segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Microsoft também foi hackeada por causa de falha no Java



De acordo com a Microsoft, “um pequeno número” de seus computadores foi hackeado em um ataque semelhante ao que aconteceu com a Apple e o Facebook.


Em um post no seu blog de segurança, a empresa afirmou que essas máquinas, incluindo algumas de sua divisão de software para Mac, foram infectadas com malware “usando técnicas semelhantes àquelas documentadas por outras empresas”. A Microsoft não citou o Java por nome, mas nem precisou: uma falha 0-day de segurança no plugin para navegadores foi a causa do problema que afetou Apple e Facebook nas últimas semanas.

Os ataques tiveram início quando um hacker injetou código malicioso no site iPhoneDevSDK, espécie de ponto de encontro de quem desenvolve para dispositivos móveis. Nele, funcionários de Facebook, Twitter, Apple e várias outras empresas podem procurar interessados em testar novas versões de seus apps. A Microsoft também desenvolve apps para iOS.

A empresa afirma que só revelou os ataques agora porque ela não divulga falhas de segurança “durante o processo inicial de coleta de informações”. Segundo a Microsoft, não há evidências de que qualquer dado de cliente tenha sido afetado pelos ataques.

Com informações de Gizmodo

Redação iMasters


Matérias especiais e reportagens conduzidas internamente pela Redação iMasters.Página do autor Email


Fonte: http://imasters.com.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Google mostra vídeo do Glass e abre pré-venda




Interessados em testar os óculos inteligentes devem justificar no Google+ ou Twitter; escolhidos desembolsarão US$ 1.500

Mariana Congo, do Radar Tecnológico

SÃO PAULO – O Google publicou hoje um vídeo inteiramente filmado com o Google Glass, os óculos inteligentes. O aparelho tira fotos, filma, faz buscas, ligações, mostra localização e mapas. O produto deve chegar ao mercado ainda neste ano.

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O vídeo mostra as funcionalidades do “smartphone-óculos”. Para tirar uma foto, a pessoa diz “Ok, Glass, tire uma foto”. A mesma lógica vale para gravar um vídeo.

Se quer fazer uma busca, o usuário apenas fala “Google” e o dispositivo faz a procura com base no que a pessoa está vendo naquele momento. E mostra o resultado na telinha dos óculos.
Veja o vídeo:
 O Google Glass deve chegar ao mercado neste ano e custar entre U$S 500 e 1.000. FOTO: Divulgação


Como ter um Google Glass? Juntamente com o lançamento do vídeo hoje, o Google está convidando pessoas comuns para testarem o Google Glass. Primeiro, é preciso morar nos Estados Unidos. Depois, ter mais 18 anos e ser “criativo e ousado”.

Além dos pré-requisitos acima, é necessário dizer – em uma postagem no Google+ ou no Twitter – o que você faria se tivesse um Google Glass, usando a hashtag #ifihadglass (se te eu tivesse óculos). A justificativa pode conter um texto de até 50 palavras, 5 fotos ou também um vídeo de até 15 segundos e ser publicada até 27 de fevereiro.

Mas não basta ter uma boa ideia: nada disso é de graça. Os escolhidos – o Google não divulgou o número de pessoas que receberão os óculos – terão que desembolsar US$ 1.500 (mais impostos) para comprar a versão de teste do Google Glass, além de comparecer a um evento em Nova York, São Francisco ou Los Angeles.

O site do Google Glass mostra o produto disponível em cinco cores batizadas de carvão, tangerina, pedra, algodão e céu.

O projeto. Em abril do ano passado, o primeiro vídeo publicado sobre o projeto do Google Glass dava uma ideia do protótipo, com o mesmo conceito do divulgado hoje, mas com algumas funções diferentes:


Mercado. O Google Glass deve chegar ao mercado ainda este ano e custar entre U$S 500 e U$S 1.000. Nesta semana, rumores de que o Google abriria lojas nos Estados Unidos estão relacionados ao lançamento da novidade. O objetivo: permitir que potenciais consumidores testem os óculos inteligentes.

Ontem, as ações do Google atingiram valor recorde desde que a empresa estreou na bolsa de valores Nasdaq, em 2004. Os papeis chegaram a ser negociados a US$ 807.

Hoje, por volta das 12h20 (horário de Brasília), as ações do gigante de buscas estavam em queda de 0,26%, cotadas a US$ 804,78.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A diferença é a marca por Nizan Guanaes



A diferença entre um tablet fabricado na China e o mesmo tablet igualzinho, só que com a marca Apple, é a marca da Apple.

A marca não é só um logo estampado num produto, mas um conjunto de valores e atributos tangíveis e intangíveis que essa marca carrega e aquele logo anuncia. A construção de uma marca é uma obra empresarial suada, que leva tempo, feita com disciplina e profissionalismo.

A marca não é, como muitos pensam, fruto só de publicidade. Ela é uma verdade, um sonho ou uma fantasia. A única coisa que ela não pode ser é uma mentira. É uma verdade mesmo que essa verdade seja a fantasia da Disney.

Uma marca também é definida por coisas que não é. Louis Vuitton, por exemplo, não é barato. A marca se gaba de nos últimos anos não ter feito liquidação. Por isso, quem a usa carrega não só uma bolsa, mas uma bolsa cara, que leva toda a história da casa Vuitton.

As marcas não vendem só luxo, exclusividade ou frescura. Quem compra na Zara, por exemplo, ostenta inteligência: "Sou mais inteligente porque me visto bem na Zara, comprando o que está na moda sem pagar o preço alto da moda".

Para isso, a Zara é um prodígio de seguir a moda sem copiar seus custos, abrindo lojas bem na frente das marcas de luxo.

As marcas, assim como os grandes jornais que amamos, têm que ter conselho editorial e editor-chefe. Steve Jobs foi o maior editor-chefe empresarial dos últimos tempos. Construiu a marca Apple pelas coisas que fez e não fez, como não dar ouvidos ao consumidor, impondo sua própria vontade.

Num mundo onde virou moda certos clientes maltratarem suas agências de propaganda (refluxo da arrogância das agências nas décadas de 70 e 80), Jobs colocou a agência TBWA dentro, fisicamente, do prédio da Apple e construiu junto com ela alguns dos melhores momentos da publicidade, a ponto de em alguns comerciais ele mesmo fazer textos e até locução.

Jobs soube também explorar com maestria as relações públicas. Todos temos no imaginário o Steve Jobs de jeans e gola rolê apresentando a um auditório lotado e em frenesi o próximo lançamento.

Ele fez da coletiva um instrumento midiático moderno, global e excitante. E usou o design para tornar um aparelho único porque o design o fazia parecer único mesmo quando não era tão único assim.

O silêncio, a discrição e quase nenhuma publicidade podem também construir uma marca.

A família Safra é um exemplo. Discretos, construíram uma marca e várias casas bancárias com uma ferramenta de marketing poderosa, o "no marketing".

O "no marketing" não é só ser discreto e "low profile". É também ter fama de discreto e "low profile". Construir a cultura do "no marketing" é repeti-la com exaustão dentro da organização e fazer com que todos a conheçam e se comportem assim.

Indo de um polo a outro, marcas como Redbull foram inventadas com todo o barulho e ferramentas de marketing, de forma tão revolucionária quanto o silêncio dos Safra.

Adotando os esportes radicais, o gênio de seus criadores fez de uma bebida de gosto estranho marca de aceitação global. Redbull é a energia do novo novo. Com o patrocínio dos esportes de alto risco e alta energia, tornou-se sinônimo mundial de energia, uma ação de "branding" maciça que consumiu, pasmem, 35% do seu faturamento.

Apple, Safra e Redbull são "brandings" diferentes, unidos pelo alinhamento total entre a marca e a cultura da organização empresarial. Como Ralph Lauren, cuja vida se confunde com a marca e a empresa que levam seu nome. Criou valores, processos e crenças, conhecidos por todos, que terão de ser respeitados mesmo quando ele não estiver aqui para lembrá-los.

O mundo da moda é o mais dinâmico usuário dos instrumentos de marketing. Como fica velha todo ano, a moda tem que se tornar anualmente jovem e renovada. As diferenças podem vir nas embalagens, no produto, na publicidade, no preço ou na tecnologia e na inovação.

Num mundo lotado de marcas e ferozmente competitivo, ninguém sobrevive ou constrói marca se não tiver uma diferença clara e se a organização não estiver alinhada, consciente e doutrinada a trabalhar para não esquecer nem deixar o consumidor esquecer aquela diferença.

Nizan Guanaes publicitário baiano, é dono do maior grupo publicitário do país, o ABC. Escreve às terças-feiras, a cada duas semanas, no caderno 'Mercado'.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Twitter do Burger King é hackeado e “transformado” em perfil do McDonalds



O perfil mundial da rede de fast food Burger King foi hackeado e teve sua aparência editada com nome, logotipo e cores da concorrente, McDonalds. Aparentemente, a invasão ocorreu na tarde desta segunda-feira e até o fechamento deste post a conta ainda não havia sido recuperada pelos responsáveis legítimos.


Além de passar a aparecer nas timelines dos seguidores com o nome de McDonalds e utilizar o logo da concorrente em seu avatar e background, o perfil também tem recomendado comprar produtos dela e veiculado posts sobre o caso. A página deu RT, por exemplo, em um post do Anonymous, como você pode ver abaixo:

Não há ainda confirmação sobre quem foi responsável pela invasão. Na própria timeline do Burger King hackeada, entretanto, os invasores recomendam segui o perfil do Anonymous (@YourAnonNews) e utilizam a hashtag #OpMadCow.



fonte: http://www.administradores.com.br

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O QUE VEM POR AÍ NO MUNDO DIGITAL QUE PODE AFETAR AS RELAÇÕES PÚBLICAS










Sempre no final e no começo dos anos a gente se mete “à besta” e “prevê” o que vai pegar naquele próximo período.

Pois, bem! Fazendo esse exercício de futurologia baseada em um evento voltado para o mercado varejista dos Estados Unidos – o NRF (National Retail Federation), segue meu primeiro post de 2013 aqui no Blog Relações. Por que eu escolhi essa feira para ditar as tendências? Porque acredito que o que vale para o varejo é extensível para boa parte dos mercados.

Segundo o Blog do Google Varejo Brasil, cinco temas foram recorrentes em praticamente todas as palestras do evento: Mobile, Omni-Channel, Big Data, Capitalismo Social e Conexão Emocional com a Marca. Vamos a cada um deles.

Os tais dispositivos e aplicativos móveis estão “na crista da onda” e passam a ser integradores de vendas, ou seja, o usuário pode comparar, consultar, aprofundar-se e decidir onde e que modelos comprar por meio deles. Para o lojista, pode ser uma ferramenta auxiliar de vendas. Do ponto de vista de RP: o profissional tem que aprender a gerar conteúdo para esse canal, além de funcionar como um curador digital de conteúdos, informações entre a organização e seus públicos.

A tendência de Omni-Channel já foi tratada como realidade pelo evento. Omni-Channel significa que não existe mais um canal de compras. O consumidor dos dias de hoje é multi e cross canal, isto é, compra em diversos canais conforme for mais conveniente e prático para ele e pode realizar compras em ambientes físicos e virtuais. O que pode ser considerado Omni-Channel? Lojas físicas, venda porta a porta, comércio eletrônico, Mobile Commerce, TV commerce, Social Commerce, entre outros. Do ponto de vista de RP: temos múltiplos canais para nos relacionarmos com os nossos públicos de interesse e temos que ter estratégias diferenciadas e linguagens adequadas para cada um deles.

O conceito de Big Data consiste em transformar dados e informações geradas pelo consumidor em ações para incremento de vendas e relacionamento com esse público. Em outras palavras, o que o usuário posta em redes sociais poderia ser insight para melhorar o relacionamento dele com a organização ou mesmo gerar novos produtos e serviços. Do ponto de vista de RP: ter acesso a esse tipo de informação e usá-las com inputs para a criação de ações de relacionamento com os públicos de interesse. Qual é o grande problema dessa tendência? Ainda é muito difícil transformar o emaranhado de dados e categorizá-los em informações que façam sentido a todos.

Capitalismo social parece até um paradoxo, mas é uma tendência no sentido de que conclama as empresas para promoverem o bem estar das sociedades por meio de ações reais de criação de empregos, auxílio à economia do país etc. Do ponto de vista de RP: lembram-se das famosas frases que definiam RP como sendo a atividade responsável por criar uma harmonização entre organizações e seus públicos. Pois, é…por aí! Entender os anseios da sociedade e analisar, do ponto de vista corporativo, onde a empresa pode colaborar.

E, por fim, a tendência de Conexão Emocional que parece ser o elixir que as marcas tanto buscam para se atingir o sucesso junto aos seus consumidores. Ter consistência no discurso em todos os pontos de contato que a marca têm com seus usuários pode ser o diferencial que o consumidor procura para comprar da sua marca e não da concorrente.

O blog do Google Varejo Brasil recomenda o vídeo da Coca-Cola para ilustrar esse conceito de Conexão Emocional com a marca: http://youtu.be/gZytIFTsQHA. Do ponto de vista de RP: transformar a marca em uma lovemark por meio de produtos e serviços decentes e, mais do que isso, promover experiências positivas da organização com seus públicos de modo a criar conexões emocionais e de maneira que os consumidores se tornem embaixadores da marca. Mais vale um terceiro falando bem da gente do que a gente mesmo se vangloriando, correto?

Também falei de tendências para as mídias sociais no projeto Ideas Scup no final do ano passado. Se tiver curiosidade, passa lá também: http://ideas.scup.com/pt/scup-50-futuro-das-midias-sociais/carolina-terra/.


Fonte: http://networkedblogs.com/I04z7

Carolina Terra é doutora e mestre em Interfaces Sociais da Comunicação, ambas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. É pesquisadora, consultora e professora de Mídias Sociais e Comunicação Organizacional, atuando como docente na Fecap, FAAP, Belas Artes e ECA-USP. É autora do livro Blogs Corporativos (Difusão Editora) e editora do blog RPalavreando.