Paulo Kendzerski*
Uma Comunicação Corporativa eficiente pode mudar o rumo de uma empresa. Pode transformar a empresa num grande sucesso de mercado ou pode acabar com uma empresa, mesmo que tenha bons produtos ou serviços.Uma pesquisa do SEBRAE aponta que apenas 0,03% das micro e pequenas empresas investem em Comunicação no Brasil. Este dado impressionante nos mostra o grau de despreparo das empresas. Muitas nascem da vontade de empreender de uma pessoa ou mesmo da necessidade momentânea, pois ao perder um emprego muitas vezes a única saída é investir no seu próprio negócio, devido as dificuldades impostas pelo mercado na hora da recolocação deste profissional.E nestes casos falta conhecimento deste empreendedor que não basta ter um bom produto ou serviço. É necessário saber comunicar isto ao mercado. Na maioria das vezes o empresário acaba investindo somente em publicidade por não conhecer as inúmeras possibilidades que uma Comunicação Corporativa eficiente pode gerar.Vamos abordar neste artigo como o uso da Comunicação Corporativa pode gerar inúmeros benefícios e o retorno que esta comunicação traz para as empresas com investimento reduzido. Principalmente, graças ao surgimento da Internet que aproximou os Mercados.Uma boa Estratégia de Comunicação Corporativa pode, externamente, ajudar a posicionar a empresa junto aos seus potenciais clientes e, internamente, motivar os próprios colaboradores a uma ação mais produtiva. Toda vez que a empresa onde este colaborador trabalha é citada nos veículos de comunicação a sua satisfação é tão grande quanto do próprio empresário.E esta satisfação resulta numa maior produtividade, pois todos gostam de trabalhar numa empresa que tem visibilidade no mercado e goza de um bom conceito.Na pesquisa citada acima, foi identificado que existem vários mitos que impedem os empresários de investir em Comunicação. Acreditar que a Comunicação é somente para as grandes empresas é o principal deles. E hoje, isto não é verdade, pois com a Internet pequenas empresas conseguem ter espaços nos veículos, independentemente se são grandes anunciantes ou não destes veículos. O que importa neste caso é se a Comunicação desta empresa irá trazer algo de novidade para o Mercado.Na própria pesquisa constatou-se que uma empresa só será grande se souber utilizar a Comunicação Corporativa como aliada da sua Estratégia Empresarial.Uma boa Comunicação pode ajudar a construir a reputação de uma empresa; a posicionar a “marca” na mente do consumidor; ajuda a agregar valor ao produto e ao negócio; ajuda a oferecer informações da empresa ao mercado e gera atitude favorável dos diversos segmentos de público para as iniciativas da empresa.Dentro da Comunicação Corporativa, a empresa precisar ter em mente que ela só irá funcionar se atingir todo o seu público-alvo. A Comunicação Institucional, interna e a de Marketing são ações que necessitam estar integradas, visando manter a uniformidade. Muitas vezes observamos determinada empresa utilizar formas diferentes de comunicação, até com vários fornecedores. Isto acaba confundindo a mente do consumidor.Ao optar por investir em Comunicação Corporativa, a empresa precisa definir quem será responsável pela produção desta comunicação. Qual será a freqüência desta comunicação, evitando que o mercado receba muita informação que pode ser importante mas se torna comum para estes veículos, tal o volume de “novidades” enviados aos veículos.E principalmente de que forma a empresa irá medir o resultado desta Comunicação. É importante saber qual o impacto que esta Comunicação está causando no mercado Seja impacto negativo, positivo e/ou neutro.Importante ressaltar que muitas vezes, notícias do seu segmento, como pesquisas de mercado, eventos, artigos, lançamento de produtos inovadores, poderá gerar uma exposição tão grande que o retorno será muitas vezes superiores a publicidade que a empresa costuma utilizar com grandes investimentos. E para alcançar este sucesso, basta a empresa “saber” utilizar de forma correta esta Comunicação.A própria exposição da empresa, não como anunciante, mas como fornecedora de informações do seu mercado, acaba gerando um retorno fantástico num mundo cada mais cercado de Marcas e produtos muito parecidos e com as grandes empresas utilizando a Publicidade para se fortalecer no Mercado.E para concorrer neste mercado é necessário não só ser inovador e eficiente. É necessário saber se Comunicar...* Paulo Kendzerski é diretor de marketing da WBI Brasil. Contatos: (51) 3233.1771 e-mail: paulo@wbibrasil.com.br ou pelo site www.wbibrasil.com.br
segunda-feira, 30 de junho de 2008
A força de uma marca
O que leva alguém a desembolsar 2 350 reais por uma calça Diesel quando poderia pagar vinte vezes menos por um jeans semelhante? Ou 390 reais por um guarda-chuva da inglesa Burberry que lembra aqueles que vemos aos montes nas prateleiras das lojas coreanas? Ou 1 800 reais por uma camiseta de malha (sem mangas) da Christian Dior? Isso mesmo, 1 800 reais. A explicação está nas etiquetinhas ou nas etiquetonas que esses produtos carregam. Elas são capazes de hipnotizar uma legião de consumidores. Gente que não está necessariamente atrás de uma bolsa, de um relógio ou de uma gravata de qualidade, e sim de uma idéia, de um comportamento, de um estilo de vida, de um símbolo de sucesso e poder. Mas como algumas marcas conseguem se impor como imprescindíveis, transpor a lógica econômica e fazer com que homens e principalmente mulheres saquem sem dó seus cartões de crédito?
Nenhuma delas, é óbvio, nasce poderosa. Empresas gastam milhões e milhões para que você adquira aquele tênis com o logotipo de bumerangue de 500 reais, aquela bolsa com o monograma LV de 15 000 reais ou aquele carro com o cavalinho no capô de 1,5 milhão de reais. Tudo isso com prazer e emoção. Sem muito – ou nenhum – drama de consciência. "As pessoas não consomem grifes só por uma questão de projeção social, por causa da mensagem que elas transmitem aos outros", afirma José Roberto Martins, consultor da GlobalBrands e autor do livro O Império das Marcas. "Trata-se também de auto-satisfação, de recompensa pessoal."
A marca é o principal ativo de uma empresa que vende luxo. Ativo, diga-se, na maioria das vezes intangível. Especialistas afirmam que o nome do fabricante aumenta em no mínimo 40% o valor de um produto. Mas esse porcentual pode atingir 60%, caso da Nike, da Louis Vuitton e de outras tantas. A cada ano a Nike desembolsa 1,3 bilhão de dólares em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda – isso corresponde a 11% de seu faturamento anual, que é de 12,2 bilhões de dólares. O golfista Tiger Woods, por exemplo, ganha 80,3 milhões de dólares por ano, e o piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher fatura quase 60 milhões. Ao associar sua imagem à de estrelas de diferentes esportes, a empresa quer dizer que todos nós podemos ser atletas, desenvolver aquele espírito competitivo retratado em suas campanhas publicitárias e, quem sabe, chegar lá um dia. E sem graaaandes esforços. Lembra-se? "Just do it."
As melhores marcas, pregam os entendidos no assunto, são aquelas que compreendem as motivações humanas. "Elas fazem o consumidor sentir-se melhor, diferente, maior, mais contente, mais confortável, mais confiante", escreveram os ingleses Des Dearlove e Stuart Crainer em O Livro Definitivo das Marcas. "Só atributos emocionais explicam um indivíduo entrar numa fila para pagar 5 500 reais por uma bolsa", diz o consultor Carlos Ferreirinha, que coordena em São Paulo um MBA especializado no mercado do luxo. "As pessoas não estão comprando um produto, mas um comportamento."
A Coca-Cola ("Sempre Coca-Cola!") é hoje a marca mais valiosa do planeta – 67,3 bilhões de dólares, de acordo com a mais recente lista da consultoria inglesa Interbrand. Não por acaso. Em 1886, na cidade americana de Atlanta, o farmacêutico John Styth Pemberton desenvolveu o que chamou de "tônico para o cérebro", que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Naquele ano, seis garrafas do produto eram vendidas por dia, a 5 centavos de dólar cada uma. Desde sempre Pemberton investiu na marca. A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: "Coca-Cola. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola". A empresa foi vendida diversas vezes, porém nunca abandonou as iniciativas para estender a marca. Foram 33 slogans, alguns inesquecíveis como "Coca-Cola é isso aí!", criado em 1982. Hoje, mais de 900 milhões de garrafas do refrigerante são vendidas diariamente em quase todos os países.
Esse mesmo ranking da Interbrand apontou a Apple como a marca que mais se valorizou no ano passado (veja quadro). Com o sucesso do iPod, o tocador digital de música que virou uma febre mundial, a fabricante de computadores americana cresceu 24% e atingiu 6,8 bilhões de dólares. Margaret Mark e Carol Pearson, autoras de O Herói e o Fora-da-Lei, que investiga o mito por trás das grifes, vão além. "Com o logotipo da maçã com uma dentada, que sugere a desobediência de Adão e Eva ao comerem o fruto da Árvore do Conhecimento, a Apple reforça sua reputação de empresa inovadora." Ou seja, atrai uma multidão que se move inspirada pela "rebeldia".
O período pós-guerra consolidou a importância da propaganda, e a aquisição de marcas passou a significar sucesso e desenvolvimento. "Os consumidores queriam Ford, e não carros a motor; eles compravam na Sears, e não em outras lojas", diz Des Dearlove. Em 1931, a Procter & Gamble foi a primeira empresa a criar o cargo de gerente de marca. Trinta anos depois, 84% dos grandes fabricantes de bens manufaturados nos Estados Unidos tinham pessoas atuando nessa função. Hoje, com o avanço da globalização e da tecnologia, os profissionais dessa área precisam rebolar para fisgar um consumidor e conquistar sua lealdade.
Os gramados têm sido um campo promissor nesse sentido, já que a marca se transformou no principal ativo dos times de futebol. O Real Madrid é um exemplo. O clube ganha mais com o comércio do uso de sua marca do que com os resultados do futebol em si. No ano passado, o Real faturou, com a venda de mais de 700 produtos licenciados (de jóias a chupetas), 76 milhões de dólares, 12,5 milhões mais que no ano anterior. Num ramo de negócios em que imagem é tudo, quanto mais perto do céu estiver a estrela, melhor. David Beckham e Ronaldo, por exemplo, são marcas dentro da marca Real Madrid. Eles exercem fascínio nas pessoas e vendem muito. São os jogadores de futebol mais bem pagos do mundo. Beckham recebe 39 milhões de dólares por ano do Real Madrid (o valor inclui salário e ganhos com publicidade). Ronaldo, 38 milhões. Embalado por essas marcas, ops, esses jogadores, o clube conseguiu mais que dobrar o faturamento e se transformar no time de futebol mais rentável do mundo, ultrapassando o inglês Manchester United. Um golaço!
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_luxo/p_020.shtml
Nenhuma delas, é óbvio, nasce poderosa. Empresas gastam milhões e milhões para que você adquira aquele tênis com o logotipo de bumerangue de 500 reais, aquela bolsa com o monograma LV de 15 000 reais ou aquele carro com o cavalinho no capô de 1,5 milhão de reais. Tudo isso com prazer e emoção. Sem muito – ou nenhum – drama de consciência. "As pessoas não consomem grifes só por uma questão de projeção social, por causa da mensagem que elas transmitem aos outros", afirma José Roberto Martins, consultor da GlobalBrands e autor do livro O Império das Marcas. "Trata-se também de auto-satisfação, de recompensa pessoal."
A marca é o principal ativo de uma empresa que vende luxo. Ativo, diga-se, na maioria das vezes intangível. Especialistas afirmam que o nome do fabricante aumenta em no mínimo 40% o valor de um produto. Mas esse porcentual pode atingir 60%, caso da Nike, da Louis Vuitton e de outras tantas. A cada ano a Nike desembolsa 1,3 bilhão de dólares em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda – isso corresponde a 11% de seu faturamento anual, que é de 12,2 bilhões de dólares. O golfista Tiger Woods, por exemplo, ganha 80,3 milhões de dólares por ano, e o piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher fatura quase 60 milhões. Ao associar sua imagem à de estrelas de diferentes esportes, a empresa quer dizer que todos nós podemos ser atletas, desenvolver aquele espírito competitivo retratado em suas campanhas publicitárias e, quem sabe, chegar lá um dia. E sem graaaandes esforços. Lembra-se? "Just do it."
As melhores marcas, pregam os entendidos no assunto, são aquelas que compreendem as motivações humanas. "Elas fazem o consumidor sentir-se melhor, diferente, maior, mais contente, mais confortável, mais confiante", escreveram os ingleses Des Dearlove e Stuart Crainer em O Livro Definitivo das Marcas. "Só atributos emocionais explicam um indivíduo entrar numa fila para pagar 5 500 reais por uma bolsa", diz o consultor Carlos Ferreirinha, que coordena em São Paulo um MBA especializado no mercado do luxo. "As pessoas não estão comprando um produto, mas um comportamento."
A Coca-Cola ("Sempre Coca-Cola!") é hoje a marca mais valiosa do planeta – 67,3 bilhões de dólares, de acordo com a mais recente lista da consultoria inglesa Interbrand. Não por acaso. Em 1886, na cidade americana de Atlanta, o farmacêutico John Styth Pemberton desenvolveu o que chamou de "tônico para o cérebro", que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Naquele ano, seis garrafas do produto eram vendidas por dia, a 5 centavos de dólar cada uma. Desde sempre Pemberton investiu na marca. A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: "Coca-Cola. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola". A empresa foi vendida diversas vezes, porém nunca abandonou as iniciativas para estender a marca. Foram 33 slogans, alguns inesquecíveis como "Coca-Cola é isso aí!", criado em 1982. Hoje, mais de 900 milhões de garrafas do refrigerante são vendidas diariamente em quase todos os países.
Esse mesmo ranking da Interbrand apontou a Apple como a marca que mais se valorizou no ano passado (veja quadro). Com o sucesso do iPod, o tocador digital de música que virou uma febre mundial, a fabricante de computadores americana cresceu 24% e atingiu 6,8 bilhões de dólares. Margaret Mark e Carol Pearson, autoras de O Herói e o Fora-da-Lei, que investiga o mito por trás das grifes, vão além. "Com o logotipo da maçã com uma dentada, que sugere a desobediência de Adão e Eva ao comerem o fruto da Árvore do Conhecimento, a Apple reforça sua reputação de empresa inovadora." Ou seja, atrai uma multidão que se move inspirada pela "rebeldia".
O período pós-guerra consolidou a importância da propaganda, e a aquisição de marcas passou a significar sucesso e desenvolvimento. "Os consumidores queriam Ford, e não carros a motor; eles compravam na Sears, e não em outras lojas", diz Des Dearlove. Em 1931, a Procter & Gamble foi a primeira empresa a criar o cargo de gerente de marca. Trinta anos depois, 84% dos grandes fabricantes de bens manufaturados nos Estados Unidos tinham pessoas atuando nessa função. Hoje, com o avanço da globalização e da tecnologia, os profissionais dessa área precisam rebolar para fisgar um consumidor e conquistar sua lealdade.
Os gramados têm sido um campo promissor nesse sentido, já que a marca se transformou no principal ativo dos times de futebol. O Real Madrid é um exemplo. O clube ganha mais com o comércio do uso de sua marca do que com os resultados do futebol em si. No ano passado, o Real faturou, com a venda de mais de 700 produtos licenciados (de jóias a chupetas), 76 milhões de dólares, 12,5 milhões mais que no ano anterior. Num ramo de negócios em que imagem é tudo, quanto mais perto do céu estiver a estrela, melhor. David Beckham e Ronaldo, por exemplo, são marcas dentro da marca Real Madrid. Eles exercem fascínio nas pessoas e vendem muito. São os jogadores de futebol mais bem pagos do mundo. Beckham recebe 39 milhões de dólares por ano do Real Madrid (o valor inclui salário e ganhos com publicidade). Ronaldo, 38 milhões. Embalado por essas marcas, ops, esses jogadores, o clube conseguiu mais que dobrar o faturamento e se transformar no time de futebol mais rentável do mundo, ultrapassando o inglês Manchester United. Um golaço!
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_luxo/p_020.shtml
Windows XP próximo do fim: saiba como migrar para o Vista ou continuar com o XP
CAMILA RODRIGUES UOL Tecnologia
Nesta segunda-feira (30/06), o Windows XP, tido como um dos melhores sistemas operacionais da Microsoft, aposenta-se. A partir da data, o XP deixa de ser vendido no varejo e apenas quem comprar Windows Vista Business com opção de downgrade poderá instalar o XP original em sua máquina.Para você tirar suas dúvidas sobre a mudança do XP para o Vista e "vice-versa, além de saber mais sobre o Vista, o UOL Tecnologia preparou um especial com dez dicas.
Segundo a Microsoft, o downgrade será permitido enquanto houver Windows Vista, e o suporte é garantido até 2014. E é bom você se acostumar já que o Windows 7 deve vir apenas em 2009.
Haverá algum meio de eu comprar um computador com XP?A partir de 1° de julho, a única forma de o usuário ter acesso ao Windows XP é comprar o Windows Vista Business com opção de Downgrade. Atualmente, essa versão do sistema custa R$ 619,00.Como fazer downgrade, ou seja, voltar para o XP?Alguns consumidores que compraram desktops e notebooks com Windows Vista instalado gostariam de substituí-lo pelo Windows XP porque não se adaptaram, porque o acharam pesado ou ainda porque tiveram dificuldades de compatibilidade com impressoras e outros aparelhos. Esse processo é chamado de downgrade.Porém, desinstalar o Windows Vista não é tarefa fácil (veja em faça o seu downgrade em casa) e fazer o downgrade também não.Primeiramente, a Microsoft só dá suporte para essa mudança para os usuários que têm as versões Ultimate e Business do Windows Vista. Ou seja, se você comprou a sua máquina com Windows Vista Home Basic, por exemplo, não conseguirá ajuda para mudar de sistema.Quem tiver as versões citadas acima, deverá ter em mãos um CD do Windows XP (original, porque é pedido um número de identificação) ou uma licença FPP (o código dos sistemas vendidos em caixas no varejo). No caso de clientes corporativos, é necessário ter um contrato de Volume de Licença —exclusivo para clientes corporativos. Caso o consumidor não tenha o CD, terá de comprá-lo pelo serviço de atendimento da empresa por cerca de R$ 49,00. Não adianta usar licenças que já estejam instaladas em outro computador, porque o sistema da empresa identifica e impede a instalação em outra máquina.Se você atender aos requisitos anteriores, basta ligar para o telefone de atendimento da Microsoft, 0800 888 4081, que o técnico irá auxiliá-lo. Além da dificuldade de mudar de Vista para XP, alguns fabricantes não dão suporte ao sistema para usuários que mudarem a versão. Por exemplo, o serviço de atendimento da Itautec avisa que não dá suporte ao downgrade e que o suporte ao sistema será suspenso se o usuário mudar a versão, mesmo se o equipamento ainda estiver no tempo de garantia. Isso quer dizer que a empresa só dará suporte em caso de problemas de hardware, ou seja, se queimar uma placa, se o gravador de CD parar de funcionar etc.As empresas consultadas pelo UOL Tecnologia que não dão suporte para downgrade são Itautec, Sony (a empresa diz que não há suporte de downgrade para a linha Vaio) e HP. Mas, o ideal é que você procure a assistência técnica da marca do seu computador. Entre as empresas que dão suporte, a Semp Toshiba envia, gratuitamente, o CD do Windows XP Professional para usuários do Windows Business.A Microsoft ressalta que a possibilidade de downgrade também foi oferecida nos lançamentos dos sistemas operacionais anteriores. A Dell anuncia que disponibiliza o downgrade de graça para a linha Latitude e OptiPlex, ou mediante o valor de US$ 25 para a linha Vostro, modelos 200, 1000, 1510 e 1710.Como eu faço o downgrade em casa?Sem suporte da Microsoft ou do fabricante do notebook, você pode simplesmente formatar o seu disco rígido e instalar o sistema operacional que quiser: Windows XP, 2000 ou até uma distribuição Linux.Se o cliente tiver uma mídia do Windows XP (mesmo em uso), ele poderá utilizá-la para instalação e ativar o Windows com a chave das licenças Vista (Business ou Ultimate).Para isso, no entanto, um método é usar um programa como o ClearHDD para remover completamente o sistema do HD. Antes, porém, não esqueça de fazer o CD de recuperação do sistema. Você deve baixar o programa, que é um arquivo ISO, no seu computador. Depois, grave um CD imagem desse arquivo. Gravar um CD imagem é diferente de gravar um CD comum: há nos softwares de gravação uma opção para isso —no Nero, por exemplo, há um ícone "Gravar imagem em disco".Após o CD estar gravado, insira-o no player do computador a ter o sistema removido e reinicie-o. Aparecerá uma tela com os dizeres: Clear Disk 0 Are you sure? (você está certo disso?). Digite Y, de yes (sim). Agora, é só retirar o CD do ClearHDD e colocar o CD do Windows ou de outro sistema que você queira instalar.Como fazer o upgrade para o Vista?Mudar do XP para o Vista é mais fácil do que fazer o processo inverso. Primeiramente, você terá de ter uma cópia do Windows Vista e avaliar se a configuração do seu computador suporta o sistema operacional. A configuração mínima para versões básicas do Windows Vista é um processador com pelo menos 800 MHz, 512 MB de memória e um processador gráfico que suporte o DirectX9.Para usuários avançados, é preciso um processador de 32 bits ou de 64 bits com velocidade de pelo menos 1 GHz, 1 GB de memória RAM, 128 MB de memória gráfica, 40 GB de espaço no disco rígido com 15 GB de espaço livre, um DVD-ROM e capacidade de acesso à Internet.O sistema permite que você atualize o XP ou o 2000 para uma edição equivalente ou melhor do Windows Vista. Para isso, você deve comprar uma cópia de atualização do sistema, que custa R$ 719 ou R$ 619.Segundo a Microosft, há dois tipos de atualização: a "in-loco", permite instalar o Windows Vista sem deletar os programas, arquivos e configurações que você tinha no sistema anterior.A "instalação limpa" prevê que você transfira arquivos e configurações para um disco adicional —os programas deverão ser reinstalados novamente. A Microsoft sugere um processo chamado "Transferência Fácil do Windows", que pressupõe o uso de um cabo especial, chamado "Cabo de Transferência Fácil", e da instalação de um programa que vem junto com ele. Esse recurso facilita na hora de colocar suas informações de volta no computador.Mas você pode simplesmente salvar seus arquivos em um HD separadamente e, depois da instalação, recolocá-los no seu computador com o novo sistema.Para ver mais informações, acesse o site da Microsoft.Como transferir dados para o Vista?O Windows Vista conta a ferramenta "Transferência Fácil do Windows", que copia de um computador para outro contas de usuário, arquivos e pastas; mensagens, configurações e contatos de e-mails; fotos, músicas, vídeos; configurações do Windows, de Internet e dados de programas.Você pode usar um cabo USB especial projetado para funcionar em parceria com a ferramenta. O cabo cria uma rede direta entre os dois computadores com taxa de transferência de 20 GB por hora. É possível também usar uma rede doméstica já existente, uma unidade de disco rígido externa ou CDs e DVDs para copiar os dados.Como deixar o Vista mais rápido?Para combater uma das maiores reclamações do Windows Vista, a lentidão, você pode seguir os passos a seguir:Instale o SP1: Uma das principais reclamações do Windows Vista é o fato de ele ser pesado. Contra isso, uma das soluções é instalar a primeira atualização de segurança, o SP1. Após instalar o SP1, há quem diga que quase 20 GB no disco rígido são liberados. (Saiba mais sobre o SP1 do Vista)Ajustar efeitos visuais: efeitos 3D, transparências e outras "frescuras" do Vista demandam memória. Um meio de agilizar a máquina é desligar todos os efeitos visuais.Vá em Iniciar > Painel de Controle > Sistema e Manutenção > Informações > Ferramentas de Desempenho e Ajustar Efeitos Visuais. Clique na opção "Ajustar para obter um melhor desempenho". O resultado é um Windows Vista quase com cara de Windows 98, mas mais rápido.Desligue a interface Aero: Clique com o botão direito do mouse em cima da barra de tarefas (que fica no canto inferior esquerdo), escolha Propriedades > Barra de Tarefas. Desmarque a opção Mostrar Visualizações de Janela (miniaturas).Ajustar opções de indexação: Remover a indexação ajuda a melhorar o desempenho, mas afeta diretamente na eficiência da busca do sistema, um dos recursos mais elogiados do Vista. Se quiser remover mesmo assim, clique em Ajustar opções de indexação > Modificar e desmarque todos os locais indexados.Como passar o Vista do inglês para o português?A única versão do Windows Vista que permite a alteração do idioma é a Ultimate, segundo a Microsoft.Clique em Iniciar > Painel de Controle > Opções Regionais > Idiomas. Aparecerá uma caixa com diversos idiomas. Clique em português do Brasil e dê OK.Vista possui nova ferramenta para capturar tela Assim como o Mac OS X, o Vista possui uma ferramenta para substituir o Print Screen, que captura com mais facilidade as telas: a Snipping Tool. Ela pode ser encontrada em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios. Como manter as configurações de janelas maximizadas?Às vezes, o Windows Vista perde as configurações de janelas quando elas são maximizadas. Para resolver isso, basta abrir a janela, ampliá-la e depois fechá-la. Abra novamente e vá no menu Iniciar > Acessórios > Executar e digite: regsvr32 /u shell32.dll e regsvr32 /i shell32.dll. Pronto, reinicie o computador para a aleração funcionar.Como funciona o controle de pais?Para abrir Controles dos Pais, clique no botão Iniciar > Painel de Controle > Contas de Usuário. Clique em Configurar Controle dos Pais. Se for solicitado, digite a senha de administrador. Clique na conta de usuário para a qual você deseja definir o Controle dos Pais.Depois de ativar o Controle dos Pais para a conta de usuário padrão do seu filho, você pode ajustar as configurações individuais que deseja controlar, como restrições de sites, limites de tempo e acesso a jogos e a programas. (Saiba mais sobre como controlar o uso do computador por seu filho)
Nesta segunda-feira (30/06), o Windows XP, tido como um dos melhores sistemas operacionais da Microsoft, aposenta-se. A partir da data, o XP deixa de ser vendido no varejo e apenas quem comprar Windows Vista Business com opção de downgrade poderá instalar o XP original em sua máquina.Para você tirar suas dúvidas sobre a mudança do XP para o Vista e "vice-versa, além de saber mais sobre o Vista, o UOL Tecnologia preparou um especial com dez dicas.
Segundo a Microsoft, o downgrade será permitido enquanto houver Windows Vista, e o suporte é garantido até 2014. E é bom você se acostumar já que o Windows 7 deve vir apenas em 2009.
Haverá algum meio de eu comprar um computador com XP?A partir de 1° de julho, a única forma de o usuário ter acesso ao Windows XP é comprar o Windows Vista Business com opção de Downgrade. Atualmente, essa versão do sistema custa R$ 619,00.Como fazer downgrade, ou seja, voltar para o XP?Alguns consumidores que compraram desktops e notebooks com Windows Vista instalado gostariam de substituí-lo pelo Windows XP porque não se adaptaram, porque o acharam pesado ou ainda porque tiveram dificuldades de compatibilidade com impressoras e outros aparelhos. Esse processo é chamado de downgrade.Porém, desinstalar o Windows Vista não é tarefa fácil (veja em faça o seu downgrade em casa) e fazer o downgrade também não.Primeiramente, a Microsoft só dá suporte para essa mudança para os usuários que têm as versões Ultimate e Business do Windows Vista. Ou seja, se você comprou a sua máquina com Windows Vista Home Basic, por exemplo, não conseguirá ajuda para mudar de sistema.Quem tiver as versões citadas acima, deverá ter em mãos um CD do Windows XP (original, porque é pedido um número de identificação) ou uma licença FPP (o código dos sistemas vendidos em caixas no varejo). No caso de clientes corporativos, é necessário ter um contrato de Volume de Licença —exclusivo para clientes corporativos. Caso o consumidor não tenha o CD, terá de comprá-lo pelo serviço de atendimento da empresa por cerca de R$ 49,00. Não adianta usar licenças que já estejam instaladas em outro computador, porque o sistema da empresa identifica e impede a instalação em outra máquina.Se você atender aos requisitos anteriores, basta ligar para o telefone de atendimento da Microsoft, 0800 888 4081, que o técnico irá auxiliá-lo. Além da dificuldade de mudar de Vista para XP, alguns fabricantes não dão suporte ao sistema para usuários que mudarem a versão. Por exemplo, o serviço de atendimento da Itautec avisa que não dá suporte ao downgrade e que o suporte ao sistema será suspenso se o usuário mudar a versão, mesmo se o equipamento ainda estiver no tempo de garantia. Isso quer dizer que a empresa só dará suporte em caso de problemas de hardware, ou seja, se queimar uma placa, se o gravador de CD parar de funcionar etc.As empresas consultadas pelo UOL Tecnologia que não dão suporte para downgrade são Itautec, Sony (a empresa diz que não há suporte de downgrade para a linha Vaio) e HP. Mas, o ideal é que você procure a assistência técnica da marca do seu computador. Entre as empresas que dão suporte, a Semp Toshiba envia, gratuitamente, o CD do Windows XP Professional para usuários do Windows Business.A Microsoft ressalta que a possibilidade de downgrade também foi oferecida nos lançamentos dos sistemas operacionais anteriores. A Dell anuncia que disponibiliza o downgrade de graça para a linha Latitude e OptiPlex, ou mediante o valor de US$ 25 para a linha Vostro, modelos 200, 1000, 1510 e 1710.Como eu faço o downgrade em casa?Sem suporte da Microsoft ou do fabricante do notebook, você pode simplesmente formatar o seu disco rígido e instalar o sistema operacional que quiser: Windows XP, 2000 ou até uma distribuição Linux.Se o cliente tiver uma mídia do Windows XP (mesmo em uso), ele poderá utilizá-la para instalação e ativar o Windows com a chave das licenças Vista (Business ou Ultimate).Para isso, no entanto, um método é usar um programa como o ClearHDD para remover completamente o sistema do HD. Antes, porém, não esqueça de fazer o CD de recuperação do sistema. Você deve baixar o programa, que é um arquivo ISO, no seu computador. Depois, grave um CD imagem desse arquivo. Gravar um CD imagem é diferente de gravar um CD comum: há nos softwares de gravação uma opção para isso —no Nero, por exemplo, há um ícone "Gravar imagem em disco".Após o CD estar gravado, insira-o no player do computador a ter o sistema removido e reinicie-o. Aparecerá uma tela com os dizeres: Clear Disk 0 Are you sure? (você está certo disso?). Digite Y, de yes (sim). Agora, é só retirar o CD do ClearHDD e colocar o CD do Windows ou de outro sistema que você queira instalar.Como fazer o upgrade para o Vista?Mudar do XP para o Vista é mais fácil do que fazer o processo inverso. Primeiramente, você terá de ter uma cópia do Windows Vista e avaliar se a configuração do seu computador suporta o sistema operacional. A configuração mínima para versões básicas do Windows Vista é um processador com pelo menos 800 MHz, 512 MB de memória e um processador gráfico que suporte o DirectX9.Para usuários avançados, é preciso um processador de 32 bits ou de 64 bits com velocidade de pelo menos 1 GHz, 1 GB de memória RAM, 128 MB de memória gráfica, 40 GB de espaço no disco rígido com 15 GB de espaço livre, um DVD-ROM e capacidade de acesso à Internet.O sistema permite que você atualize o XP ou o 2000 para uma edição equivalente ou melhor do Windows Vista. Para isso, você deve comprar uma cópia de atualização do sistema, que custa R$ 719 ou R$ 619.Segundo a Microosft, há dois tipos de atualização: a "in-loco", permite instalar o Windows Vista sem deletar os programas, arquivos e configurações que você tinha no sistema anterior.A "instalação limpa" prevê que você transfira arquivos e configurações para um disco adicional —os programas deverão ser reinstalados novamente. A Microsoft sugere um processo chamado "Transferência Fácil do Windows", que pressupõe o uso de um cabo especial, chamado "Cabo de Transferência Fácil", e da instalação de um programa que vem junto com ele. Esse recurso facilita na hora de colocar suas informações de volta no computador.Mas você pode simplesmente salvar seus arquivos em um HD separadamente e, depois da instalação, recolocá-los no seu computador com o novo sistema.Para ver mais informações, acesse o site da Microsoft.Como transferir dados para o Vista?O Windows Vista conta a ferramenta "Transferência Fácil do Windows", que copia de um computador para outro contas de usuário, arquivos e pastas; mensagens, configurações e contatos de e-mails; fotos, músicas, vídeos; configurações do Windows, de Internet e dados de programas.Você pode usar um cabo USB especial projetado para funcionar em parceria com a ferramenta. O cabo cria uma rede direta entre os dois computadores com taxa de transferência de 20 GB por hora. É possível também usar uma rede doméstica já existente, uma unidade de disco rígido externa ou CDs e DVDs para copiar os dados.Como deixar o Vista mais rápido?Para combater uma das maiores reclamações do Windows Vista, a lentidão, você pode seguir os passos a seguir:Instale o SP1: Uma das principais reclamações do Windows Vista é o fato de ele ser pesado. Contra isso, uma das soluções é instalar a primeira atualização de segurança, o SP1. Após instalar o SP1, há quem diga que quase 20 GB no disco rígido são liberados. (Saiba mais sobre o SP1 do Vista)Ajustar efeitos visuais: efeitos 3D, transparências e outras "frescuras" do Vista demandam memória. Um meio de agilizar a máquina é desligar todos os efeitos visuais.Vá em Iniciar > Painel de Controle > Sistema e Manutenção > Informações > Ferramentas de Desempenho e Ajustar Efeitos Visuais. Clique na opção "Ajustar para obter um melhor desempenho". O resultado é um Windows Vista quase com cara de Windows 98, mas mais rápido.Desligue a interface Aero: Clique com o botão direito do mouse em cima da barra de tarefas (que fica no canto inferior esquerdo), escolha Propriedades > Barra de Tarefas. Desmarque a opção Mostrar Visualizações de Janela (miniaturas).Ajustar opções de indexação: Remover a indexação ajuda a melhorar o desempenho, mas afeta diretamente na eficiência da busca do sistema, um dos recursos mais elogiados do Vista. Se quiser remover mesmo assim, clique em Ajustar opções de indexação > Modificar e desmarque todos os locais indexados.Como passar o Vista do inglês para o português?A única versão do Windows Vista que permite a alteração do idioma é a Ultimate, segundo a Microsoft.Clique em Iniciar > Painel de Controle > Opções Regionais > Idiomas. Aparecerá uma caixa com diversos idiomas. Clique em português do Brasil e dê OK.Vista possui nova ferramenta para capturar tela Assim como o Mac OS X, o Vista possui uma ferramenta para substituir o Print Screen, que captura com mais facilidade as telas: a Snipping Tool. Ela pode ser encontrada em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios. Como manter as configurações de janelas maximizadas?Às vezes, o Windows Vista perde as configurações de janelas quando elas são maximizadas. Para resolver isso, basta abrir a janela, ampliá-la e depois fechá-la. Abra novamente e vá no menu Iniciar > Acessórios > Executar e digite: regsvr32 /u shell32.dll e regsvr32 /i shell32.dll. Pronto, reinicie o computador para a aleração funcionar.Como funciona o controle de pais?Para abrir Controles dos Pais, clique no botão Iniciar > Painel de Controle > Contas de Usuário. Clique em Configurar Controle dos Pais. Se for solicitado, digite a senha de administrador. Clique na conta de usuário para a qual você deseja definir o Controle dos Pais.Depois de ativar o Controle dos Pais para a conta de usuário padrão do seu filho, você pode ajustar as configurações individuais que deseja controlar, como restrições de sites, limites de tempo e acesso a jogos e a programas. (Saiba mais sobre como controlar o uso do computador por seu filho)
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Roda Viva em texto integral
Agência FAPESP – O Memória Roda Viva, um novo canal de pesquisa na internet, foi lançado nesta segunda-feira (16/6). O projeto tem como objeto o acervo do programa Roda Viva, da TV Cultura, e é voltado para estudantes, pesquisadores e o público em geral.
Trata-se de uma iniciativa conjunta da Fundação Padre Anchieta e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por meio de seu Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp). O projeto tem apoio da FAPESP por meio da modalidade de Auxílio a Pesquisa.
Inicialmente, o site reúne o texto integral de mais de 200 entrevistas com personalidades de diversas áreas, entre os quais Ayrton Senna, Dom Paulo Evaristo Arns, Drauzio Varella, Elza Soares, Emerson Fittipaldi, Fernando Henrique Cardoso, Fidel Castro, Gianfrancesco Guarnieri, Grande Otelo, Luís Carlos Prestes, Nelson Piquet, Oscar Niemeyer, Patch Adams, Paulo Autran, Pedro Almodóvar, Plínio Marcos e Telê Santana.
'O site disponibiliza o conteúdo do Roda Viva em um fantástico instrumento de pesquisa, que permite o acesso e a consulta à história do programa por qualquer pessoa que tenha acesso à internet', disse Paulo Markun, presidente da Fundação Padre Anchieta.
O objetivo do site é oferecer o texto completo das mais de 1,2 mil entrevistas feitas em 21 anos de existência do programa. Aos textos são acrescidos vídeos com cerca de dois minutos que destacam parte da entrevista concedida ao programa e verbetes, ou seja, referências explicativas de termos, nomes e citações feitas pelos entrevistados.
Um sistema de navegação simples permite que se encontre rapidamente uma determinada entrevista. Além disso, um mecanismo de busca por palavras-chave e a divisão por cinco grandes temas (Ciência, Cultura, Economia, Esportes e Política) facilita pesquisas mais específicas.
'A publicação das transcrições das entrevistas cria um registro importante na história recente, assegura sua preservação definitiva, possibilita acesso livre a todo o conteúdo e reconstrói o processo de formação da agenda pública brasileira nas duas últimas décadas, quando se deu a discussão das questões mais relevantes de nossa atualidade, bem como a sua continuidade futura', disse Carlos Vogt, secretário do Ensino Superior e coordenador do Labjor.
Memória Roda Viva: www.rodaviva.fapesp.br
Contribuição: VDRuiz
Trata-se de uma iniciativa conjunta da Fundação Padre Anchieta e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por meio de seu Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (Nepp). O projeto tem apoio da FAPESP por meio da modalidade de Auxílio a Pesquisa.
Inicialmente, o site reúne o texto integral de mais de 200 entrevistas com personalidades de diversas áreas, entre os quais Ayrton Senna, Dom Paulo Evaristo Arns, Drauzio Varella, Elza Soares, Emerson Fittipaldi, Fernando Henrique Cardoso, Fidel Castro, Gianfrancesco Guarnieri, Grande Otelo, Luís Carlos Prestes, Nelson Piquet, Oscar Niemeyer, Patch Adams, Paulo Autran, Pedro Almodóvar, Plínio Marcos e Telê Santana.
'O site disponibiliza o conteúdo do Roda Viva em um fantástico instrumento de pesquisa, que permite o acesso e a consulta à história do programa por qualquer pessoa que tenha acesso à internet', disse Paulo Markun, presidente da Fundação Padre Anchieta.
O objetivo do site é oferecer o texto completo das mais de 1,2 mil entrevistas feitas em 21 anos de existência do programa. Aos textos são acrescidos vídeos com cerca de dois minutos que destacam parte da entrevista concedida ao programa e verbetes, ou seja, referências explicativas de termos, nomes e citações feitas pelos entrevistados.
Um sistema de navegação simples permite que se encontre rapidamente uma determinada entrevista. Além disso, um mecanismo de busca por palavras-chave e a divisão por cinco grandes temas (Ciência, Cultura, Economia, Esportes e Política) facilita pesquisas mais específicas.
'A publicação das transcrições das entrevistas cria um registro importante na história recente, assegura sua preservação definitiva, possibilita acesso livre a todo o conteúdo e reconstrói o processo de formação da agenda pública brasileira nas duas últimas décadas, quando se deu a discussão das questões mais relevantes de nossa atualidade, bem como a sua continuidade futura', disse Carlos Vogt, secretário do Ensino Superior e coordenador do Labjor.
Memória Roda Viva: www.rodaviva.fapesp.br
Contribuição: VDRuiz
terça-feira, 3 de junho de 2008
MÃO QUE ECONOMIZA É MÃO QUE NÃO PEDE - ARTIGO
O título deste artigo é, com certeza, algo desconhecido e estranho para a maioria das pessoas com menos de 60 anos. Este era o slogan da Caixa Econômica Federal no início dos anos 50, que tinha como objetivo estimular crianças a usarem um cofrinho como forma de conscientizá-las sobre a importância de poupar.
Este estímulo à poupança era produto de duas circunstâncias. Uma histórica, pois estávamos vivendo um período de pós-guerra e fazia todo sentido desenvolver um olhar e preocupação com o futuro - sempre incerto - em função do passado e presente de grandes dificuldades para muitas famílias. A segunda era a cultura de preparar os filhos dentro de um senso de responsabilidade na sua relação com o dinheiro, às dificuldades para conquistá-lo e os cuidados no seu uso.
É interessante como toda esta situação criou em muitos de nós que a vivemos uma cultura e um comportamento mais preventivo. E não apenas na relação com o dinheiro, mas em vários aspectos da vida. Como exemplo pessoal, estou na categoria de pessoas que consulta o geriatra desde os 40 anos e administra - e desfruta - do presente com um olho sempre no futuro. Mas não de forma que cada momento atual não possa ser vivido plenamente. Aliás, sobre este assunto recomendo a leitura do livro "O valor do manhã", de Eduardo Giannetti, que o aborda de forma brilhante.
As gerações das décadas de 60 e 70 não foram estimuladas ao uso do cofrinho, pois nasceram sob o signo da inflação galopante. Guardar dinheiro significava o risco de que, no futuro, o bem desejado estaria valendo mais do que se conseguiu guardar. As condutas eram muito mais imediatistas e administrar recursos financeiros tornou-se um verdadeiro jogo entre o prazo da compra e o do pagamento. Ganhar ou perder dependia muito mais da capacidade de cada um de encarar esta ginástica mental e financeira. Ao mesmo tempo, ocorreu o início um comportamento mais consumista na medida em que devemos um olhar mais focado no presente e os desejos ou necessidades a serem supridas.
Mas, curiosamente, nosso atual quadro econômico, social e político começa a exigir das pessoas uma conduta mais cautelosa com relação ao seu futuro financeiro e de seus filhos. Na mesma medida em que a economia mundial apresenta alta liquidez, também temos de lidar com fatos novos como maiores índices de longevidade da população, falência dos sistemas de previdência, mudanças no mundo e nas formas do trabalho, desemprego crescente e obsolescência de profissões tradicionais.
Diria que os adultos de hoje, especialmente nas faixas entre os 35 e 55 anos de idade, enfrentam novos desafios. Tanto para suas próprias vidas como na orientação que devem proporcionar aos seus filhos. Aqueles que estiverem educando filhos para uma situação de dependência, tanto psicológica como financeira, com certeza correm grandes riscos. Especialmente se considerarmos que nossa sociedade está cada vez mais competitiva e meritocrática. Possivelmente, um dos grandes desafios que os pais dos dias atuais vão enfrentar é descobrir formas de equilíbrio entre poupar e consumir.
Nossa sociedade está se tornando mais consumista e com mais ofertas sedutoras a cada dia. Especialmente as crianças se tornam alvo e vítimas dos hábeis marqueteiros e seus produtos ou serviços. Cabe aos pais dialogar com os filhos sobre o tema. Mas, acima de tudo, descobrirem formas criativas de associar o dinheiro - ou sua distribuição - a formas compensatórias que o vincule a conquistas, esforço e mérito. Em hipótese alguma deve ser encarado apenas como uma mesada que procura "comprar" a compreensão de filhos para suas ausências e falta de participação na vida das crianças.
Ao mesmo tempo, uma grande maioria dos que se aposentarem nos próximos anos precisam criar fontes alternativas de rendimentos ou ocupação para que possam manter certo padrão de vida e não se deixem envolver em processos depressivos irreversíveis.
É evidente que o possível objetivo deste artigo é provocar reflexões e inquietudes sobre estes temas. Nada mais. Mas, cabe a cada um desenvolver ações concretas e preventivas para administrar as suas incertezas e necessidades.
E, como sempre, recomendo que o assunto não mereça uma atenção apenas individual. É tema para ser compartilhado com familiares e, principalmente, como forma de iniciar a educação dos filhos para um bom relacionamento com dinheiro, patrimônio, ética e para a própria vida.
FONTE: Valor Econômico - 23/05/2008 - Renato Bernhoeft.
Contribuição: Vanessa Manacero
Tive o prazer de contrar a Bernhoeft para um cliente.
Trata-se de uma empresa especialista e especializada em sucessão familiar.
Vale a visita ao site: http://www.bernhoeft.com/index.htm
Renato Bernhoeft construiu uma empresa fascinante e detém uma equipe sensacional de excelentes profissionais.
Este estímulo à poupança era produto de duas circunstâncias. Uma histórica, pois estávamos vivendo um período de pós-guerra e fazia todo sentido desenvolver um olhar e preocupação com o futuro - sempre incerto - em função do passado e presente de grandes dificuldades para muitas famílias. A segunda era a cultura de preparar os filhos dentro de um senso de responsabilidade na sua relação com o dinheiro, às dificuldades para conquistá-lo e os cuidados no seu uso.
É interessante como toda esta situação criou em muitos de nós que a vivemos uma cultura e um comportamento mais preventivo. E não apenas na relação com o dinheiro, mas em vários aspectos da vida. Como exemplo pessoal, estou na categoria de pessoas que consulta o geriatra desde os 40 anos e administra - e desfruta - do presente com um olho sempre no futuro. Mas não de forma que cada momento atual não possa ser vivido plenamente. Aliás, sobre este assunto recomendo a leitura do livro "O valor do manhã", de Eduardo Giannetti, que o aborda de forma brilhante.
As gerações das décadas de 60 e 70 não foram estimuladas ao uso do cofrinho, pois nasceram sob o signo da inflação galopante. Guardar dinheiro significava o risco de que, no futuro, o bem desejado estaria valendo mais do que se conseguiu guardar. As condutas eram muito mais imediatistas e administrar recursos financeiros tornou-se um verdadeiro jogo entre o prazo da compra e o do pagamento. Ganhar ou perder dependia muito mais da capacidade de cada um de encarar esta ginástica mental e financeira. Ao mesmo tempo, ocorreu o início um comportamento mais consumista na medida em que devemos um olhar mais focado no presente e os desejos ou necessidades a serem supridas.
Mas, curiosamente, nosso atual quadro econômico, social e político começa a exigir das pessoas uma conduta mais cautelosa com relação ao seu futuro financeiro e de seus filhos. Na mesma medida em que a economia mundial apresenta alta liquidez, também temos de lidar com fatos novos como maiores índices de longevidade da população, falência dos sistemas de previdência, mudanças no mundo e nas formas do trabalho, desemprego crescente e obsolescência de profissões tradicionais.
Diria que os adultos de hoje, especialmente nas faixas entre os 35 e 55 anos de idade, enfrentam novos desafios. Tanto para suas próprias vidas como na orientação que devem proporcionar aos seus filhos. Aqueles que estiverem educando filhos para uma situação de dependência, tanto psicológica como financeira, com certeza correm grandes riscos. Especialmente se considerarmos que nossa sociedade está cada vez mais competitiva e meritocrática. Possivelmente, um dos grandes desafios que os pais dos dias atuais vão enfrentar é descobrir formas de equilíbrio entre poupar e consumir.
Nossa sociedade está se tornando mais consumista e com mais ofertas sedutoras a cada dia. Especialmente as crianças se tornam alvo e vítimas dos hábeis marqueteiros e seus produtos ou serviços. Cabe aos pais dialogar com os filhos sobre o tema. Mas, acima de tudo, descobrirem formas criativas de associar o dinheiro - ou sua distribuição - a formas compensatórias que o vincule a conquistas, esforço e mérito. Em hipótese alguma deve ser encarado apenas como uma mesada que procura "comprar" a compreensão de filhos para suas ausências e falta de participação na vida das crianças.
Ao mesmo tempo, uma grande maioria dos que se aposentarem nos próximos anos precisam criar fontes alternativas de rendimentos ou ocupação para que possam manter certo padrão de vida e não se deixem envolver em processos depressivos irreversíveis.
É evidente que o possível objetivo deste artigo é provocar reflexões e inquietudes sobre estes temas. Nada mais. Mas, cabe a cada um desenvolver ações concretas e preventivas para administrar as suas incertezas e necessidades.
E, como sempre, recomendo que o assunto não mereça uma atenção apenas individual. É tema para ser compartilhado com familiares e, principalmente, como forma de iniciar a educação dos filhos para um bom relacionamento com dinheiro, patrimônio, ética e para a própria vida.
FONTE: Valor Econômico - 23/05/2008 - Renato Bernhoeft.
Contribuição: Vanessa Manacero
Tive o prazer de contrar a Bernhoeft para um cliente.
Trata-se de uma empresa especialista e especializada em sucessão familiar.
Vale a visita ao site: http://www.bernhoeft.com/index.htm
Renato Bernhoeft construiu uma empresa fascinante e detém uma equipe sensacional de excelentes profissionais.
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