segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Uma foto realmente impressionante . . .

Uma foto de 1474 (um mil quatrocentos...) mega pixels , que foi tirada na posse do Obama...
http://gigapan.org/viewGigapanFullscreen.php?auth=033ef14483ee899496648c2b4b06233c
Experimentem dar zoom na multidão e na bandeira no Capitólio. Dá pra ver o rosto de cada pessoa que foi à comemoração. Encontre o Bush pai a Laura Bush o Bush filho (ao lado da mesinha com água) o Bill e a Hillary Clinton o All Gore etc etc
É muito legal!!
Colaboração: VDRuiz

Obama: Os bastidores da identidade visual da campanha

Um dos destaques da campanha de Barack Obama foi, definitivamente, o design. Nunca se viu uma estratégia política tão sofisticada, polida e multi-aplicada em termos de direção de arte como essa. Eu mesmo expressei como isso me chamou atenção no primeiro post sobre Obama que fiz, em janeiro passado.
Só que nada melhor do que ouvir a história toda de dentro, contada pelos responsáveis pela linguagem visual da campanha presidencial do democrata. Foi um trabalho da agência de design Sender LLC, que teve apenas duas semanas para apresentar diversas propostas para David Axelrod, estrategista-chefe da publicidade de Obama, em um longínquo ano de 2006.
O logo final estreou em 10 de fevereiro de 2007, quando Obama anunciou sua candidatura. Desde então o diretor de criação Sol Sender e os designers Andy Keene e Amanda Gentry trabalharam nas centenas de aplicações da marca em tudo quanto é plataforma diferente.
Nos dois vídeos abaixo, Sol Sender, que hoje faz parte da VSA Partners, conta a estratégia por trás da identidade visual, o conceito, os primeiros rascunhos, os muitos designs que não foram escolhidos e os finalistas. Obrigatório.
fonte e link para os vídeos: http://www.brainstorm9.com.br/2008/12/12/obama-os-bastidores-da-identidade-visual-da-campanha/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

BC lança tabela para comparar juros de diferentes bancos

Da Redação Em São Paulo
DEshow('180x150',5,8);
O Banco Central divulgou nesta quinta-feira tabelas com as taxas de juros cobradas pelos bancos no cheque especial, crédito pessoal, financiamento de veículos e aquisição de outros bens, além de taxas específicas para pessoas jurídicas.O objetivo é que os clientes possam identificar mais facilmente os bancos que cobram mais e os que cobram menos, aumentando a concorrência e contribuindo para a redução das taxas.

Os valores estão dispostos de maneira que o cliente consiga visualizar qual a menor e qual a maior taxa cobrada no período analisado. No caso de pessoa jurídica estão disponíveis as taxas de desconto de duplicata, capital de giro prefixado, conta garantida, aquisição de bens e capital de giro flutuante, sendo que todas as taxas divulgadas representam o custo total da operação para o cliente.
Segundo a Agência Brasil, órgão de comunicação vinculado ao Governo federal, o diretor de administração do BC, Anthero Moraes Meirelles, acredita que a iniciativa ajudará o consumidor a calcular o "spread" médio (diferença entre o que o banco paga para captar recursos e o que cobra dos clientes) fixado por cada instituição para, assim, fazer sua escolha. De acordo com o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), a taxa de juros do cheque especial chegou a 174,9% ao ano, em dezembro do ano passado, 36,8 pontos percentuais acima da taxa registrada em dezembro de 2007. Para pessoas jurídicas, a taxa média de juros fechou 2008 a 30,7% ao ano, 7,8 pontos acima do mesmo período de 2007, quando era de 22,9%.Para as pessoas físicas, a alta é ainda maior. A taxa média de juros chegou a 58% em dezembro, 14 pontos a mais do que a taxa alcançada no final de 2007, quando era de 43,9%.
(Com informações de Infomoney)

Fonte: Uol Economia 5.02.2009

Nota: Vale a visita http://www.bcb.gov.br/?TXJUROS

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Brasileiro espera qualidade e experiência com marcas de luxo, diz pesquisa

Por Thiago Terrathiago@munodomarketing.com.br
O comportamento do consumidor de luxo no Brasil foi avaliado em uma pesquisa com 800 pessoas, assinada pela Ipsos em parceria com a Luxury Marketing Council (LMC), organização internacional de presidentes e executivos de marcas mundiais líderes do mercado de luxo. De acordo com o estudo, além de expressar estilo e personalidade, o luxo significa qualidade para os brasileiros.
Para conhecer um pouco mais sobre a relação do público brasileiro de alto poder aquisitivo com as marcas que os cercam, o Mundo do Marketing ouviu Karen Cavalcante, responsável pela pesquisa e Diretora de Contas da Ipsos Marketing. Segundo ela, o brasileiro não tem comportamento de consumidor de país emergente e nem de país com tradição neste mercado. Trata-se de um comportamento diferenciado de todos os outros já estudados.
Assim como a qualidade e a autenticidade dos produtos de luxo estão entre as principais expectativas dos consumidores tupiniquins, os automóveis também lideram o ranking dos produtos de luxo mais consumidos no Brasil, sendo citado por 64% dos entrevistados. O estudo ainda mostra que o boca-a-boca é a principal fonte de informação destes consumidores, que veem a França como símbolo do luxo no planeta.
Qualidade e experiênciaO ‘Perfil do consumidor de luxo no Brasil’ apontou que 88% deles associam um produto à qualidade que, segundo Karen, sempre teve relação com o luxo. “Em países emergentes como México, Índia e China, os consumidores de maior poder aquisitivo associam à ostentação. Já o perfil do brasileiro é de desfrutar destes produtos”, garante a executiva em entrevista ao Mundo do Marketing.
Se o que atrai os brasileiros mais ricos é a experiência com a marca, é bom que os departamentos de Marketing de empresas de luxo do Brasil conheçam mais sobre como se relacionar com seus consumidores. “Nos países com tradição no luxo os consumidores também primam pela experiência, pelo algo a mais que está comprando além do produto. No Brasil não é diferente. O consumidor espera sempre um relacionamento experiencial com uma marca de luxo”, diz a responsável pelo estudo da Ipsos.
A pesquisa mostra um dado que não é novidade para os brasileiros, que é o automóvel estar no topo da lista de produtos de luxo mais lembrados. Porém, empresas de hotelaria, viagens e até restaurantes também fazem parte da lista. Os carros foram citados por 64% dos entrevistados, roupas por 49%, seguido por joias com 33%. Hotéis tiveram 27% das citações do público, seguido por viagens e restaurantes, com 21% e 19%, respectivamente.
Made in...A origem do produto de luxo é um item que chama a atenção do consumidor brasileiro, segundo a pesquisa da Ipsos. Isto significa que o espaço para marcas brasileiras é dividido com grandes empresas estrangeiras tradicionais neste segmento. “Verificamos que aqui existem marcas que são muito bem associadas ao luxo, mas para ser referência neste mercado é preciso trabalhar mais”, assegura Karen.
Para os brasileiros, Suíça, Itália e Alemanha são os países com mais tradição no mercado de luxo depois da França. O estudo define os itens que mais interessam ao brasileiro no que diz respeito à origem e o mercado de bebidas alcoólicas é o que mais atrai o consumidor. O champagne é o líder com 75%, seguido por vinho (68%) e destilados (66%). Entre as categorias, os automóveis, relógios e perfumes ficaram com 65%, 60% e 58% respectivamente.
Prova de que as marcas estrangeiras ainda são referência neste mercado é uma pesquisa feita pela Bain & Company. O levantamento mostra que nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) o mercado de luxo, mesmo com a crise mundial, deve crescer 25% nos próximos cinco anos. No Brasil, o entusiasmo das grifes de luxo em 2008 foi explícito já que chegaram ao país cerca de 30 marcas. O estudo da Bain & Company espera que mais de 50 empresas de luxo estabeleçam suas marcas no Brasil também em meia década.
Números e estratégiasProdutos e serviços relacionados com o luxo no Brasil equivalem a um faturamento estimado em 1,6 bilhão de dólares por ano e, de acordo com um levantamento das consultorias MCF e GfK, em média os brasileiros gastam R$ 3 mil a cada compra e fazem de duas a três aquisições por mês. Somando, o resultado diz que o consumo mensal dos brasileiros é de aproximadamente US$ 2.800.
O mercado de luxo mexe com estratégias de Marketing e faz com que companhias tentem atrair estes consumidores mais ricos através de diferentes abordagens. Um exemplo de caso em que uma empresa investiu em produtos de luxo é a Disney. A multinacional desenvolveu vestidos de noiva inspirados nas roupas das princesas de suas histórias com preço estimado em US$ 4 mil cada um.
Na contra-mão estão estratégias de grifes e marcas de luxo em busca de consumidores menos favorecidos financeiramente. Através de produtos e serviços de menor custo, grandes empresas entram em mercados de menor poder de consumo oferecendo os mesmos atributos de seus artigos de luxo. Desta forma, grandes empresas criam divisões específicas que separam os produtos de massa dos mais sofisticados.
A Nestlé, por exemplo, criou uma empresa para gerir a Nespresso no Brasil, negócio voltado para o mercado de café gourmet com 175 lojas em 30 países. Foi o que fez também a Whirlpool. A multinacional americana dona das marcas Consul e Brastemp trouxe para o mercado nacional em 2008 a linha KitchenAid e fugiu da estratégia de vendas no grande varejo popular. A empresa investiu na distribuição em redes especializadas em cozinhas, como a Kitchens.
Luxo faz marketing com boca-a-bocaPelo visto, as estratégias de Marketing voltadas para o público de alto padrão deverão ser baseadas em experiência para que seja indicada aos consumidores através do boca-a-boca, já que este é o principal fator de escolha na decisão de compra, como diz a pesquisa da Ipsos. Karen Cavalcanti afirma que existem outros dados valiosos para ajudar na maneira de como as marcas devem agir com estes consumidores.
Segundo ela, o papel do Marketing no mercado de luxo é fundamental. “É o que faz tudo acontecer. Dá personalidade para a marca e conta uma história. Quanto melhor for a estratégia de Marketing, mais a marca conseguirá atingir o seu público”. De acordo Karen, há dispersão de verba em Marketing principalmente em outros mercados. “Mas, no luxo é tudo muito mais segmentado e a marca precisa achar fatores que vão diferenciá-la”, emenda a executiva. Denominado pela Diretora da Ipsoso como um trabalho estratégico e não quantitativo, a pesquisa demonstra o crescimento da busca por experiências, a diferente relação do brasileiro com este mercado, além de diversas oportunidades para outros setores. “O luxo no Brasil não é só ostentação. Buscamos o ‘experiencial’ e vejo uma grande oportunidade de trabalhar com diversas categorias”, completa Karen Cavalcanti.Mundo do Marketing: Publicado em 2/2/2009