segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Na onda 'revival', Nestlé Brasil relança chocolate Lollo




Ao monitorar redes sociais, multinacional viu que marca podia salvar vendas do chocolate que virou Milkybar em 1992.


Lilian Cunha, de O Estado de S.Paulo


     

Você compra uma TV de LCD num dia, no outro a coqueluche é a de tela LED. O iPhone 4s chegou ao Brasil em dezembro - mas agora a bola da vez é o iPhone 5. Hoje, tudo é fugaz, tecnológico e atualizado em poucos segundos. Essa corrida pela modernidade, dizem os especialistas, gera um efeito colateral: a onda "revival", de retorno a símbolos do passado.

O Instagram e seu estilo Polaroid e as armações de óculos modelo Ray Ban anos 70 são só alguns exemplos. Mas o mais novo eco do passado chega esta semana aos supermercados de todo Brasil: o chocolate Lollo, da Nestlé. Lançado no País em 1982, o Lollo foi líder de vendas em sua categoria até 1992, quando, por ordem da matriz, na Suíça, seu nome mudou para Milkybar.

"O Brasil era um país totalmente diferente e o mercado de chocolates não era tão desenvolvido quanto agora", diz Marco Nonis, diretor da unidade de chocolates da Nestlé Brasil. O consumo de chocolate em 1992, por exemplo, era de 1 quilo por habitante ao ano. Hoje, é de 2,5 quilos. O Brasil não era tão importante para as multinacionais como é agora e manter uma marca nacional demandava investimentos. Por isso, naquele tempo, a matriz achou que o melhor a fazer seria alinhar globalmente a marca e eliminar o nome Lollo do mercado.

"Houve muitas queixas, mas a companhia achava que - como o consumidor de Lollo era criança ou muito jovem - o público do chocolate iria logo se renovar e a nova marca se consolidaria", explica Nonis. Mas não foi o que aconteceu. Vinte anos depois, o Milkybar praticamente desapareceu do mercado. É vendido somente em formato miniatura, na caixa de bombons "Especialidades Nestlé".

Agora, a companhia avalia que pode recuperar as vendas perdidas com o relançamento de Lollo, que terá vaquinha na embalagem e tudo, como nos anos 80.
"Sempre monitoramos as redes sociais e vimos que muita gente citava o Lollo com saudades", diz Ricardo Bassani, gerente de marketing da multinacional suíça.

A companhia, então, resolveu estudar a viabilidade de voltar com a marca - e com a receita original do chocolate, que era mais macia que a atual. Além de medir o grau de lembrança de Lollo (a Nestlé não divulgou números), a maior fabricante de alimentos do mundo também verificou se teria condições tecnológicas de produzir novamente a receita original. "Afinal, em 20 anos, o maquinário de produção também já não é o mesmo", diz Nonis. O resultado, um ano depois, é a volta do Lollo, em barras de 28 gramas e em pacotes com três unidades - e uma campanha com peças de TV, mídia impressa, mas, principalmente, internet. O slogan antigo, "O chocolate fofinho da Nestlé", também volta com tudo.

"A comunicação do Lollo, nos anos 80, era muito simpática e isso criou um residual de memória que existe até hoje", diz Eduardo Tomiya, especialista em marcas da BrandAnalytics.
Na Nestlé, acredita-se que a volta terá impacto não só no público que se lembra da marca, mas também no que não a conheceu. "Afinal, hoje, é 'cool' fazer referências ao passado", diz Nonis.

Fonte: O Estado de São Paulo. Colaboração de VDRuiz

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ator das minisséries JK e Amazônia (Tv Globo) interpreta o último Grão Mestre da Ordem Templária.



O espetáculo, como não poderia deixar de ser, é uma aula de historia antiga e medieval. Vaz dividiu a peça em cenas que irão revelar e responder certas questões do público: quem foram os Templários e por que foram exterminados?
Segundo o ator, que também assina a direção, a peça começa do lado de fora do teatro com a cena do Julgamento de DeMolay. 

Já dentro do teatro a peça se passa no dia 13 de outubro de 1307 na madrugada de sua captura pelos soldados do Rei Francês Felipe. Ali DeMolay encaminha a fuga de alguns de seus irmãos com o tesouro templário, dá posse, em um ritual, a um novo Grão Mestre Templário. 

No Exílio, fala sobre a Lenda de Hiran e a construção do templo de Salomão. 

A montagem segue contando a história de Jerusalém, as batalhas, os vários tipos de povos que assumiram a terra santa até chegar ao Sultão Curdo Saladino. 

Após a visão do Islã sobre as Cruzadas, e os planos do Papa e do Rei para condenar os Templários, o personagem narra como foi o surgimento da Ordem e porque está sendo perseguida pelo Rei Felipe e a Inquisição. 

Um espetáculo instigante, dramático que promete mexer com a plateia. 

John Vaz 

O ator e diretor John Vaz é um especialista em interpretar personalidades da história. 

Foi Coordenador do Teatro Museu da República- RJ. (1999-2007). 

Conhecido como “O Mil Caras do Teatro Brasileiro” referência dada em matéria de Capa do segundo caderno do jornal O Globo, Vaz tem em uma galeria de personagens o poeta e ator francês Antonin Artaud, o filósofo Marxista Louis Althusser, o seringueiro Chico Mendes, o presidente bossa nova Juscelino Kubitschek (Vaz foi premiado com a Medalha JK em 2002) o Presidente deposto João Goulart, o revolucionário Che Guevara e o imperador D. Pedro I. 

Na televisão, participou da minissérie “Amazônia” de Gloria Perez , onde interpretou o coronel boliviano Rosendo Rojas. 

Também interpretou JANGO na “minissérie JK” em 2006. 

Participou da novela “Belíssima” em 2008 a novela "Beleza Pura“ ambas no papel de policial. 

Todos os trabalhos foram para TV Globo. 

No cinema, interpretou Che Guevara, com Direção de Gringo Cardia. 



Serviço: 

John Vaz em 

Jacques DeMolay – O Fim da Ordem do Templo 

21 de setembro às 20h30 

Teatro Polythema telefone: 4586-2472 

Ingressos R$ 30,00* 

À venda na Costelaria à Bafo Av, Antônio Segre, 444, Loja Kitty & Kebby Rua Adolfo Torricelli, 320 ou na Bilheteria do Teatro Polytheama. 

*aquisições de meia entrada somente na Bilheteria do Teatro.