quinta-feira, 31 de maio de 2012

10 mandamentos de inovação do criador do Post-it



Em entrevista exclusiva, o norte-americano Art Fry detalha o processo de criação do bloco de anotações e como fazer para ter sucesso ao criar novos produtos
Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 31/05/2012



Ao contrário do que muitos pensam, o Post-it, um dos maiores símbolos de inovação no mundo, não foi criado acidentalmente, como uma cola que não fixava e só depois ganhou uma função. O produto foi pensado em 1974 por Art Fry, cientista na 3M por mais de 40 anos. Na época, Fry criou protótipos utilizando a cola que o colega Spencer Silver tinha desenvolvido.

O teste de aplicação decisivo veio em um ensaio do coral da Igreja Presbiteriana do Norte, em Minnesota, onde Art Fry cantava. Na ocasião ele utilizou a cola em pedaços de papéis para marcar as páginas. “Como cientista da 3M, eu estava trabalhando com os 15% que a empresa destina aos funcionários para desenvolverem novas ideias”, explica o criador do Post-it em entrevista ao Mundo do Marketing.

Como todo inventor de um novo produto, Fry (foto) não tinha dúvidas de que o bloco de recados autoadesivo e reposicionável seria bem sucedido. No entanto, pesquisas indicavam que não havia mercado para a invenção, ou, pelo menos, um mercado muito pequeno para notas autoadesivas. “Porém, as pessoas dentro da 3M que usaram minhas amostras gostavam do produto e usavam um monte deles. Sabia que o produto ia ser útil e, eventualmente, um sucesso, mas não previa a sua utilização em nível mundial, na quantidade que ele está sendo usado hoje”, reconhece.

O mundo de hoje, no entanto, está sob a discussão sustentável, da utilização decrescente de diversos recursos, incluindo o papel, e do aumento da utilização de mídias digitais. Seria este um problema para a continuidade do sucesso do Post-it? “A internet, os telefones celulares e os computadores tendem a fazer as pessoas usarem mais Post-its. Quando estamos conversando com alguém e temos uma ideia, ou quando se quer capturar alguma informação, é fácil pegar um Post-it e escrever enquanto está segurando o telefone, por exemplo. Registrar as ideias que podemos usar mais tarde é uma coisa valiosa para as pessoas que estão trabalhando duro todos os dias”, acredita.

Aos 80 anos e depois de entrar no Hall da Fama dos Inventores dos Estados Unidos, o norte-americano Art Fry ainda tem vontade de criar. “Há muitas invenções de impacto que envolvem o meio ambiente. Na verdade, existem tantos problemas que o mundo enfrenta hoje que eu adoraria começar de novo”, afirma o hoje embaixador da 3M, que percorre o mundo ministrando palestras sobre a cultura de inovação e sobre os conceitos e elementos que a torne possível. A seguir, ele elenca 10 conselhos para quem quer inovar.

1. Tenha uma ampla educação em tecnologia.

2. Seja curioso e questione tudo.

3. A melhor maneira de aprender é tentar fazer as coisas sozinho. O que pode parecer simples, muitas vezes acaba por ter um alto nível de complexidade que você vai ter de aprender.

4. Eu gosto da declaração de Thomas Edison de que você precisa de um bom conhecimento técnico, curiosidade e uma grande pilha de lixo. Inventores têm de ser capazes de comunicar e vender suas ideias. Aprenda a falar e escrever bem.

5. A vida é muito complexa. Você pode não saber como fazer tudo sozinho e, por isso, deve aprender a trabalhar com outras pessoas que têm habilidades que você não tem.

6. Faça as coisas pelas razões certas. Se sua intenção é fazer produtos honestos que resolvem problemas reais na vida, você tem uma chance melhor de ser bem sucedido. Seu coração vai lhe dizer se você está fazendo isso pelas razões certas.

7. Você tem que beijar muitos sapos para encontrar um príncipe. Não se preocupe em falhar. As coisas que você aprende a partir de projetos que não viram sucesso, muitas vezes têm as sementes de conhecimento que você precisará mais tarde para encontrar o sucesso. As coisas que eu aprendi em projetos que falharam me ensinaram as habilidades que eu precisava para garantir o êxito do Post-It.

8. Toda vez que você aprende algo novo, é como comprar um novo par de olhos que lhe permite reconhecer coisas que você não tinha notado antes. Portanto, a mente de cada pessoal é como uma enciclopédia específica que lhe permite ver o mundo de uma forma diferente, reconhecendo os problemas, e tentando descobrir soluções que os outros podem não ver.

9. Trabalhe em coisas que lhe dão energia. Há muitas boas ideias circulando ao redor, mas o sucesso pertence àqueles que estavam dispostos a passar por cima de todas as barreiras que surgem até o sucesso. Nem sempre é o mais brilhante que terá sucesso, mas o mais difícil.

10. A vida passa rapidamente. Tire um tempo para apreciá-la. O problema é que quando você está gostando de algo, sua vida, por exemplo, o tempo passa ainda mais rápido.

* com reportagem de Sylvia de Sá.
Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Regulamentação da profissão pode virar apenas disciplina


Se aprovado, Projeto de Lei mudaria a palavra Marketing para “mercadologia”. Profissional habilitado poderia se inscrever no Conselho Regional de Administração, mas a medida não seria obrigatória
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 24/05/2012


Quase um ano depois, o Projeto de Lei que regulamenta o exercício do Profissional de Marketing segue para votação na Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJC). Marcado por polêmicas desde o início, o PL 1944/07 foi reexaminado pelo Deputado Esperidião Amin (PP-SC), que propôs mudanças. Caso seja aprovado como lei, o projeto não regulamentaria a profissão, mas disciplinaria o setor.

Segundo o parecer do relator, a proposta inclui a alteração da palavra Marketing, que deveria ser traduzida para o português “mercadologia”, além de merchandising, que passaria para “publicidade não declarada”. O texto também não aprova a criação de conselhos regionais de Marketing. O profissional habilitado poderia se inscrever no Conselho Regional de Administração. O registro, no entanto, não seria obrigatório para o exercício da profissão de mercadólogo.

Tramitando na Câmara desde 2007, o PL 1944/07, de autoria do Deputado Federal Felipe Bornier (PSD/RJ), passou pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Caso seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania, há ainda um longo caminho a ser percorrido: o texto deve chegar à Comissão de Finanças e Tributação, seguir para discussão no Senado e, finalmente, ser sancionado pela Presidência da República.

Discordâncias e polêmicas
Apresentado originalmente em 2005 pelo então Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) e atual Prefeito do Rio de Janeiro, a história do Projeto de Lei tem sido motivo de divergências nos últimos anos. Em 2006, o PL foi arquivado porque Paes não se candidatou à reeleição e não houve pedido de reabertura. No ano seguinte, o mesmo texto foi encaminhado à Câmara pelo Deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) e recebeu novo processo: 1226/07.

Em agosto daquele ano, o Projeto de Lei 6235/05 foi desarquivado pelo Deputado Wellington Roberto (PR-PB), deixando assim dois textos iguais a serem aprovados. Somente um ano depois, em setembro de 2007, Bornier apresentou o novo texto 1944/07, que se juntou ao 1226/07. Finalmente, em outubro do mesmo ano, o antigo 1226/07 foi rejeitado e o novo PL (1944/07) recebeu aprovação para tramitar na Câmara.

Todos os textos apresentados até então falavam sobre a impossibilidade de outros profissionais exercerem a carreira sem serem diplomados em Marketing. As mudanças obrigaram que o projeto não impusesse uma reserva de mercado para outras profissões com formação idêntica ou equivalente. Uma alteração realizada foi a retirada da criação do Conselho Federal e do Conselho Regional de Marketing, sob a alegação de que a iniciativa para a abertura desses órgãos caberia ao Poder Executivo e não aos parlamentares.

Outro ponto divergente do PL dava margem à confusão entre profissional de Marketing e Publicitário, caracterizando o executivo como responsável por desempenhar “atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”.
Fonte: mundodomarketing.com.br

terça-feira, 22 de maio de 2012

Facebook tem até 30% de "superusuários"; veja se você é um deles



Se você aperta o botão "curtir" no Facebook dezenas de vezes por mês, marca amigos em fotos com frequência e costuma enviar solicitações de amizade, você pode ser considerado um "superusuário" da rede.

É o que conclui um estudo divulgado em fevereiro pela empresa Pew Internet, intitulado "Por que a maior parte dos usuários do Facebook recebem mais do que dão".

Os resultados indicam que 20% e 30% dos usuários do Facebook podem ser considerados "superusuários" ("power users"), ou seja, utilizadores que realizam com frequência muito acima da média uma das quatro atividades centrais do site: curtir, marcar fotos, mandar mensagens privadas e adicionar contatos.

A pesquisa mostra que, por conta desses usuários tenazes, o usuário médio da rede social é um "alvo" muito maior de atividade no Facebook do que remetente.

Durante o período de estudo --pouco mais que um mês--, o conteúdo dos usuários foi curtido 20 vezes, na média. Ao mesmo tempo, eles curtiram 14 vezes material de seus contatos.

63% dos participantes receberam uma solicitação de amizade, mas somente 40% as enviaram. 35% foram marcados em fotos de amigos, enquanto 12% fizeram marcações do tipo.

Mensagens privadas também costumam ser mais recebidas que enviadas: a média de emissões foi de 12 mensagens --e nove recebimentos, no mesmo período.

Os "superusuários" tendem a se especializar em uma dessas quatro ações principais, segundo a pesquisa --e só 5% é assíduo em todas elas.

O estudo, que mesclou informações de banco de dados da rede social com respostas de questionários, foi realizado com 2.255 usuários americanos do Facebook --dentre os quais 269 concordaram em ter sua atividade na rede social monitorada durante o período da pesquisa.

O site da empresa Demandforce criou um infográfico (em inglês) para ilustrar os resultados.


Fonte: Folha de São Paulo

Acordo abre caminho para aprovar leis de crimes virtuais




LUCAS SAMPAIO
YURI GONZAGA
DE SÃO PAULO 



O vazamento das fotos da atriz Carolina Dieckmann na internet teve um efeito inesperado: ajudou a destravar a discussão sobre a regulamentação da lei cibernética no Brasil, que estava emperrada no Congresso há mais de 12 anos.

Um acordo político possibilitou que o projeto de lei que tipifica crimes virtuais (PL 2.793/11) fosse votado na última terça na Câmara dos Deputados, com a contrapartida de ser aprovado o PL 84/99, conhecido como "Lei Azeredo", na comissão de Tecnologia -faltarão as comissões de Constituição e Justiça e de Segurança Pública.

Ficou acordado que o projeto relatado pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será aprovado na próxima reunião da comissão -o que deve acontecer nesta quarta- sem seus pontos mais polêmicos.

O projeto chegou a ser rotulado de "AI-5 Digital" por ativistas defensores da liberdade na rede. Dos 22 artigos aprovados no Senado em 2008, restarão apenas cinco.
Em seguida, será a vez do Marco Civil da Internet, que está em consulta pública.

A proposta, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que nem sequer estava na pauta e que ainda passava por ajustes, foi incluída para votação pelo presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), e aprovada.

"Nós estávamos costurando um aperfeiçoamento, mas não deu tempo", diz Teixeira. "As pequenas correções podem ser feitas no Senado. Não vejo nenhum prejuízo." Para ele, é preciso corrigir o tempo de duração das penas.

Teixeira diz que não foi atropelado pelo caso da atriz. "O projeto foi amplamente discutido no governo. O caso da Carolina, que aconteceu depois, repercutiu e contribuiu para a aprovação."
Após ser alterado e aprovado no Senado, o PL volta à Câmara para análise das alterações. Se aprovadas na Câmara, o projeto de lei segue para sanção presidencial e passa a valer após 120 dias de sua publicação no diário oficial.

Para o relator do PL 84/99, Eduardo Azeredo, a proposta do seu colega foi aprovada por questões políticas.

"Foi usada a força do governo para a aprovação", diz Azeredo. "Nós já vínhamos conversando para chegar a um consenso. Vamos fazer uma aprovação múltipla." Ele diz não se sentir traído. "Meu objetivo é que o Brasil tenha uma lei de crimes cibernéticos. Estou safisfeito."

"Só estamos esperando a aprovação do Marco Civil", diz Teixeira. "Os três vão ser aprovados em conjunto."





Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A diferença entre SAC e ouvidoria

A ouvidoria é a última instância para a solução administrativa dos conflitos dentro da organização. Importante destacar que a autonomia é um dos seus principais pilares, possibilitando permear dentro da organização com mobilidade e rapidez na busca de resolução junto aos dirigentes. Em síntese, a ouvidoria mantém seu foco no coletivo, procurando corrigir eventuais distorções existentes nos processos de trabalho e, assim, evitar que os problemas se tornem recorrentes. 


O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) trabalha de acordo com os processos vigentes da organização, com padrões de atendimento e soluções predefinidas. É o responsável por atender, em primeira instância, as demandas relativas a solicitações, dúvidas, críticas, reclamações e elogios, gerando informações para a melhoria dos processos de trabalho.

SAC                                                  OUVIDORIA
Atende situações rotineiras          Atende situações excepcionais 
Ações corretivas                             Ações preventivas e também corretivas
Atuação operacional                       Atuação estratégica

Conceito de ouvidoria

É uma área da organização que trata sobre as manifestações dos cidadãos – sejam eles funcionários, fornecedores e consumidores, usuários ou não ─ registradas sob a forma de reclamações, denúncias, sugestões, críticas ou elogios.

“Ouvidoria é a instituição que representa os legítimos interesses dos cidadãos no ambiente em que atua na busca de soluções efetivas.”

Objetivos de Ouvidoria

Seu principal objetivo é ser uma atividade institucional de representação autônoma e independente, de caráter mediador, pedagógico, instrumental e estratégico, que acolhe as manifestações dos cidadãos não solucionadas por outros canais de atendimento, que analisa e atua na busca de soluções, identifica tendências para recomendar e orientar a organização, fomentando a promoção da melhoria continua do processo de trabalho e a busca de soluções efetivas. 

Valores Básicos

A estratégia de trabalho da ouvidoria deve estar firmemente alicerçada em valores que sejam representativos da razão de sua existência. Esses valores necessitam estar claramente definidos e divulgados para o cidadão. No cumprimento desse requisito, o que se espera da ouvidoria é que possa atuar num ambiente em que prospere a:

ÉTICA 

Atuar fundamentada em um conjunto de valores morais e em princípios éticos capazes de garantir conduta imparcial e senso de justiça que possibilitem identificar oportunidades de melhorias, recomendar mudanças nos processos de trabalho e nos procedimentos e, assim, contribuir para a credibilidade da instituição e a perenidade do negócio.

PROPOSITIVA 


Transformar as manifestações legítimas em soluções propositivas (essa palavra não tem no dicionário), buscando a orientação ao cidadão, melhorias nos processos de trabalho, desenvolvimento de novos produtos e serviços.


IMPARCIALIDADE 

Trabalhar pautada em fatos, à luz do princípio da igualdade, que possibilite efetuar recomendações que agreguem valor ao cidadão, à organização e à sociedade.


CONFIABILIDADE 

Ouvir o cidadão com atenção, respeito, e atuar com transparência, pautando-se em uma conduta de coerência, imparcialidade, compromisso com prazos na busca de uma solução efetiva,

AUTONOMIA 

Ser detentora da autonomia necessária para que possa transitar tanto internamente como externamente, bem como ter acesso às informações necessárias para a formulação de proposições de melhorias.

Principais características


Uma ouvidoria por excelência deve ser a representação da voz do cidadão na organização, direcionando ações de melhorias, fidelizando clientes e gerando o valor que antes era obtido em pequenas interações com a organização.

Essa voz é representada na figura de ouvidores e não pode ser um simples diferencial estratégico: mais do que isso, deve ser assumido como uma parte da organização, capaz de recomendar e redirecionar o rumo das decisões, acompanhadas das necessidades, dos valores, da imparcialidade, da legalidade e da conduta ética, atributos dessa nova entidade corporativa.

Quem é o ouvidor


Para o cidadão, o ouvidor é aquela pessoa que atua com rapidez, imparcialidade, senso de justiça e que pode resolver o seu problema. É um aliado na defesa dos consumidores e usuários. 

Para a organização, ele é um mediador de conflitos, defensor das relações éticas e transparentes, e que busca soluções junto às áreas da organização, sensibilizando os dirigentes e recomendando mudanças em processos de melhorias contínuas, influenciando os gestores para que a organização tome a decisão mais correta e de acordo com os direitos dos cidadãos. Para tanto, é importante que o ouvidor detenha alguns atributos básicos.

Discrição 
Conhecimento
Bom senso 
Senioridade 
Bom ouvinte 
Senso de urgência
Imparcialidade 
Liderança
Autonomia 
Inconformismo

Quando e porque procurar a ouvidoria


As ouvidorias são criadas para receber, tratar as manifestações de colaboradores, fornecedores, clientes e usuários em geral que não foram devidamente solucionadas pelo atendimento habitual realizado pelos serviços de atendimento, sejam por meio eletrônico, telefônico, carta ou presencial, mantidos pelas organizações. As ouvidorias não substituem os canais convencionais de atendimento. 


Ouvidoria no Brasil

A ouvidoria no Brasil foi inspirada no modelo de ombudsman da Suécia, criado há mais de 200 anos, e se fortaleceu com a constituição de 1988, que estabeleceu níveis democráticos de participação do cidadão.

Pautado em princípios de cidadania, e com a criação do CDC (Código de Defesa do Consumidor) em 1990, foi possível criar um embrião daquilo que seria o modelo de ouvidoria no Brasil, apoiado nas demandas de consumidores, colaboradores, fornecedores e usuários de produtos e serviços.