quarta-feira, 14 de março de 2012

Proibição da Anvisa incentiva mercado ilegal, diz Souza Cruz

Empresa apresentou posicionamento em relação à medida que impede a venda no Brasil de cigarros com aroma ou sabor, como chocolate, menta, cravo e morango.
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 14/03/2012
sylvia@mundodomarketing.com.br
A Souza Cruz se posicionou em relação à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe a venda de cigarros com aroma ou sabor. Para a empresa, que reúne marcas como Lucky Strike, Derby, Hollywood e Vogue em seu portfólio, a Anvisa “demonstrou não ter levado em conta os argumentos da cadeia produtiva do setor”.

De acordo com comunicado enviado à imprensa, a Souza Cruz acredita que as medidas restritivas ampliarão a participação do mercado ilegal de cigarros, o que implicaria em riscos ao consumidor, já que os produtos não passam por fiscalização ou registro nos órgãos sanitários. Ainda segundo a Anvisa, o comércio ilegal responde por 30% do mercado brasileiro e sonega o pagamento de cerca de R$ 3 bilhões de impostos por ano no Brasil.

A resolução nacional aprovada por uninanimidade ontem, dia 13, é resultado de um ano de discussão e impede a comercialização de cigarros com aditivos que mudam o sabor ou o cheiro, como chocolate, baunilha, menta, cravo e morango. Na prática, a medida passa a valer dentro de um ano e meio, tempo dado para a indústria mudar a linha de produção e escoar ou recolher o produto existente no mercado. Para cigarrilhas e charutos, o prazo é maior: 18 meses.
Fonte: Mundo Marketing

Um comentário:

VanderleiDR disse...

A Souza Cruz está apenas defendendo seu peixe pois não cabe a ela cuidar da saúde de ninguém e sim cuidar dos interesses de seus acionistas e nesse sentido diz "obrigado por fumar". Já a Anvisa procura meios de evitar que mais pessoas adquiram o hábito/vício de consumir uma droga tão perniciosa, cuidando, por tabela, resguardar as finanças dos órgãos responsáveis pela saúde pública.