SETENTA E SEIS POR CENTO da população brasileira entre 16 e 65 anos não consegue entender realmente o que lê, ou seja, são analfabetos funcionais.
Portanto, se vocês conseguirem ler o texto a seguir estão entre o seleto grupo que dominam a leitura. Parabéns.
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
Contribuição: VD Ruiz
sexta-feira, 30 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Muda o perfil dos profissionais de comunicação corporativa
Valor Econômico – 05/11/2007 – Página D8 Andrea Giardino As empresas hoje estão tratando a comunicação corporativa de forma mais estratégica, o que implica em mudanças no perfil de quem atua na área. Em 35,4% delas, já existe uma diretoria para cuidar da comunicação interna e muitos dos executivos vêm ocupando cadeira no board. Há também uma redução do percentual de profissionais formados em jornalismo no comando da área nas organizações no Brasil. Em 2002, 54% eram jornalistas e agora eles não ultrapassam os 35%. Já o número de profissionais de relações públicas cresceu, passando de 15,4% em 2005 para 22% em 2007. Os dados são de estudo realizado pelo Databerje, instituto de pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), onde foram ouvidas 164 empresas, que juntas faturaram no ano de 2006 cerca de US$ 360 bilhões ou 33,7% do PIB brasileiro. De acordo com o levantamento, as maiores equipes - aquelas que contam com mais de seis funcionários - estão nas companhias de serviços, 35%. Embora metade delas não tenha um plano integrado de comunicação. "É curioso ver que existe uma diversidade de formação, com antropólogos e filósofos", afirma Suzel Figueiredo, diretora do Databerje. Outro ponto de destaque é que em 53% dos casos, as diretorias e gerências de comunicação interna ficam sob a responsabilidade da comunicação e relações públicas. Em 40% das companhias, quem cuida é a área recursos humanos. No entanto, em 3% das organizações ouvidas, o setor de comunicação passou a se reportar às áreas como assuntos corporativos/institucionais e até mesmo à presidência, 2,4%. "No passado, era comum o RH controlar a comunicação com os funcionários", diz Suzel. Mas isso mudou e a área de comunicação corporativa ganhou mais poder". Tanto que aumentou em 6,9% o índice de empresas que possuem equipe interna, se comparado a 2005 (quando foi feita a última pesquisa) . Em relação aos investimentos feitos pelas companhias na área de comunicação, se comparado a 2005, aumentou o percentual de empresas que investem até R$ 500 mil reais por ano na área, pulando de 28,2% para 35,4% este ano. "Os investimentos são tímidos para uma organização que emprega 5 mil funcionários", diz Suzel. "Ou seja, ela aplica apenas R$ 100 per capita por ano". Vale ressaltar que 20,7% dos entrevistados não sabiam qual era o investimento atual da empresa. Desses, quase metade ocupa cargos de analista/especialista e estão concentrados nas áreas de recursos humanos. A pesquisa aponta ainda que o mercado de comunicação corporativa é composto, predominantemente, por mulheres, com 76,2%. Embora os homens sejam maioria nos cargos de diretoria. Mesmo com a área tendo crescido e se estruturado nos últimos anos, 65% dos profissionais investigados acreditam que o trabalho de comunicação interna não atende completamente às necessidades de informação dos funcionários.
sábado, 17 de maio de 2008
Parlamento português aprova novo acordo ortográfico
Mudanças enfrentavam resistência no país porque centenas de palavras seriam escritas como no Brasil
Barry Hatton, da AP e Jair Rattner, especial para o Estado
As principais mudanças nas regras
O fim do trema: o acento seria totalmente eliminado. A palavra 'freqüente' passa a ser escrita 'frequente'.
Eliminação de acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' paroxítonos. Dessa maneira, 'idéia' vira 'ideia'.
Acento circunflexo: quando dois 'os' ficam juntos também some. Logo, 'vôo' vira 'voo'.
Cai o acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Conseqüentemente, 'pára' do verbo parar vai ficar apenas 'para'.
Hífens: sai a maioria dos hífens em palavras compostas. Assim, pára-quedas vira paraquedas. Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h, como pré-história. Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.
Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras.
Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'facto' para falar 'fato'. Elas sumirão.
Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e eles, 'económico'.
LISBOA - O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, 16, o polêmico acordo ortográfico para sua língua-mãe que prevê a padronização do idioma nos sete países lusófonos. A implementação deve ocorrer ao longo dos próximos seis anos. As mudanças enfrentavam grande resistência em Portugal porque centenas de palavras teriam de passar a ser escritas como no Brasil. "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares.
Veja também:
O que muda com a unificação ortográfica entre países lusófonos
Acordo ortográfico deve entrar em vigor no Brasil em 2009
Acordo ortográfico divide opiniões de especialistas
Parlamentares tanto do governista Partido Socialista quanto da oposição social-democrata votaram em peso em favor de uma proposta do governo. Apesar do movimento gerado nas últimas semanas contra o acordo, apenas três deputados votaram contra.
O português é a língua oficial de 230 milhões de pessoas em todo mundo, 190 milhões delas no Brasil. O acordo de padronização da língua inclui os sete países lusófonos existentes no mundo: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já haviam ratificado o acordo antes de Portugal.
A proposta prevê, entre outras coisas, que a grafia das palavras seja mais próxima da pronúncia por meio da remoção de consoantes mudas, como no Brasil. Já o alfabeto aumenta de 23 para 26 letras, com a inclusão oficial do "k", do "w" e do "y". O acordo também determina novas regras para o uso de hifens e acentos.
A resistência era grande em Portugal, especialmente por parte de escritores e personalidades que consideravam o acordo uma "rendição desnecessária à influência brasileira".
Uma das iniciativas que gerou maior mobilização foi um abaixo-assinado através da Internet, iniciado no dia 2 de maio, que em apenas 14 dias recolheu mais de 35.000 assinaturas.
Ironicamente, dois deputados que encabeçaram a petição na Internet contra o acordo - Zita Seabra e Vasco Graça Moura - não estavam o plenário na hora da votação. Zita Seabra alegou que como é editora, havia conflito de interesses para votar o texto.
Os defensores das mudanças alegam que a padronização facilitará buscas na internet e uniformizará termos jurídicos para a elaboração de contratos internacionais. Além disso, o governo português tem a esperança de que, com a padronização, o idioma finalmente se torne uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a ONU tem seis idiomas oficiais: o árabe, o espanhol, o francês, o inglês, o mandarim e o russo.
Modificações
Segundo o acordo, a norma escrita em Portugal terá 1,42% das suas palavras modificadas, enquanto no Brasil apenas 0,43% das palavras serão alteradas. Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto e director, o "p" em Egipto e óptimo, o acento que distingue o pretérito perfeito do presente (em Portugal escreve-se "levámos", no passado, e "levamos", no presente). A utilização do hífen também será uniformizada.
Apesar do acordo, continuará a haver diferenças no português dos dois lados do Atlântico. Os portugueses vão continuar a escrever António e género com acento agudo, enquanto no Brasil fica o circunflexo. Também vão manter o "c" em facto - fato em Portugal é roupa - e tiram o "p" que não pronunciam na palavra "recepção".
Contribuição VDRuiz
Barry Hatton, da AP e Jair Rattner, especial para o Estado
As principais mudanças nas regras
O fim do trema: o acento seria totalmente eliminado. A palavra 'freqüente' passa a ser escrita 'frequente'.
Eliminação de acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos 'ei' paroxítonos. Dessa maneira, 'idéia' vira 'ideia'.
Acento circunflexo: quando dois 'os' ficam juntos também some. Logo, 'vôo' vira 'voo'.
Cai o acento diferencial: o acento que diferenciava palavras homônimas de significados diferentes acaba. Conseqüentemente, 'pára' do verbo parar vai ficar apenas 'para'.
Hífens: sai a maioria dos hífens em palavras compostas. Assim, pára-quedas vira paraquedas. Será mantido o hífen em palavras compostas cuja segunda palavra começa com h, como pré-história. Em substantivos compostos cuja última letra da primeira palavra e a primeira letra da palavra são as mesmas, será feita a introdução do hífen. Assim microondas vira micro-ondas.
Inclusão de letras: as letras antes suprimidas do alfabeto português (k, y e w) voltam, mas só valem para manter as grafias de palavras estrangeiras.
Fim das letras mudas: Em Portugal, é comum a grafia de letras que não são pronunciadas como 'facto' para falar 'fato'. Elas sumirão.
Dupla acentuação: foi mantida a diferença de acentuação entre o português brasileiros e o lusitano. É comum quando se fala do acento circunflexo e agudo: assim, nós escrevemos 'econômico' e eles, 'económico'.
LISBOA - O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, 16, o polêmico acordo ortográfico para sua língua-mãe que prevê a padronização do idioma nos sete países lusófonos. A implementação deve ocorrer ao longo dos próximos seis anos. As mudanças enfrentavam grande resistência em Portugal porque centenas de palavras teriam de passar a ser escritas como no Brasil. "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares.
Veja também:
O que muda com a unificação ortográfica entre países lusófonos
Acordo ortográfico deve entrar em vigor no Brasil em 2009
Acordo ortográfico divide opiniões de especialistas
Parlamentares tanto do governista Partido Socialista quanto da oposição social-democrata votaram em peso em favor de uma proposta do governo. Apesar do movimento gerado nas últimas semanas contra o acordo, apenas três deputados votaram contra.
O português é a língua oficial de 230 milhões de pessoas em todo mundo, 190 milhões delas no Brasil. O acordo de padronização da língua inclui os sete países lusófonos existentes no mundo: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já haviam ratificado o acordo antes de Portugal.
A proposta prevê, entre outras coisas, que a grafia das palavras seja mais próxima da pronúncia por meio da remoção de consoantes mudas, como no Brasil. Já o alfabeto aumenta de 23 para 26 letras, com a inclusão oficial do "k", do "w" e do "y". O acordo também determina novas regras para o uso de hifens e acentos.
A resistência era grande em Portugal, especialmente por parte de escritores e personalidades que consideravam o acordo uma "rendição desnecessária à influência brasileira".
Uma das iniciativas que gerou maior mobilização foi um abaixo-assinado através da Internet, iniciado no dia 2 de maio, que em apenas 14 dias recolheu mais de 35.000 assinaturas.
Ironicamente, dois deputados que encabeçaram a petição na Internet contra o acordo - Zita Seabra e Vasco Graça Moura - não estavam o plenário na hora da votação. Zita Seabra alegou que como é editora, havia conflito de interesses para votar o texto.
Os defensores das mudanças alegam que a padronização facilitará buscas na internet e uniformizará termos jurídicos para a elaboração de contratos internacionais. Além disso, o governo português tem a esperança de que, com a padronização, o idioma finalmente se torne uma das línguas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a ONU tem seis idiomas oficiais: o árabe, o espanhol, o francês, o inglês, o mandarim e o russo.
Modificações
Segundo o acordo, a norma escrita em Portugal terá 1,42% das suas palavras modificadas, enquanto no Brasil apenas 0,43% das palavras serão alteradas. Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto e director, o "p" em Egipto e óptimo, o acento que distingue o pretérito perfeito do presente (em Portugal escreve-se "levámos", no passado, e "levamos", no presente). A utilização do hífen também será uniformizada.
Apesar do acordo, continuará a haver diferenças no português dos dois lados do Atlântico. Os portugueses vão continuar a escrever António e género com acento agudo, enquanto no Brasil fica o circunflexo. Também vão manter o "c" em facto - fato em Portugal é roupa - e tiram o "p" que não pronunciam na palavra "recepção".
Contribuição VDRuiz
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Câncer de Mama
http://www.cancerdemama.com.br/
IMPORTANTE - Utilidade Pública:"O diagnóstico precoce salva vidas"Atenção Mulher:Você tem o DEVER de cuidar da sua Saúde!Você tem o DIREITO de fazer a Mamografia!
A iniciativa é a maior já realizada no país e disponibilizará 176,6 mil vagas.A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, promove em 17 de maio (sábado) o maior mutirão gratuito de mamografias já realizado no Brasil. Cerca de 340 hospitais e clínicas participarão do evento, que nesse ano vai disponibilizar 176,6 mil vagas, 26,6 mil a mais que no ano passado. Para participar as mulheres precisam, a partir de 5 de maio, agendar por telefone o atendimento (veja lista abaixo). Na Capital serão 60 unidades participantes. Para participar é necessário ter o pedido médico em mãos. As mulheres serão atendidas primeiramente no dia 17 (sábado). Quem não conseguir realizar o exame nessa data será atendido nos 10 dias seguintes (de 18 a 28 de maio). A Secretaria disponibilizará telefones para informações às mulheres e locais de agendamento. A paciente poderá realizar a mamografia em qualquer unidade participante do mutirão. Todos os locais participantes terão identificação. Esta é uma iniciativa do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria, lançado no início do ano passado pelo governador José Serra e pelo secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. “O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para o sucesso do tratamento. Quanto mais cedo acontecer a detecção da doença, maiores as chances de cura”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Lista das DRS - Departamento Regional de Saúde:
-Região da Capital, e regiões do ABC, Mogi das Cruzes, Guarulhos , Franco da Rocha e Osasco - DRS 01 – (11) 3017-2020
-Região de Araçatuba - DRS 02 – (18) 3623-7010 Ramal: 225
-Região de Araraquara - DRS 03 – (16) 3322-4655 Ramais: 240 / 227 / 242 / 244
-Região da Baixada Santista - DSR 04 – (13) 3227-5969 Ramais: 26/61
-Região de Barretos - DRS 05 – (17) 3321-7335 Ramal: 248
-Região de Bauru - DRS 06 – (14) 3235-0219
-Região de Campinas - DRS 07 – (19) 3739-7088
-Região de Franca - DRS 08 – (14) 3713-4304 / 3713-7339 / 37134337
-Região de Marília - DRS 09 – (14) 3402-8835
-Região de Piracicaba - DRS 10 – (19) 3437-7409
-Região de Presidente Prudente - DRS 11 – (18) 3226-6732 / 3226-6733
-Região de Registro - DRS 12 – (13) 3828-2965
-Região de Ribeirão Preto - DRS 13 – (16) 3607-4228
-Região de São João da Boa Vista - DRS 14 – (19) 3634-2823
-Região de São José do Rio Preto - DRS 15 – (17) 3232-0388 Ramais: 235 / 228
-Região de Sorocaba - DRS 16 – (15) 3234-1434 Ramais: 2114 / 2026 / 2020
-Região do Vale do Paraíba - DRS 17 – (12) 3633-2182 Ramal: 227
Contribuição VD Ruiz
IMPORTANTE - Utilidade Pública:"O diagnóstico precoce salva vidas"Atenção Mulher:Você tem o DEVER de cuidar da sua Saúde!Você tem o DIREITO de fazer a Mamografia!
A iniciativa é a maior já realizada no país e disponibilizará 176,6 mil vagas.A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, promove em 17 de maio (sábado) o maior mutirão gratuito de mamografias já realizado no Brasil. Cerca de 340 hospitais e clínicas participarão do evento, que nesse ano vai disponibilizar 176,6 mil vagas, 26,6 mil a mais que no ano passado. Para participar as mulheres precisam, a partir de 5 de maio, agendar por telefone o atendimento (veja lista abaixo). Na Capital serão 60 unidades participantes. Para participar é necessário ter o pedido médico em mãos. As mulheres serão atendidas primeiramente no dia 17 (sábado). Quem não conseguir realizar o exame nessa data será atendido nos 10 dias seguintes (de 18 a 28 de maio). A Secretaria disponibilizará telefones para informações às mulheres e locais de agendamento. A paciente poderá realizar a mamografia em qualquer unidade participante do mutirão. Todos os locais participantes terão identificação. Esta é uma iniciativa do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria, lançado no início do ano passado pelo governador José Serra e pelo secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. “O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para o sucesso do tratamento. Quanto mais cedo acontecer a detecção da doença, maiores as chances de cura”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Lista das DRS - Departamento Regional de Saúde:
-Região da Capital, e regiões do ABC, Mogi das Cruzes, Guarulhos , Franco da Rocha e Osasco - DRS 01 – (11) 3017-2020
-Região de Araçatuba - DRS 02 – (18) 3623-7010 Ramal: 225
-Região de Araraquara - DRS 03 – (16) 3322-4655 Ramais: 240 / 227 / 242 / 244
-Região da Baixada Santista - DSR 04 – (13) 3227-5969 Ramais: 26/61
-Região de Barretos - DRS 05 – (17) 3321-7335 Ramal: 248
-Região de Bauru - DRS 06 – (14) 3235-0219
-Região de Campinas - DRS 07 – (19) 3739-7088
-Região de Franca - DRS 08 – (14) 3713-4304 / 3713-7339 / 37134337
-Região de Marília - DRS 09 – (14) 3402-8835
-Região de Piracicaba - DRS 10 – (19) 3437-7409
-Região de Presidente Prudente - DRS 11 – (18) 3226-6732 / 3226-6733
-Região de Registro - DRS 12 – (13) 3828-2965
-Região de Ribeirão Preto - DRS 13 – (16) 3607-4228
-Região de São João da Boa Vista - DRS 14 – (19) 3634-2823
-Região de São José do Rio Preto - DRS 15 – (17) 3232-0388 Ramais: 235 / 228
-Região de Sorocaba - DRS 16 – (15) 3234-1434 Ramais: 2114 / 2026 / 2020
-Região do Vale do Paraíba - DRS 17 – (12) 3633-2182 Ramal: 227
Contribuição VD Ruiz
quinta-feira, 15 de maio de 2008
No meio da serra, Jundiaí vira pólo da aviação geral
No 1.º trimestre, aeroporto registrou mais de 1/3 dos pousos e decolagens do ano passado inteiro
Camilla Rigi e Diego Zanchetta
Encravado entre os 191,7 quilômetros quadrados da Serra do Japi, umas das maiores áreas estaduais de preservação permanente, o Aeroporto de Jundiaí, a 55 quilômetros de São Paulo, registrou no primeiro trimestre 14.071 pousos e decolagens, mais de um terço das operações realizadas ali em todo o ano de 2007, que foram 36.874. O crescimento da movimentação fez com que a Aeronáutica anunciasse, ontem, a transferência da torre de controle provisória do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, para a cidade do interior.“Acreditamos que ela (a torre) deva ficar lá por dois anos, até que o Daesp (Departamento de Aviação do Estado de São Paulo) construa uma estrutura definitiva”, disse o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino.A projeção do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) é de que, até o fim do ano, o movimento em Jundiaí - um dos principais centros no País de aviação para jatinhos, táxis aéreos e helicópteros - cresça 17%. No ano passado, o aeroporto já havia crescido 15% em relação a 2006. O aumento de movimento nos três primeiros meses deste ano, quando houve restrições à aviação executiva em Congonhas, foi de 69,5% em Jundiaí. Foram 156 pousos e decolagens diários de janeiro a março, ante 92 no mesmo período de 2007.Mesmo com a volta de parte dos pousos de pequenas aeronaves em Congonhas, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) avalia que o terminal de Jundiaí - cuja pista principal em 2007 foi ampliada em 220 metros, e que tem oito novos hangares - vai ajudar a absorver o crescimento natural do setor. Entre 2005 e 2007 a aviação geral cresceu 41% no País. “Jundiaí é uma boa opção operacional para absorver a demanda”, disse o diretor-executivo da Abag, Adalberto Febeliano.Antes da transferência da torre, o Daesp deverá construir a base para a estrutura metálica. Todos os equipamentos também serão emprestados pela Aeronáutica. Mas os controladores devem ser contratados pelo Estado, segundo o chefe do SRPV-SP, coronel Jeferson Ghisi Costa. Hoje a coordenação de pousos e decolagens em Jundiaí é feita por rádio pelos próprios pilotos. Eles sintonizam uma mesma freqüência para saber se há mais de um avião na região e o que cada um vai fazer. “Com a torre, o procedimento fica mais seguro, e acredito que muitos pilotos que não vão para Jundiaí passarão a ter o aeroporto como opção”, disse Febeliano. Os equipamentos que serão emprestados com a torre são de última geração, iguais aos que foram instalados em Congonhas. Todas as telas são sensíveis ao toque e agilizam o trabalho dos controladores. PROTESTOSEm Jundiaí, o Ministério Público, entidades em defesa da Serra do Japi e moradores de condomínios próximos ao aeroporto já reclamam do fluxo de aeronaves na região. O aeroporto fica no entorno de uma mata da serra tombada pelo Ibama, com espécies de aves como maritacas e gaviões, além de esquilos e porcos-espinhos.“O aeroporto não tem mais para onde crescer. As intervenções até agora, como o aumento da pista, obedeceram os trâmites legais. Agora, com os hangares instalados em volta da pista, não há nova margem para crescimento”, afirma o promotor de Meio Ambiente de Jundiaí, Cláudio Bataglini. “O Estado não pode deixar de estudar alternativas de aeroporto em cidades vizinhas, como Sorocaba, e saturar Jundiaí. Aqui não dá para descerem aeronaves maiores que as da aviação geral.”Para Paola Esteves Teixeira, presidente do Conselho Gestor da Serra do Japi, as autoridades não dimensionam os riscos da circulação de aeronaves em Jundiaí. “Bem próximo da cabeceira do aeroporto temos uma indústria química. É perigoso, sem contar o risco de acidentes dos aviões com as aves”, alerta a ambientalista. “Com o aumento dos vôos, o reflexo negativo até agora tem sido mesmo o barulho. Não tivemos registro de incidentes após o crescimento no número de vôos, mas, em anos anteriores, aviões caíram porque não ganharam altitude antes de cruzar os morros da serra”, acrescentou.O aeroporto também fica ao lado de um bairro residencial, cercado por condomínios de alto padrão. Moradores reclamam do barulho dos aviões e do trânsito gerado na Avenida Antonio Pincinato, paralela à serra. “Pela manhã, quando o movimento de pousos e decolagens é grande, estamos tendo congestionamentos que não existiam nesse trecho do bairro”, reclama Katia Soares, síndica do condomínio Ecovillage Japi 1.
Contribuição VDRuiz
Camilla Rigi e Diego Zanchetta
Encravado entre os 191,7 quilômetros quadrados da Serra do Japi, umas das maiores áreas estaduais de preservação permanente, o Aeroporto de Jundiaí, a 55 quilômetros de São Paulo, registrou no primeiro trimestre 14.071 pousos e decolagens, mais de um terço das operações realizadas ali em todo o ano de 2007, que foram 36.874. O crescimento da movimentação fez com que a Aeronáutica anunciasse, ontem, a transferência da torre de controle provisória do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, para a cidade do interior.“Acreditamos que ela (a torre) deva ficar lá por dois anos, até que o Daesp (Departamento de Aviação do Estado de São Paulo) construa uma estrutura definitiva”, disse o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), brigadeiro Carlos Vuyk de Aquino.A projeção do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) é de que, até o fim do ano, o movimento em Jundiaí - um dos principais centros no País de aviação para jatinhos, táxis aéreos e helicópteros - cresça 17%. No ano passado, o aeroporto já havia crescido 15% em relação a 2006. O aumento de movimento nos três primeiros meses deste ano, quando houve restrições à aviação executiva em Congonhas, foi de 69,5% em Jundiaí. Foram 156 pousos e decolagens diários de janeiro a março, ante 92 no mesmo período de 2007.Mesmo com a volta de parte dos pousos de pequenas aeronaves em Congonhas, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) avalia que o terminal de Jundiaí - cuja pista principal em 2007 foi ampliada em 220 metros, e que tem oito novos hangares - vai ajudar a absorver o crescimento natural do setor. Entre 2005 e 2007 a aviação geral cresceu 41% no País. “Jundiaí é uma boa opção operacional para absorver a demanda”, disse o diretor-executivo da Abag, Adalberto Febeliano.Antes da transferência da torre, o Daesp deverá construir a base para a estrutura metálica. Todos os equipamentos também serão emprestados pela Aeronáutica. Mas os controladores devem ser contratados pelo Estado, segundo o chefe do SRPV-SP, coronel Jeferson Ghisi Costa. Hoje a coordenação de pousos e decolagens em Jundiaí é feita por rádio pelos próprios pilotos. Eles sintonizam uma mesma freqüência para saber se há mais de um avião na região e o que cada um vai fazer. “Com a torre, o procedimento fica mais seguro, e acredito que muitos pilotos que não vão para Jundiaí passarão a ter o aeroporto como opção”, disse Febeliano. Os equipamentos que serão emprestados com a torre são de última geração, iguais aos que foram instalados em Congonhas. Todas as telas são sensíveis ao toque e agilizam o trabalho dos controladores. PROTESTOSEm Jundiaí, o Ministério Público, entidades em defesa da Serra do Japi e moradores de condomínios próximos ao aeroporto já reclamam do fluxo de aeronaves na região. O aeroporto fica no entorno de uma mata da serra tombada pelo Ibama, com espécies de aves como maritacas e gaviões, além de esquilos e porcos-espinhos.“O aeroporto não tem mais para onde crescer. As intervenções até agora, como o aumento da pista, obedeceram os trâmites legais. Agora, com os hangares instalados em volta da pista, não há nova margem para crescimento”, afirma o promotor de Meio Ambiente de Jundiaí, Cláudio Bataglini. “O Estado não pode deixar de estudar alternativas de aeroporto em cidades vizinhas, como Sorocaba, e saturar Jundiaí. Aqui não dá para descerem aeronaves maiores que as da aviação geral.”Para Paola Esteves Teixeira, presidente do Conselho Gestor da Serra do Japi, as autoridades não dimensionam os riscos da circulação de aeronaves em Jundiaí. “Bem próximo da cabeceira do aeroporto temos uma indústria química. É perigoso, sem contar o risco de acidentes dos aviões com as aves”, alerta a ambientalista. “Com o aumento dos vôos, o reflexo negativo até agora tem sido mesmo o barulho. Não tivemos registro de incidentes após o crescimento no número de vôos, mas, em anos anteriores, aviões caíram porque não ganharam altitude antes de cruzar os morros da serra”, acrescentou.O aeroporto também fica ao lado de um bairro residencial, cercado por condomínios de alto padrão. Moradores reclamam do barulho dos aviões e do trânsito gerado na Avenida Antonio Pincinato, paralela à serra. “Pela manhã, quando o movimento de pousos e decolagens é grande, estamos tendo congestionamentos que não existiam nesse trecho do bairro”, reclama Katia Soares, síndica do condomínio Ecovillage Japi 1.
Contribuição VDRuiz
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Reciclar papel pode ter impacto negativo para o meio ambiente
Estudo mostra que produção do papel reciclado pode gerar até seis vezes mais efluentes que a do papel branco
Andrea Vialli
O uso de papel reciclado para imprimir e escrever pode não ser tão bom para o meio ambiente como se imagina. A indústria está colocando em dúvida se a moda do papel reciclado - cujo consumo cresce a taxas de 20% ao ano - está ajudando a reduzir impactos ambientais ou se é apenas uma ferramenta de marketing para as empresas. Não há evidências que comprovem, com segurança, que o papel reciclado traz menos impactos para o meio ambiente do que o papel branco, segundo os produtores de papel e celulose. Um estudo realizado pela Esalq-USP, baseado na literatura técnica sobre reciclagem de papéis, mostra que a produção de papel 100% reciclado para imprimir e escrever pode gerar um volume de efluentes até seis vezes maior que o papel branco.Segundo o mesmo estudo, o processo de preparação das aparas para produção de papéis reciclados destinados à impressão e escrita pode levar a um consumo adicional de energia elétrica de até 750 kWh/t, consumo que não ocorre na fabricação do papel branco.“O processo de fabricação do papel reciclado consome mais água, mais produtos químicos e mais energia elétrica do que o papel branco. Isso porque a fibra reciclada passa por uma etapa a mais de clareamento, para eliminar impurezas, que não existe na produção do papel branco”, afirma Antônio Gimenez, gerente da área de Negócios de Impressão e Conversão da International Paper (IP). Em média, apenas 25% do papel utilizado para compor o reciclado é pós-consumo, oriundo de cooperativas de catadores. Outros 75% vêm de aparas resultantes do processo produtivo das fábricas, e que comumente voltam ao processo produtivo. No Brasil, 100% do papel produzido vem de florestas plantadas. “É um mito dizer que o papel reciclado salva árvores, pois aqui elas já são cultivadas e para esse fim ”, diz Gimenez. A empresa produz em torno de 25 mil toneladas de papel reciclado por ano, em torno de 5% de sua produção total de papel.“Sustentabilidade na produção de papel é ter perdas mínimas no processo de fabricação, mais do que reciclar as aparas”, diz Humberto Cinque, gerente de sustentabilidade da Votorantim Celulose e Papel (VCP). Segundo ele, mais do que 3% de perda no processo é considerado desperdício. De acordo com Gustavo Couto, gerente de marketing da Suzano Papel e Celulose, primeira papeleira a produzir reciclado em escala industrial, ambos os papéis podem coexistir no mercado. “A escolha do consumidor pode ser tanto em torno de um papel que retira gás carbônico da atmosfera, com o plantio de árvores para sua produção, e o papel que ajuda a gerar renda para os catadores, com um foco mais social”, diz. Segundo ele, para fazer uma escolha consciente o consumidor deve ficar atento ao selo verde - certificações como o FSC e Cerflor, que atestam o bom manejo das florestas plantadas e respeito às leis trabalhistas - do que se o papel é branco ou reciclado.DEMANDADe acordo com Sonia Chapman, diretora presidente da Fundação Espaço Eco, entidade que presta consultoria em análise de ecoeficiência para indústrias de diferentes segmentos, as duas categorias de papel cumprem sua função. “O importante é o uso racional da matéria-prima e energia”, diz. Segundo ela, só produzir papel reciclado não é o caminho. “É a mesma discussão que se tem com os alimentos orgânicos. Se toda a população passar a comer orgânicos, não vai haver terras suficientes para produzir dessa maneira. Não há coleta de lixo urbano que permita só a produção do papel reciclado.”A reportagem procurou as ONGs de defesa do meio ambiente Greenpeace e WWF, mas elas informaram que não têm uma avaliação técnica sobre o uso de papel reciclado.A demanda por papel reciclado tem crescido a taxas de 20% ao ano nos últimos seis anos. Com isso, a reciclagem de aparas aumentou em 60,6%. Como nem todo papel é recuperado, já está ocorrendo falta de aparas para finalidades que já consumiam aparas, como a fabricação de embalagens e de papéis sanitários. “A impressão em papel reciclado virou uma espécie de cartão de visitas da responsabilidade corporativa”, diz Luís Fernando Madella, diretor de relações Institucionais da IP.Ainda assim, está em análise na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 2.308/07, que, se aprovado, obrigaria as editoras de livros didáticos a usar 30% de papel reciclado em suas publicações. “Não haveria como suprir essa demanda”, diz Couto, da Suzano.
Contribuição: VDRuiz
Andrea Vialli
O uso de papel reciclado para imprimir e escrever pode não ser tão bom para o meio ambiente como se imagina. A indústria está colocando em dúvida se a moda do papel reciclado - cujo consumo cresce a taxas de 20% ao ano - está ajudando a reduzir impactos ambientais ou se é apenas uma ferramenta de marketing para as empresas. Não há evidências que comprovem, com segurança, que o papel reciclado traz menos impactos para o meio ambiente do que o papel branco, segundo os produtores de papel e celulose. Um estudo realizado pela Esalq-USP, baseado na literatura técnica sobre reciclagem de papéis, mostra que a produção de papel 100% reciclado para imprimir e escrever pode gerar um volume de efluentes até seis vezes maior que o papel branco.Segundo o mesmo estudo, o processo de preparação das aparas para produção de papéis reciclados destinados à impressão e escrita pode levar a um consumo adicional de energia elétrica de até 750 kWh/t, consumo que não ocorre na fabricação do papel branco.“O processo de fabricação do papel reciclado consome mais água, mais produtos químicos e mais energia elétrica do que o papel branco. Isso porque a fibra reciclada passa por uma etapa a mais de clareamento, para eliminar impurezas, que não existe na produção do papel branco”, afirma Antônio Gimenez, gerente da área de Negócios de Impressão e Conversão da International Paper (IP). Em média, apenas 25% do papel utilizado para compor o reciclado é pós-consumo, oriundo de cooperativas de catadores. Outros 75% vêm de aparas resultantes do processo produtivo das fábricas, e que comumente voltam ao processo produtivo. No Brasil, 100% do papel produzido vem de florestas plantadas. “É um mito dizer que o papel reciclado salva árvores, pois aqui elas já são cultivadas e para esse fim ”, diz Gimenez. A empresa produz em torno de 25 mil toneladas de papel reciclado por ano, em torno de 5% de sua produção total de papel.“Sustentabilidade na produção de papel é ter perdas mínimas no processo de fabricação, mais do que reciclar as aparas”, diz Humberto Cinque, gerente de sustentabilidade da Votorantim Celulose e Papel (VCP). Segundo ele, mais do que 3% de perda no processo é considerado desperdício. De acordo com Gustavo Couto, gerente de marketing da Suzano Papel e Celulose, primeira papeleira a produzir reciclado em escala industrial, ambos os papéis podem coexistir no mercado. “A escolha do consumidor pode ser tanto em torno de um papel que retira gás carbônico da atmosfera, com o plantio de árvores para sua produção, e o papel que ajuda a gerar renda para os catadores, com um foco mais social”, diz. Segundo ele, para fazer uma escolha consciente o consumidor deve ficar atento ao selo verde - certificações como o FSC e Cerflor, que atestam o bom manejo das florestas plantadas e respeito às leis trabalhistas - do que se o papel é branco ou reciclado.DEMANDADe acordo com Sonia Chapman, diretora presidente da Fundação Espaço Eco, entidade que presta consultoria em análise de ecoeficiência para indústrias de diferentes segmentos, as duas categorias de papel cumprem sua função. “O importante é o uso racional da matéria-prima e energia”, diz. Segundo ela, só produzir papel reciclado não é o caminho. “É a mesma discussão que se tem com os alimentos orgânicos. Se toda a população passar a comer orgânicos, não vai haver terras suficientes para produzir dessa maneira. Não há coleta de lixo urbano que permita só a produção do papel reciclado.”A reportagem procurou as ONGs de defesa do meio ambiente Greenpeace e WWF, mas elas informaram que não têm uma avaliação técnica sobre o uso de papel reciclado.A demanda por papel reciclado tem crescido a taxas de 20% ao ano nos últimos seis anos. Com isso, a reciclagem de aparas aumentou em 60,6%. Como nem todo papel é recuperado, já está ocorrendo falta de aparas para finalidades que já consumiam aparas, como a fabricação de embalagens e de papéis sanitários. “A impressão em papel reciclado virou uma espécie de cartão de visitas da responsabilidade corporativa”, diz Luís Fernando Madella, diretor de relações Institucionais da IP.Ainda assim, está em análise na Câmara dos Deputados o projeto de Lei 2.308/07, que, se aprovado, obrigaria as editoras de livros didáticos a usar 30% de papel reciclado em suas publicações. “Não haveria como suprir essa demanda”, diz Couto, da Suzano.
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