde começou a história da Avon no Brasil, há 50 anos. O cenário será a Cidade Universitária da USP: um local de muito verde, ótimo astral, bem de acordo com o sentimento positivo de nossa campanha. E há parceiros de primeira linha nesta empreitada: a empresa Reebok e o Grupo Estado, que fará toda a divulgação em seus veículos, entre eles o site Limão.
A campanha no mundo:
O esforço para reduzir o número de mortes por câncer de mama é uma das grandes causas globais da empresa em termos de investimento social. A Avon Breast Cancer Crusade nasceu em 1992, com essa finalidade. Essa campanha global é coordenada pela Avon Foundation, com sede em Nova York. Essa entidade promove, anualmente, o Avon Walk Around the World for Breast Cancer, evento que mobiliza milhares de pessoas em mais de 50 países em seis continentes, para mostrar o comprometimento com a causa. O Dia do Beijo pela Vida, no Brasil, é parte desse movimento.
Em todos os países envolvidos, ocorre uma cerimônia simbólica que representa o movimento global: a Passagem do Laço Rosa. É quando uma mulher que enfrentou e venceu o câncer de mama entrega o laço rosa para outra que teve a mesma experiência. O ato é patrocinado pela Reebok.
“Para a Reebok Mundial é muito importante participar e incentivar ações como a que a Avon faz com o ‘Beijo pela Vida’. São iniciativas como essa que fazem com que a vida de todas as mulheres seja ainda mais valorizada e cada vez mais digna. É com muita satisfação que a Reebok participa pela primeira vez deste evento de caráter mundial”, afirma Dalton Martinelli, gerente de marketing da marca esportiva.
Neste ano, a passagem do laço no Brasil será em São Paulo, no dia 27 de setembro. A capital paulista, onde está a sede da Avon no Brasil, irá sediar o evento oficial do Dia do Beijo, com uma corrida e caminhada de 5 quilômetros e um show da banda Blitz. Parte das inscrições será doada ao Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, para a promoção de detecção precoce.
Mais Informações:
www.institutoavon.org.br
www.limao.com.br
Contribuição: VDRuiz
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Plano B - Ou como explicar a importância do gerenciamento de riscos
Um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo nas caçadas. O bruxo lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar...
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou um safári para a África, e convidou dois outros amigos. No primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. O caçador sacou da flauta e pôs-se a tocar. O tigre começou a dançar, e foi facilmente fuzilado.
Horas depois a caravana foi atacada por um leopardo que saltara de uma árvore. O som da flauta fez o animal transformar-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o mataram com vários tiros.
E assim foi: flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando. Até que o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou, mas para desespero dos caçadores o leão não dançou. Ao contrário, atacou e devorou um dos amigos do caçador flautista, e depois traçou o segundo. O tocador de flauta, desesperado, fazia soar as notas musicais sem qualquer resultado...
E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. E um deles observou então com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...
Moral da História:
= Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar.
= Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
= Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
= E por fim, e o mais importante:
Cuidado com o leão surdo!
Contribuição: VD Ruiz
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou um safári para a África, e convidou dois outros amigos. No primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. O caçador sacou da flauta e pôs-se a tocar. O tigre começou a dançar, e foi facilmente fuzilado.
Horas depois a caravana foi atacada por um leopardo que saltara de uma árvore. O som da flauta fez o animal transformar-se: de agressivo, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o mataram com vários tiros.
E assim foi: flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando. Até que o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou, mas para desespero dos caçadores o leão não dançou. Ao contrário, atacou e devorou um dos amigos do caçador flautista, e depois traçou o segundo. O tocador de flauta, desesperado, fazia soar as notas musicais sem qualquer resultado...
E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam. E um deles observou então com sabedoria:
- Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem um surdinho...
Moral da História:
= Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar.
= Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
= Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
= E por fim, e o mais importante:
Cuidado com o leão surdo!
Contribuição: VD Ruiz
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Ensaio sobre a cegueira
Ainda não vi, mas acredito ter sido retratado de forma fiel e, como todos os filmes de Fernando Meirelles, sublime.
Ensaio sobre a cegueira estréia hoje. Um Saramago emocionado, deixou-se registra pelas lentes do filho de Fernando.
O filme, acredito, retrato fiel do livro, deve arrecadar uma bela soma, já que Fernando dirigiu sucessos de bilheteria não modestos como O Jardineiro Fiel, Cidades dos Homens.
O livro, li há muito tempo. A princípio confuso, mas com o tempo, como característica da comunicação de Saramago, te arrebata. O confuso, deve-se ao fato do autor discorrer em frases muito longas. Para quem, como eu, só consegue ler à noite, costuma dar um sono...isso, antes dele “pular” sobre você e te laçar irremediavelmente para dentro de seu mundo e tê-lo como um preciso e fiel leitor.
Quem não leu Ensaio sobre a lucidez? Ou O conto da ilha desconhecida?
Sim, eu sei. Saramago é para poucos.
Verei o filme, claro. Quero ver o que os dois escorpianos conseguiram em sua química, transformar. Um com a visualização do abstrato, outro com a concretização de um sonho.
““Ensaio sobre a cegueira” conta a história de uma epidemia de cegueira que domina a população de uma cidade não-identificada, causando caos, tumulto e violência. Como a princípio acredita-se que a cegueira é contagiosa, os doentes são trancafiados em um sanatório, onde precisam aprender a sobreviver e superar as limitações, não apenas de não enxergar, mas também com o racionamento de comida.
Julianne Moore interpreta a única mulher que ainda consegue ver. Esposa de um médico oftalmologista (Mark Ruffallo), ela se faz passar por cega para acompanhar o marido na “internação”. “Estou muito empolgada em ter participado do filme. Faria qualquer coisa que o Fernando me pedisse”, disse a atriz que declarou não apenas sua admiração pelo cineasta, mas também pelo Brasil. “Fiquei encantada pelo país quando viemos filmar, agora voltei de férias com meus filhos.”
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=801705&tit=Fernando-Meirelles-lanca-Ensaio-sobre-a-cegueira-e-rejeita-Hollywood
Folha de São Paulo - 15/05/2008 - 09h09 Cannes aplaude filme de Fernando Meirelles por cinco minutos (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u402071.shtml)
Ensaio sobre a cegueira estréia hoje. Um Saramago emocionado, deixou-se registra pelas lentes do filho de Fernando.
O filme, acredito, retrato fiel do livro, deve arrecadar uma bela soma, já que Fernando dirigiu sucessos de bilheteria não modestos como O Jardineiro Fiel, Cidades dos Homens.
O livro, li há muito tempo. A princípio confuso, mas com o tempo, como característica da comunicação de Saramago, te arrebata. O confuso, deve-se ao fato do autor discorrer em frases muito longas. Para quem, como eu, só consegue ler à noite, costuma dar um sono...isso, antes dele “pular” sobre você e te laçar irremediavelmente para dentro de seu mundo e tê-lo como um preciso e fiel leitor.
Quem não leu Ensaio sobre a lucidez? Ou O conto da ilha desconhecida?
Sim, eu sei. Saramago é para poucos.
Verei o filme, claro. Quero ver o que os dois escorpianos conseguiram em sua química, transformar. Um com a visualização do abstrato, outro com a concretização de um sonho.
““Ensaio sobre a cegueira” conta a história de uma epidemia de cegueira que domina a população de uma cidade não-identificada, causando caos, tumulto e violência. Como a princípio acredita-se que a cegueira é contagiosa, os doentes são trancafiados em um sanatório, onde precisam aprender a sobreviver e superar as limitações, não apenas de não enxergar, mas também com o racionamento de comida.
Julianne Moore interpreta a única mulher que ainda consegue ver. Esposa de um médico oftalmologista (Mark Ruffallo), ela se faz passar por cega para acompanhar o marido na “internação”. “Estou muito empolgada em ter participado do filme. Faria qualquer coisa que o Fernando me pedisse”, disse a atriz que declarou não apenas sua admiração pelo cineasta, mas também pelo Brasil. “Fiquei encantada pelo país quando viemos filmar, agora voltei de férias com meus filhos.”
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=801705&tit=Fernando-Meirelles-lanca-Ensaio-sobre-a-cegueira-e-rejeita-Hollywood
Folha de São Paulo - 15/05/2008 - 09h09 Cannes aplaude filme de Fernando Meirelles por cinco minutos (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u402071.shtml)
Companhias investem em salas virtuais
Andre Borges
12/09/2008
Esqueça as experiências ruins e limitadas dos atuais equipamentos de áudio e videoconferência, traquitanas usadas diariamente por milhares de empresas em exaustivas reuniões de negócios. Uma nova geração de tecnologias que começa a ganhar espaço nas salas de reuniões de grandes companhias está, definitivamente, reinventando a rotina e a forma de se realizar encontros virtuais, uma tendência que abriu espaço para um novo mercado, o da chamada "telepresença".
O objetivo é oferecer uma experiência o mais realista possível entre dois locais, estejam numa mesma cidade ou em países distantes. Para que isso aconteça, as salas de telepresença são totalmente padronizadas em cada local, desde os recursos tecnológicos, até os aspectos físicos do ambiente, como a cor do carpete e das paredes, o modelo dos móveis e até suas disposições na sala (ver quadro). O resultado desse trabalho quase cinematográfico pode ser observado alguns minutos após o início de uma reunião, quando as pessoas que participam do encontro tendem a simplesmente se esquecer de que estão olhando para uma tela de alta definição e passam a conversar normalmente, como se o colega estivesse realmente do outro lado da mesa.
O potencial da telepresença atraiu as lentes dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de informática. Nos últimos meses, companhias como Cisco Systems e Hewlett-Packard (HP) se adiantaram em apresentar suas propostas para criar salas virtuais. A Polycom, tradicional fornecedora de equipamentos de teleconferência, também passou a oferecer produtos dentro do novo conceito. Apesar do preço salgado, que inibe a popularização das salas de telepresença - os projetos podem variar facilmente da casa dos US$ 15 mil aos US$ 500 mil -, já não faltam interessados.
A Procter & Gamble contratou a Cisco para montar 40 escritórios de telepresença, distribuídos em 23 países. O trabalho, que foi executado pela integradora de sistemas Dimension Data, também englobou salas de reunião no Brasil. Outras multinacionais também estão virtualizando seus escritórios no país. É o caso da Telefônica, da Brasil Telecom e da IBM.
"Trouxemos as primeiras versões do nosso produto há apenas seis meses para o país", diz Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil. "Hoje estamos em negociação com 15 companhias nacionais."
Além do preço dos equipamentos, outro obstáculo que ainda limita o acesso às salas virtuais é a necessidade de links de internet com alta capacidade de tráfego. Na sala de telepresença, todo o conteúdo de imagem e som trafega pela rede da web (IP), o que, em muitas ocasiões, pode exigir um link superior a 10 megabytes para que a experiência aconteça sem atrasos ou paralisações. Os fornecedores têm reagido para resolver o problema. "Já temos sistemas de compressão de dados que permitem trafegar conteúdo de alta definição em redes de menor capacidade", comenta Marcos Del Bianco, diretor geral da Polycom do Brasil.
A Polycom, que está no país desde 2001, detém um base de aproximadamente 1 mil clientes de seus sistemas de teleconferência no país. A idéia agora é oferecer recursos mais sofisticados para essa base. O mesmo movimento será feito pela Seal Telecom, que distribui equipamentos da americana Life Size. "Vendemos 1,6 mil equipamentos de videoconferência no ano passado, 15% envolviam imagem de alta definição", diz Douglas Miranda, diretor comercial da Seal Telecom. "Neste ano venderemos 2 mil produtos, dos quais um terço serão máquinas mais sofisticadas."
Os negócios de telepresença também entraram nas prioridades da HP, que há três meses apresentou uma nova versão do seu "Halo Collaboration Center". A sala virtual já é usada por diversas empresas, entre elas Astrazeneca, ABN Amro, AMD, Novartis, PepsiCo e BHP Billiton, mineradora que também montou a sua sala no Brasil.
Por trás dos projetos virtuais estão os números reais tão cobiçados pelas gigantes de tecnologia. O mercado mundial de telepresença, segundo estudo da consultoria Frost & Sullivan, deverá movimentar US$ 3 bilhões até 2010. Na América Latina, o segmento deve atingir US$ 27,8 milhões de receitas em 2013, resultado de uma expansão anual superior a 70%.
Fonte: Valor Econômico
12/09/2008
Esqueça as experiências ruins e limitadas dos atuais equipamentos de áudio e videoconferência, traquitanas usadas diariamente por milhares de empresas em exaustivas reuniões de negócios. Uma nova geração de tecnologias que começa a ganhar espaço nas salas de reuniões de grandes companhias está, definitivamente, reinventando a rotina e a forma de se realizar encontros virtuais, uma tendência que abriu espaço para um novo mercado, o da chamada "telepresença".
O objetivo é oferecer uma experiência o mais realista possível entre dois locais, estejam numa mesma cidade ou em países distantes. Para que isso aconteça, as salas de telepresença são totalmente padronizadas em cada local, desde os recursos tecnológicos, até os aspectos físicos do ambiente, como a cor do carpete e das paredes, o modelo dos móveis e até suas disposições na sala (ver quadro). O resultado desse trabalho quase cinematográfico pode ser observado alguns minutos após o início de uma reunião, quando as pessoas que participam do encontro tendem a simplesmente se esquecer de que estão olhando para uma tela de alta definição e passam a conversar normalmente, como se o colega estivesse realmente do outro lado da mesa.
O potencial da telepresença atraiu as lentes dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de informática. Nos últimos meses, companhias como Cisco Systems e Hewlett-Packard (HP) se adiantaram em apresentar suas propostas para criar salas virtuais. A Polycom, tradicional fornecedora de equipamentos de teleconferência, também passou a oferecer produtos dentro do novo conceito. Apesar do preço salgado, que inibe a popularização das salas de telepresença - os projetos podem variar facilmente da casa dos US$ 15 mil aos US$ 500 mil -, já não faltam interessados.
A Procter & Gamble contratou a Cisco para montar 40 escritórios de telepresença, distribuídos em 23 países. O trabalho, que foi executado pela integradora de sistemas Dimension Data, também englobou salas de reunião no Brasil. Outras multinacionais também estão virtualizando seus escritórios no país. É o caso da Telefônica, da Brasil Telecom e da IBM.
"Trouxemos as primeiras versões do nosso produto há apenas seis meses para o país", diz Pedro Ripper, presidente da Cisco Brasil. "Hoje estamos em negociação com 15 companhias nacionais."
Além do preço dos equipamentos, outro obstáculo que ainda limita o acesso às salas virtuais é a necessidade de links de internet com alta capacidade de tráfego. Na sala de telepresença, todo o conteúdo de imagem e som trafega pela rede da web (IP), o que, em muitas ocasiões, pode exigir um link superior a 10 megabytes para que a experiência aconteça sem atrasos ou paralisações. Os fornecedores têm reagido para resolver o problema. "Já temos sistemas de compressão de dados que permitem trafegar conteúdo de alta definição em redes de menor capacidade", comenta Marcos Del Bianco, diretor geral da Polycom do Brasil.
A Polycom, que está no país desde 2001, detém um base de aproximadamente 1 mil clientes de seus sistemas de teleconferência no país. A idéia agora é oferecer recursos mais sofisticados para essa base. O mesmo movimento será feito pela Seal Telecom, que distribui equipamentos da americana Life Size. "Vendemos 1,6 mil equipamentos de videoconferência no ano passado, 15% envolviam imagem de alta definição", diz Douglas Miranda, diretor comercial da Seal Telecom. "Neste ano venderemos 2 mil produtos, dos quais um terço serão máquinas mais sofisticadas."
Os negócios de telepresença também entraram nas prioridades da HP, que há três meses apresentou uma nova versão do seu "Halo Collaboration Center". A sala virtual já é usada por diversas empresas, entre elas Astrazeneca, ABN Amro, AMD, Novartis, PepsiCo e BHP Billiton, mineradora que também montou a sua sala no Brasil.
Por trás dos projetos virtuais estão os números reais tão cobiçados pelas gigantes de tecnologia. O mercado mundial de telepresença, segundo estudo da consultoria Frost & Sullivan, deverá movimentar US$ 3 bilhões até 2010. Na América Latina, o segmento deve atingir US$ 27,8 milhões de receitas em 2013, resultado de uma expansão anual superior a 70%.
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Google lança programa para navegar na internet
Chrome, que pode ser baixado de graça, concorre com o Internet Explorer
Novo browser alega ser mais rápido que os da concorrência e tem recursos como navegação anônima e página inicial dinâmica
DANIELA ARRAIS
RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Google ataca novamente, desta vez com um navegador de internet. Depois de se consolidar como o mecanismo de buscas mais usado do mundo, segundo a Nielsen NetRatings e a comScore, a empresa criada por Larry Page e Sergey Brin em 1998 investe no mercado de browsers, dominado pelo Internet Explorer, da Microsoft, e disputado, também, pelo Mozilla Firefox.
Desde a tarde de ontem, é possível fazer o download da versão beta (de testes) do Chrome por meio do endereço www.google.com/chrome. O navegador está disponível em 43 línguas, incluindo o português do Brasil.
Feito em código aberto (que permite a qualquer desenvolvedor implantar modificações), o Chrome tem como objetivo facilitar a experiência do usuário na internet e se baseia na idéia de que o navegador é uma ferramenta para alcançar o que importa, como páginas, sites e aplicações.
"Antigamente, os sites eram grandes blocos de texto. Hoje, passamos o dia no computador e temos uma complexidade no uso -o usuário navega, ouve música, assiste a vídeos. Os engenheiros do Google notaram que algumas coisas tinham que mudar", disse Felix Ximenes, gerente de comunicação do Google Brasil.
Por enquanto, o programa está disponível apenas para Windows.
Por dentro
Os pilares do Chrome são velocidade, estabilidade e segurança, diz o Google.
A velocidade de navegação no Chrome é superior à do Firefox, segundo Marcelo Quintella, gerente de produtos do Google. "Qualquer aplicação em Javascript vai ter ganho de performance", disse.
Nos testes da Folha, o navegador se mostrou bastante rápido tanto para iniciar quanto para acessar páginas.
A tela inicial do Chrome reúne nove sites mais acessados pelo usuário -eles mudam conforme a navegação.
O navegador usa a interface de abas (ou guias), popularizada pelo Firefox e também adotada pelo Internet Explorer.
Se algum site causar travamento, é possível fechar apenas a aba em que ele está, em vez de o navegador inteiro.
A barra de endereços também funciona como campo de pesquisa. Se você digita uma URL (endereço de internet), o navegador "entende" que se trata da procura por um site. Se você digita um nome, o browser faz a pesquisa.
Em relação à privacidade, o principal atrativo do Chrome é a janela anônima, que não guarda informações sobre a navegação, como cookies, histórico e senhas.
O Google não revela quanto foi investido na criação do Chrome -apenas que o processo levou cerca de um ano e foi conduzido por engenheiros de todo o mundo.
Segundo a Net Applications, o Internet Explorer detém 72% do mercado de navegadores. Em seguida vêm o Firefox, com 20%, e o Safari, com 6%.
Fonte: Folha de São Paulo 03.09.2008
Novo browser alega ser mais rápido que os da concorrência e tem recursos como navegação anônima e página inicial dinâmica
DANIELA ARRAIS
RAFAEL CAPANEMA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Google ataca novamente, desta vez com um navegador de internet. Depois de se consolidar como o mecanismo de buscas mais usado do mundo, segundo a Nielsen NetRatings e a comScore, a empresa criada por Larry Page e Sergey Brin em 1998 investe no mercado de browsers, dominado pelo Internet Explorer, da Microsoft, e disputado, também, pelo Mozilla Firefox.
Desde a tarde de ontem, é possível fazer o download da versão beta (de testes) do Chrome por meio do endereço www.google.com/chrome. O navegador está disponível em 43 línguas, incluindo o português do Brasil.
Feito em código aberto (que permite a qualquer desenvolvedor implantar modificações), o Chrome tem como objetivo facilitar a experiência do usuário na internet e se baseia na idéia de que o navegador é uma ferramenta para alcançar o que importa, como páginas, sites e aplicações.
"Antigamente, os sites eram grandes blocos de texto. Hoje, passamos o dia no computador e temos uma complexidade no uso -o usuário navega, ouve música, assiste a vídeos. Os engenheiros do Google notaram que algumas coisas tinham que mudar", disse Felix Ximenes, gerente de comunicação do Google Brasil.
Por enquanto, o programa está disponível apenas para Windows.
Por dentro
Os pilares do Chrome são velocidade, estabilidade e segurança, diz o Google.
A velocidade de navegação no Chrome é superior à do Firefox, segundo Marcelo Quintella, gerente de produtos do Google. "Qualquer aplicação em Javascript vai ter ganho de performance", disse.
Nos testes da Folha, o navegador se mostrou bastante rápido tanto para iniciar quanto para acessar páginas.
A tela inicial do Chrome reúne nove sites mais acessados pelo usuário -eles mudam conforme a navegação.
O navegador usa a interface de abas (ou guias), popularizada pelo Firefox e também adotada pelo Internet Explorer.
Se algum site causar travamento, é possível fechar apenas a aba em que ele está, em vez de o navegador inteiro.
A barra de endereços também funciona como campo de pesquisa. Se você digita uma URL (endereço de internet), o navegador "entende" que se trata da procura por um site. Se você digita um nome, o browser faz a pesquisa.
Em relação à privacidade, o principal atrativo do Chrome é a janela anônima, que não guarda informações sobre a navegação, como cookies, histórico e senhas.
O Google não revela quanto foi investido na criação do Chrome -apenas que o processo levou cerca de um ano e foi conduzido por engenheiros de todo o mundo.
Segundo a Net Applications, o Internet Explorer detém 72% do mercado de navegadores. Em seguida vêm o Firefox, com 20%, e o Safari, com 6%.
Fonte: Folha de São Paulo 03.09.2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
A busca de segmentos-chave
Por José Carlos Teixeira Moreira: A fala das empresas é essencial. Mas os códigos ainda são pouco conhecidos por aqui
O mundo dos negócios entre empresas representa, pelo menos, cinco vezes o PIB do país. Isso significa que para cada mil reais que saem para o consumo, lá na frente, 5.000 reais mudaram de posição na cadeia de produção que deu origem ao bem consumido.
Embora extremamente importante na criação e geração de riquezas, a comunicação entre empresas não tem sido tratada pelos agentes de comunicação com o zelo que merece. Isto, talvez, porque a comunicação eficaz entre empresas faz uso de meios peculiares que exigem mecanismos diferentes de remuneração e reconhecimento ainda não costumeiros por aqui.
A economia e os negócios se baseiam na confiança e, dessa maneira, a comunicação mercadológica nesse ambiente só cumpre o seu papel se estiver originalmente vinculada a esse compromisso.
Em serviços não se promete nada, se diz, em alto e bom som, do êxito dos clientes que utilizaram o que a empresa fornecedora propôs
O que acontece entre empresas são sempre serviços. Os próprios bens transacionados não se sustentam se não contarem com serviços agregados. Em outras palavras, tudo entre empresas ocorre numa atmosfera de contribuição para resultados e, por isso mesmo, mais importante do que o que está escrito na Nota Fiscal, o talento em tirar proveito do que foi comprado é o que realmente interessa no final das contas.
E talento, nesse caso, é sinônimo de assessoria, de assistência, de acompanhamento, de monitoração, ou serviços aos clientes, como conhecemos.
A comunicação, que em qualquer circunstância é fundamental, no caso das relações entre empresas, deve levar em conta, dada sua criticidade, porções, entre elas, o público interno da empresa - orquestra produtora dos serviços que irá assegurar que os benefícios esperados pelos clientes sejam consistentes em relação às expectativas; os clientes e seus diversos atores internos, responsáveis pelos objetivos e resultados diante dos planos da empresa que representam; os fornecedores, em toda a sua extensão, inclusive os financeiros e legais; os clientes dos clientes; os usuários do produto final que, mediante a cadeia de produção, será ofertado. Erroneamente chamados de consumidores, em muitos casos tratados como entes estatísticos e não como pessoas, como todos nós.
Mas a regra de ouro da comunicação industrial e que nunca deve ser esquecida é a seguinte: não se promete nada nesse mundo dos negócios. Como se trata de serviços disfarçados de produtos, a promessa estraga tudo. Um serviço só tem valor de verdade se puder acontecer e depois ser notado.
Entre empresas não se deve "propagandear" o que acontecerá fazendo uso de um produto; pelo contrário, o impacto virá se pudermos dizer o que, de fato, aconteceu para aquela empresa que fez uso correto daquilo que lhe foi fornecido.
Como se vê, a comunicação industrial é comprometida com o aumento da credibilidade da organização, baseada em testemunhos legítimos da sua competência e sentido de cooperação.
Como as empresas são formadas por pessoas que, como seres humanos, sentem, relacionam-se, agem e colhem resultados, a comunicação entre empresas requer a arte do equilíbrio entre a razão, a ética e a estética.
Tudo tem de ser certo, justo e, como não podia deixar de ser, bonito.
Falar para empresas é o mesmo que falar da empresa.Tudo preto no branco e o branco no arco-íris!
Revista Negócios da Comunicação
O mundo dos negócios entre empresas representa, pelo menos, cinco vezes o PIB do país. Isso significa que para cada mil reais que saem para o consumo, lá na frente, 5.000 reais mudaram de posição na cadeia de produção que deu origem ao bem consumido.
Embora extremamente importante na criação e geração de riquezas, a comunicação entre empresas não tem sido tratada pelos agentes de comunicação com o zelo que merece. Isto, talvez, porque a comunicação eficaz entre empresas faz uso de meios peculiares que exigem mecanismos diferentes de remuneração e reconhecimento ainda não costumeiros por aqui.
A economia e os negócios se baseiam na confiança e, dessa maneira, a comunicação mercadológica nesse ambiente só cumpre o seu papel se estiver originalmente vinculada a esse compromisso.
Em serviços não se promete nada, se diz, em alto e bom som, do êxito dos clientes que utilizaram o que a empresa fornecedora propôs
O que acontece entre empresas são sempre serviços. Os próprios bens transacionados não se sustentam se não contarem com serviços agregados. Em outras palavras, tudo entre empresas ocorre numa atmosfera de contribuição para resultados e, por isso mesmo, mais importante do que o que está escrito na Nota Fiscal, o talento em tirar proveito do que foi comprado é o que realmente interessa no final das contas.
E talento, nesse caso, é sinônimo de assessoria, de assistência, de acompanhamento, de monitoração, ou serviços aos clientes, como conhecemos.
A comunicação, que em qualquer circunstância é fundamental, no caso das relações entre empresas, deve levar em conta, dada sua criticidade, porções, entre elas, o público interno da empresa - orquestra produtora dos serviços que irá assegurar que os benefícios esperados pelos clientes sejam consistentes em relação às expectativas; os clientes e seus diversos atores internos, responsáveis pelos objetivos e resultados diante dos planos da empresa que representam; os fornecedores, em toda a sua extensão, inclusive os financeiros e legais; os clientes dos clientes; os usuários do produto final que, mediante a cadeia de produção, será ofertado. Erroneamente chamados de consumidores, em muitos casos tratados como entes estatísticos e não como pessoas, como todos nós.
Mas a regra de ouro da comunicação industrial e que nunca deve ser esquecida é a seguinte: não se promete nada nesse mundo dos negócios. Como se trata de serviços disfarçados de produtos, a promessa estraga tudo. Um serviço só tem valor de verdade se puder acontecer e depois ser notado.
Entre empresas não se deve "propagandear" o que acontecerá fazendo uso de um produto; pelo contrário, o impacto virá se pudermos dizer o que, de fato, aconteceu para aquela empresa que fez uso correto daquilo que lhe foi fornecido.
Como se vê, a comunicação industrial é comprometida com o aumento da credibilidade da organização, baseada em testemunhos legítimos da sua competência e sentido de cooperação.
Como as empresas são formadas por pessoas que, como seres humanos, sentem, relacionam-se, agem e colhem resultados, a comunicação entre empresas requer a arte do equilíbrio entre a razão, a ética e a estética.
Tudo tem de ser certo, justo e, como não podia deixar de ser, bonito.
Falar para empresas é o mesmo que falar da empresa.Tudo preto no branco e o branco no arco-íris!
Revista Negócios da Comunicação
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