Para seguir o caminho da perenidade, não dá para a empresa continuar atuando nos velhos moldes. É preciso fazer diferente, fazer antes, fazer melhor.
Apesar da retomada do crescimento econômico e previsões otimistas para o curto e médio prazo, a palavra incerteza ainda ronda o mundo dos negócios, sendo pronunciada tanto pelos altos executivos de empresas consolidadas quanto pelos jovens empreendedores. Independente do segmento, incerteza é um termo recorrente nos discursos de todos. Vivemos em uma constante busca para gerar o máximo de valor com o mínimo de recursos e temos de lidar com uma multiplicidade de informações acessíveis a todos.
Em um mundo cada vez mais competitivo, situações críticas surgem mesmo diante de cenários de aquecimento de demanda. Em situações como esta, as empresas podem reagir de duas maneiras. A primeira, e mais comum, é a reação com foco meramente situacional. Neste caso, as companhias implementam desesperadas estratégias de curto prazo, como redução de custos, margens e preços, visando tão somente a sua sobrevivência - o que de fato depende de quanto tempo a crise perdure.
A segunda alternativa é reagir com foco estrutural. Neste caso, é preciso implementar estratégias de curto e de longo prazos, visando proteger-se de ameaças e aproveitar oportunidades de crescimento para obter, não somente a sobrevivência, mas a perenidade do negócio.
Para seguir o caminho da perenidade, não dá para continuar atuando nos velhos moldes. É preciso fazer diferente, fazer antes, fazer melhor. É preciso inovar. Mas inovar nem sempre é fácil ou óbvio. É comum, após tentarem, sem muito sucesso, encontrar o caminho por si mesmas, as empresas recorrerem a consultorias externas para auxiliar na recuperação, realinhamento e desenvolvimento dos negócios. O fato é que uma visão de fora, mais racional, mais objetiva e imparcial, é sempre válida para auxiliar na busca por novas soluções em tempos difíceis.
Podemos comparar esta decisão da empresa como uma pessoa procurando a saída em um intrincado labirinto. Após cair em armadilhas e se deparar com inúmeras paredes intransponíveis, esta pessoa precisa da ajuda de alguém, que está caminhando sobre os muros deste labirinto, com visão mais ampla do todo, indicando as direções até a desejada saída.
O papel de uma consultoria externa, neste caso, é encontrar soluções para problemas críticos dos seus clientes por meio de ideias inovadoras, desde o planejamento até a implementação de novos modelos de negócio, proporcionando direção para a organização em momentos de incerteza, e, assim, alcançando, mantendo ou reconquistando posições no mercado.
Lucas Reñe Copelli (Sócio diretor da Vallua. É graduado em engenharia pela Unicamp e pós-graduado em marketing pela ESPM. Atuou nos setores automobilístico, aviação, bens de consumo, construção civil, energia, farmacêutico, financeiro, higiene e limpeza, metalúrgico, moda e vestuário, petroquímico, telecomunicações, entre outros. Também é responsável por planejamento estratégico e inovação em gestão, integrados à disciplina de Branding).
Fonte: HSM Online http://br.hsmglobal.com
02/06/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário