quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fabricante de ‘pulseira quântica’ pagará US$ 57 mi a clientes, diz site

23 de novembro de 2011 | 15h53
Sílvio Guedes Crespo
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A empresa Power Balance, que fabrica o que ficou conhecido como “pulseira quântica” ou “pulseira milagrosa”, aceitou pagar US$ 57,4 milhões para compensar consumidores que se sentiram enganados, relata o site americano TMZ .
Trata-se de uma pulseira colorida de silicone ou neoprene que supostamente daria força, equilíbrio e outros benefícios a quem a usasse.
O site da empresa não diz diretamente quais seriam os poderes dessa mercadoria. Apenas afirma que há “produtos diferentes com a mesma filosofia e um único estilo de vida”. E alerta contra falsificações para que o cliente não seja enganado (por outra companhia).
No entanto, a Power Balance exibe em seu site declarações de atletas como o brasileiro Rubens Barrichello atribuindo poderes ao produto. O automobilista diz que se sente “melhor, mais forte e mais flexível” (quando põe a pulseira, subentende-se).
O jogador de basquete Shaquile O’Neal disse que, quando usou um produto da Power Balance pela primeira vez, numa partida pelo Phoenix Suns, ganhou por 57 pontos de diferença. Além deles, havia mais dois usuários na equipe.
Segundo o TMZ, a Power Balance deve ir à falência depois dessa. A notícia foi indicada ao Radar Econômico pelo colaborador Alcides Leite, professor de economia na Trevisan Escola de Negócios.
“Charlatanismo”
Em janeiro, imprensa internacional noticiou que a Power Balance admitira, em comunicado divulgado na Austrália , que não há “evidências científicas plausíveis” dos efeitos de seus produtos. Depois, no site internacional, divulgou nota dizendo que a propagando enganosa foi feita apenas na Austrália. Na página brasileira, afirmou que a publicidade está em acordo com as leis do País.
No começo do ano, o jornalista e escritor Sérgio Augusto escreveu no Estadão  que a pulseira da Power Balance representa uma evolução do charlatanismo, ou “uma versão ‘high tech’” das fitinhas do senhor do Bonfim. “Inócua, só afeta mesmo a reputação de quem a usa”, resumiu.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Você conhece seu público nas mídias sociais?

Há meses sua empresa tem usado as mídias sociais para se comunicar com o público, mas até agora você não conseguiu identificar quem é ele? A cada reunião da equipe de marketing, você percebe que as dificuldades de entender sua audiência só aumentam? Ninguém comenta o que você compartilha? Frequentemente, algum executivo levanta a questão: e se os nossos clientes não estiverem nas mídias sociais? Existem algumas possibilidades: 1) Talvez seus clientes não estejam mesmo lá – e você deverá repensar a decisão de investir na área ou 2) Talvez sua empresa precise rever sua estratégia para o meio digital.
Muitas companhias têm se lançado com força nas mídias sociais, mas logo percebem que a aproximação com os clientes não é uma tarefa simples. Segundo um estudo do IBM Institute for Bussiness Value, feito em 2010 com mais de 1000 consumidores do mundo todo, boa parte do público ainda interage ocasionalmente com as marcas nas redes. Apesar do grande número de pessoas que entram nas mídias sociais, pouca gente se engaja a ponto de responder com regularidade a postagens e divulgar produtos de uma companhia. Além disso, mais da metade dos entrevistados não cogita se engajar com uma empresa nas mídias sociais. Para eles, uma rede social é um lugar para conexões com amigos e família. Por fim, o estudo revelou que há um grande vácuo entre o que os executivos pensam que importa para os clientes nas mídias sociais e o que eles realmente querem de suas interações com as empresas.
Essa dificuldade de conhecer o público é resultado de dois erros comuns que as companhias cometem ao entrar nas mídias sociais. O primeiro é que elas não conseguem enxergar as reais necessidades da presença de sua marca nas redes porque não investem na elaboração de uma estratégia, ou seja, simplesmente criam uma conta no Twitter e no Facebook para não ficar de fora da onda. A segunda é que, quando formulam uma estratégia, não oferecem uma experiência totalmente única para seus clientes porque transpõem para o meio digital modos de ação inerentes a outros meios.
Selecionamos algumas dicas para você não se decepcionar com a falta de receptividade do público às suas ações no universo digital:
  • Monitore as mídias sociais em regime de teste para saber se o seu público está conectado. Crie um monitoramento simples para sentir em quais situações sua marca é citada e, assim, conhecer quem fala dela. Durante esse processo, você pode descobrir que seus clientes não estão nas mídias sociais. Se sua empresa produz estruturas de concreto para a construção civil, muito provavelmente você descobrirá que não faz sentido ter uma fan page no Facebook;
  • Após realizar o monitoramento, tente classificar sua audiência em categorias, segundo os temas das menções e o perfil do cliente. Esse consumidor falou de sua marca em quais momentos? Por quais motivos? Ele pode ser classificado como um influenciador? É um heavy user de mídias sociais? Ele costuma se engajar (positivamente ou não) em torno de alguma marca ou produto? Como?;
  • A partir das conclusões tiradas do monitoramento inicial, elabore sua estratégia para as mídias sociais. Decida em quais canais atuará e qual será o papel de cada um deles em seu plano de comunicação. Defina com clareza seus objetivos. Nesse momento, tente pensar como o consumidor. Busque se colocar no lugar do cliente: “Por que eu, enquanto consumidor, iria interagir com uma empresa nas mídias sociais?”; “O que eu, enquanto cliente, espero de uma marca em seus canais da internet?”;
  • Ao se comunicar com seus clientes, busque estabelecer diálogos. Traga o consumidor para dentro de seu negócio. Pergunte para o público o que ele espera de você nas mídias sociais. Busque também identificar tendências e necessidades a partir da opinião dos consumidores; e
  • Diferencie seus canais nas mídias sociais de outros meios. A experiência que você deve fornecer para sua audiência nas redes deve ser única. Cada meio exige uma maneira de comunicação própria.
Para conhecer seu público nas mídias sociais, portanto, é preciso buscar ferramentas para se diferenciar e ser ouvido por seus clientes em potencial – e, principalmente, dialogar com eles. Muitas empresas, ansiosas para se aproximar dos consumidores, criam páginas em sites como Twitter e Facebook, postam vídeos no Youtube e produzem conteúdos para blogs corporativos sem ao menos entender as reais necessidades dos clientes, o que eles realmente valorizam num canal de comunicação nas mídias sociais. Às vezes, essa audiência pode não estar lá. Em outras, ela pode estar, mas simplesmente ignora essas iniciativas porque o que está sendo oferecido não é necessariamente o que valoriza. Como lembra o estudo da IBM, é preciso oferecer uma boa razão para o cliente interagir. Você já sabe a sua?
Eliseu Barreira Junior é Community Manager do Scup.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

10 Top Filmes para Empreendedores


“ O cinema é um bom meio de descrever os comportamentos humanos, organizacionais, as tomadas de decisão, a comunicação, a liderança e tudo que tem relação com um tema específico.”

Confira alguns Top filmes para empreendedores:
1. The King’s Speech (2010) – O Discurso do Rei

O terapeuta Lionel Logue, passa para o rei a técnica e “truques” de como ou que falar, mais que isso passa confiança, mostra a postura ideal de uma pessoa pública e até a escolha das palavras na hora de um discurso.

O filme mostra a cumplicidade da amizade entre um terapeuta nada convencional e o Duque de York (que se tornaria o futuro Rei George VI).

George VI (Colin Firth), conhecido como Berty, assume, a contragosto, o trono de rei da Inglaterra quando seu irmão, Edward (Guy Pearce), abdica do posto em 1936. Despreparado, o novo rei pede o auxílio de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar seu nervosismo e gagueira. Com o tempo, tornam-se amigos.





2. The Social Network (2010) – A Rede Social

Amigos são amigos, negócios à parte.

Ele pode ser o mais jovem bilionário do mundo, mas o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg não chegou onde ele está sem fazer alguns inimigos pelo caminho. De um dormitório de Harvard para o tribunal, o filme Rede Social (interpretado por Jesse Eisenberg) conta a história do Facebook, as provações e triunfos, e como ele constrói a rede social para o império de bilhões de dólares.

A saga vem com um aviso importante aos jovens empresários sobre a facilidade com fama e fortuna podem prejudicar as relações pessoais.





3. Up in the Air (2009) – Amor sem escalas

O protagonista do filme, George Clooney representa a geração que se defende muito bem com as mudanças tecnológicas e consegue se sustentar. Além dos conflitos de comunicação.

Ryan Bingham (George Clooney) é um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos das empresas. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis pouco conhecidos e cabines de vôos. Com uma carta de demissão na mesa de seu chefe e a promessa de trabalho em uma misteriosa firma de consultoria, Bingham está perto de conquistar seu principal objetivo: conseguir dez milhões de milhas como passageiro.





4. In the Pursuit of Happyness (2006) – À procura da Felicidade

A boa ética no trabalho tem um longo caminho.

Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade para conseguir um emprego melhor que lhe dê um salário mais digno, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.

Apesar dos problemas, Chris continua a honrar seu compromisso como um pai amoroso e afetuoso, usando a afeição e a confiança que seu filho depositou nele para superar os obstáculos que encontra.





5. The Aviator (2004) – O Aviador

Não tenha medo do “cara grande”.

O filme vencedor do Oscar mostra a carreira de 20 anos do lendário Howard Hughes (Leonardo DiCaprio), como ele deixa de ser um diretor de cinema Hollywood perfeccionista para um piloto de avião inovador e proprietário de uma companhia aérea. O filme mostra como Hughes assume a Trans World Airlines e tenta competir com a grande e ruim, Pan American Airlines. A estrada é longa e a luta contra a Pan Am. é dura, mas Hughes nunca desiste. E, embora eventualmente Hughes no filme sofria de paranóia e fobias debilitantes, pelo menos faz um breve retorno no final.

A lição deste filme e a história de empreendedor é esta: Nunca tenha medo de assumir uma empresa maior do que a sua.





6. Pirates of Silicon Valley (1999) – Os Piratas do Vale do Silício

A concorrência é boa nos negócios.

Quando a revolução começou, ninguém poderia imaginar que ela começaria em dois lugares tão diferentes. De um lado estava Steve Jobs, que de sua garagem criou Apple e um dos computadores pessoais mais usados na atualidade, e Bill Gates, o criador da Microsoft e do Windows, que tirou suas idéias de conversas noturnas em seu dormitório da faculdade. Ambos mudaram o jeito de encarar a informática, criando sistemas tão simples e abrangentes, para trabalhar, viver e se comunicar. Mas essa não foi uma revolução fácil e nem honesta. Conheça os bastidores da história desses dois homens, que usaram todos os tipos de golpes e armas para ganhar essa revolução. Com Noah Wyle (de Plantão Médico) e Anthony Michael Hall (de O Clube dos Cinco).

O filme é uma ficção, que se traduz uma intensa rivalidade entre dois homens de negócios, e como eles alimentam constantemente a rivalidade.

Considerando que o verdadeiro Steve Jobs e Bill Gates estão agora no topo, o filme mostra (pelo menos um) ponto: Quando você está apenas começando, um pouco de competição nunca fez mal a ninguém.





7.Jerry Maguire (1996)

Manter o seu valor.

Jerry Maguire (Tom Cruise) é um agente esportivo bem-sucedido no ramo, mas numa noite escreve uma declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e passem a usar um tratamento mais humano para com eles. Este fato provoca sua demissão em um curto espaço de tempo e ele começa a perder de uma só vez todos os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em seu único cliente, um temperamental jogador negro de futebol americano (Cuba Gooding Jr.).

O filme nos lembra que começar um negócio nunca é fácil, mas fazer o que você acredita é sempre a escolha certa. No final, ele está mais feliz e mais bem sucedido do que nunca.





8. Wall Street (1987)

Nessa visão envolvente dos bastidores do mundo empresarial em 1980, um jovem e ambicioso corretor (Sheen) é atraído pelo mundo ilegal e altamente lucrativo da espionagem empresarial ao ser seduzido pelo poder, status e magia financeira da lenda de wall Street, Gordon Gekko (Douglas). Mas ele logo descobre que a riqueza adquirida da noite para o dia tem um preço muito alto. Daryl Hannah e Martin Sheen co-estrelam essa história de impressionante visão moral sobre o sonho americano que deu errado.

Wall Street tem uma forte mensagem moral: a riqueza adquirida da noite para o dia tem um preço muito alto e que a ganância vem quase sempre no caminho do verdadeiro sucesso.





9. Gandhi (1982)

GANDHI não foi um monarca de nações, nem tinha dons científicos. Apesar de pequeno, este homem modesto fez o que nenhum outro homem conseguiu antes. Ele liderou um país inteiro à liberdade – ele deu esperança a seu povo. A história de GANDHI, o homem do século é contada neste filme emocionante e inesquecível. Depois de consumir 20 anos para ser concluída, esta obra-prima ganhou 9 Oscar em 1983, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. Com primorosos detalhes, a vida de GANDHI seus princípios e ideais explodem nas telas em cenas impressionantes, como o terrível massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram 15 mil homens, mulheres e crianças desarmados e a dramática marcha até o mar na qual GHANDHI liderou milhares de seus conterrâneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e não era apenas uma mercadoria britânica.

Um filme onde pode-se tirar grandes lições de liderança.





10. Citizen Kane (1941) – Cidadão Kane

Um filme que está entre os melhores da história.

A ascensão de um mito da imprensa americana, de garoto pobre no interior a magnata de um império dos meios de comunicação.Associa a solidão e o sucesso profissional.
Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst.